[Fechar]

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Vem aí grandiosa festa na Comunidade do Passa Quatro








 


Indústria de suco de laranja investe R$ 20 milhões em nova unidade no Paraná


O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta sexta-feira (23), em Paranavaí, no Noroeste, da inauguração da primeira unidade da Cutrale no Estado, empresa que atua no ramo de laranjas in natura e suco. Trata-se de um novo centro de recepção da fruta, com investimento de R$ 20 milhões. A região Noroeste é a maior produtora de laranjas do Paraná.

Ratinho Junior destacou que a produção da fruta é mais rentável do que outras culturas, e a chegada da empresa é um incentivo a mais para os citricultores. “A Cutrale é uma das maiores do setor de laranja do mundo. Uma empresa brasileira que nós temos muito orgulho e que agora planta a sua semente no Paraná, em especial na região de Paranavaí, que já é consolidada na citricultura, com mais de 50 anos como uma grande produtora de laranja de qualidade”, afirmou o governador.

“Tendo aqui um centro de seleção de frutas, isso ajuda a consolidar essa vocação do nosso Estado. Passa a ser também mais um incentivo para o agricultor, como uma opção de cultivo para ele no dia a dia”, complementou. “A Cutrale produz 50% do suco de laranja do Brasil para exportação e escolheu Paranavaí como mais uma opção da sua casa. É mais uma opção para o agricultor”.

Segundo o diretor-executivo da Cutrale, Ricardo Franzini Krauss, a escolha do Paraná foi estratégica, um movimento planejado há, pelo menos, oito anos. “Nós tivemos muito apoio do Estado. É um município que já tem a citricultura no sangue e o Paraná tem na sua essência essa capacidade de produção”, ressaltou. “São importantes produtores, eficientes, e nós estamos vindo exatamente para ajudá-los a serem ainda mais eficientes, oferecendo mais um ponto de opção de entrega de frutos”.

Com base em São Paulo, estado que tem sofrido com o greening, a empresa tem buscado alternativas e viu no Paraná a oportunidade de manter a qualidade de seus produtos. “Essa doença é um problema do mundo. Regiões como os Estados Unidos, México e até mesmo o Brasil estão tendo dificuldade, mas o Paraná tem conseguido trabalhar nessa questão, de forma integrada com a iniciativa privada, o que tem sido muito importante para a citricultura na região”, explicou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Natalino Avance de Souza.

O Estado conta com uma rede robusta de cuidado para erradicar a doença nas plantações, por meio do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), em especial com o trabalho dos técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

OPERAÇÃO – No Centro de Recepção de Paranavaí, as laranjas são coletadas diretamente dos produtores rurais antes de serem processadas na indústria. O processo inclui a recepção, classificação e armazenamento das frutas. O BIN, nome dado a estrutura de armazenagem, tem capacidade para até 15 mil caixas de laranjas com 40 quilos cada.

O produtor chega na unidade, descarrega e, na mesma hora, outro caminhão já faz o carregamento, que será enviado para a fábrica da empresa em São Paulo. Com isso, o produtor não precisa se preocupar com frete, o que barateia os custos.

No início das operações, a Cutrale está com um turno, com 16 funcionários diretos, fora os indiretos, envolvidos com o transporte. A expectativa é que, com a consolidação das operações, sejam quatro turnos, triplicando o número de empregados.

LARANJA – A citricultura é o ramo mais representativo na fruticultura paranaense. Dados preliminares do Valor Bruto de Produção (VBP) de 2023 apontam que os principais citros – laranjas, tangerinas e limões – foram cultivados em 29,3 mil hectares no Estado. A laranja é o destaque, com 20,8 mil hectares.

Os citros tiveram produção de 860,6 mil toneladas, sendo 731,5 mil toneladas de laranjas. Em rendimento monetário, a fruta foi responsável por R$ 751,8 milhões em todo o Paraná.

