Todos os estabelecimentos da cidade foram vistoriados. Em doze deles, havia combustíveis comprados depois da redução autorizada pelo Governo Federal. Desses, cinco não haviam modificado os valores nas bombas e foram orientados a fazê-lo imediatamente.
Devido à redução dos preços dos combustíveis anunciada pelo Governo Federal no último dia 16, passando a vigorar no dia seguinte, 17 de maio, o PROCON de Guarapuava fiscalizou estabelecimentos no município na quinta-feira (18) e na sexta-feira (19). O intuito da verificação era constatar se as empresas estavam repassando os novos valores ao consumidor.
“Durante dois dias, verificamos todos os postos da cidade para constatar se aqueles que compraram combustíveis com os novos valores, estavam repassando os descontos ao consumidor. Doze estabelecimentos fiscalizados haviam adquirido combustíveis depois do dia 17 de maio. Cinco deles, no entanto, não haviam mudado os preços nas bombas. Imediatamente, esses locais foram orientados a fazer o repasse, sob pena de serem autuados pela infração. Vale destacar que os demais postos vistoriados, tinham combustíveis no estoque que foram comprados antes da redução dos preços. Por isso, nesses locais, não houve alteração dos valores nas bombas. No entanto, depois das novas compras, o repasse da redução será obrigatório”, detalhou a coordenadora do PROCON no município, Luana Esteche.
SOBRE O ANÚNCIO
No último dia 16 de maio, a Petrobras anunciou a redução em R$ 0,44 por litro do preço médio do diesel para as distribuidoras, que passou de R$ 3,46 para R$ 3,02. Já o preço médio da gasolina sofreu redução em R$ 0,40 por litro, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78 (valores pagos pelas distribuidoras).
Conforme destacou a estatal em nota, o valor cobrado ao consumidor final nos postos é afetado por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.
GÁS DE COZINHA
No mesmo dia, a Petrobras anunciou também uma redução de 21,3% no preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP).
A partir de 17 de maio, a empresa passou a vender o botijão de 13 quilos de GLP às distribuidoras por um valor, em média, R$ 8,97 inferior ao que estava sendo praticado. Se as distribuidoras repassarem a economia integralmente ao consumidor final, o botijão poderá chegar às residências pelo preço médio de R$ 99,87.
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