Paranavaí figura como a principal produtora de laranjas do Estado, com 184 mil toneladas no ano passado, pouco mais de 25% da produção estadual, com um ganho de R$ 189,1 milhões, em uma área de 4,6 mil hectares.

Os dados consolidados de 2022 também confirmam a liderança na produção. Dos 399 municípios paranaenses, 268 registraram a produção da fruta. A cidade do Noroeste foi a que mais produziu no Estado, com 126 mil toneladas e um VBP de R$ 116,1 milhões, bem acima do segundo colocado, Alto Paraná, na mesma região, que produziu 90 mil toneladas com ganho de R$ 83,7 milhões. Das 10 cidades que mais produzem a fruta, seis estão na região. As outras quatro estão ao lado, no Norte.

EMPRESA – Fundada em 1967, a Cutrale é uma das principais empresas do ramo da laranja no País. Com unidades em oito cidades, Paranavaí é o primeiro escritório de citrus fora de São Paulo, sede de suas operações. A Cutrale atua na produção da fruta "in natura", suco de laranja e produtos decorrentes da extração do suco, como farelo de polpa e óleos essenciais. Em 2012, diversificou seus negócios e passou a comercializar soja.

Cerca de 98% da produção de suco de laranja é destinada para exportação, com mercado em mais de 90 países da América do Norte, Europa e Ásia, tendo entre seus principais clientes fabricantes de sucos prontos, refrigerantes e grandes redes de super e hipermercados.

PRESENÇAS – Participaram do evento de inauguração os secretários estaduais da Fazenda, Norberto Ortigara, do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza, e do Turismo, Marcio Nunes; os diretores-presidentes da Invest Paraná, Eduardo Bekin, e do Instituto Água e Terra, José Luiz Scroccaro; e o deputado federal Tião Medeiros.



Anvisa proíbe comercialização de balas Dori por suspeita de salmonella

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a proibição da venda de alguns lotes de sete produtos da marca Dori por suspeita de contaminação de salmonella.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União dessa terça-feira (20).

Alguns dos produtos são: lotes da bala hortelã recheada, bala bolete tutti frutti, bala hortelã mint, bala morango recheada, dori regaliz tijolo, bala lua cheia chantilly e bala yorgurt 100 morango.

Em um comunicado, a empresa Dori disse que vai iniciar o recolhimento voluntário dos produtos, fabricados em sua unidade de Rolândia (PR), no período de 21 de junho a 10 de julho de 2024.

“A Dori Alimentos informa que iniciará o recolhimento voluntário dos seguintes produtos, distribuídos em âmbito nacional, fabricados em sua unidade fabril de Rolândia/PR, no período compreendido entre 21/06/24 e 10/07/24”, informou.

“Os pontos de venda e estabelecimentos varejistas foram orientados a interromper imediatamente a venda desses produtos, e o processo de descontaminação, limpeza e higienização da planta fabril afetada já foi concluído”.

Segundo a empresa, todos os outros produtos da Dori, incluindo produtos como os acima de outros lotes e datas de validade, são considerados seguros para consumo.

A empresa pede ainda que os clientes não consumam os produtos e entrem em contato com o serviço de atendimento ao cliente da Dori Alimentos pelo telefone 0800 707 4077, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. Esclarecimentos de dúvidas sobre o recolhimento também podem ser feitos pelo email sac@dori.com.br.

Texto e foto: reprodução/Cultura, com edição NH Notícias

Avião monomotor faz pouso forçado em área rural do Paraná


Um avião monomotor fez um pouso forçado na área rural de Ribeirão Claro, no norte pioneiro do Paraná, após falha mecânica. O caso aconteceu na tarde de quinta-feira (22).

À Polícia Militar (PM-PR) de Jacarezinho, o piloto informou saiu de Americana (SP) com destino a Guaíra, no oeste do Paraná, onde reside.

Durante o trajeto, disse que houve falha mecânica na aeronave. Após o pouso, o piloto saiu do local, mas pouco tempo depois foi encontrado pelas autoridades.

Ele teve escoriações no pé e na mão, recebeu atendimento médico e passa bem.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi informada sobre o fato.

Jovem pesca Pintado de quase dois metros no rio Ivaí


Se não fossem as fotos, muitos poderiam achar que o episódio vivido pelo jovem Vitor Hugo da Silva, de 22 anos, era "história de pescador". Na semana passada, o guia de pesca fisgou um peixe Pintado de 1,70 m no Rio Ivaí, em São Carlos do Ivaí, no noroeste de Paraná.

"Ele é um peixe difícil de capturar. Quando a gente pega, a gente fica naquela emoção. E eles são muito fortes. Não dá para perceber, mas são uns 40 minutos de briga. Então a gente já esperava que o bicho seria grande, mas não daquele jeito", brinca.

Nas imagens, é possível ver o espanto e a alegria de Silva e os amigos, que comemoraram não só o tamanho do peixe, mas a vitória depois de tanto tempo lutando com ele.

"É uma pescaria bem difícil. Enrosca bastante, a gente perde umas iscas e as iscas são caras... Mas, a hora que pega um troféu desse, vale à pena. É o sonho de todo pescador", comemora.

Filho de peixe 🐟

Natural de São Carlos do Ivaí, Silva conta que entrou no mundo da pesca ainda criança, acompanhando o pai. O amor pela atividade foi tão grande que resolveu transformá-la em trabalho.

"Pesco desde os cinco anos de idade com meu pai. Só que era um vício e eu transformei o hobby em profissão já vão fazer dois anos", conta.

Os anos pescando no rio Ivaí fizeram com que Silva adquirisse conhecimento e experiência, algo que contribuiu para que ele começasse a pescar peixes tão grandes.

Ele lembra de quando fisgou o primeiro, há 5 anos:

"Foi uma piapara. É um peixe de menor porte, ela chega a 55 cm, 60 cm. A que fisguei tinha 75cm. Foi depois disso aí que começou tudo", afirma.

A capacidade de Silva em pescar peixes grandes impressiona. Ele afirma que o Pintado de 1,70m não foi o único que fisgou naquela semana. O guia de pesca diz já ter pescado todos os tipos de peixe existentes no rio Ivaí.

"Este ano eu já peguei vários. Só nessa semana foram quatro. Sábado a gente pegou dois, de 1,60m e 1,63 m. Esse grandão de 1,70 m foi na quinta-feira, sexta a gente pegou outro, de 1,50 m", diz.

Rio Ivaí

Questionado sobre o motivo de fisgar tantos peixes grandes, Silva afirma que o rio tem papel fundamental.

"Nosso rio é considerado como berçário dos outros rios. Os outros peixes grandes sobem para poder reproduzir, para depois voltar para o rio Paraná.

Segundo a bióloga Maria Lizama, além disso, a presença de peixes tão grandes na região pode indicar que a qualidade da água esteja boa.

"Os peixes, de uma forma geral, são animais que têm maior sensibilidade, justamente por que eles respiram pelas brânquias e elas têm contato direto com o ambiente, com a água. Se são ambientes muito poluídos, normalmente esse animal tende a sair dessa região e ir para uma região onde ele possa respirar melhor", explica.

A bióloga avalia que, pelo vídeo, é possível notar que a pesca foi realizada em uma região de corredeira, o que contribui para a presença de peixes maiores.

"Normalmente, em região de corredeira, o que acontece... você tem maior oxigenação da água. Regiões abaixo da corredeira ou na corredeira, elas têm um fluxo de água maior. Isso possibilita o revolvimento da água, facilitando o processo de oxigenação", conta.

Pesca esportiva 🎣

De acordo com a bióloga Maria Lizama, o Pintado é um peixe de grande porte, podendo alcançar até 2 metros de comprimento. Porém, eles não conseguem chegar a esse tamanho hoje em dia, pois são pescados antes de crescer.

"Décadas atrás a gente encontrava peixes grandes. Hoje em dia você não tem mais isso. As populações de grandes peixes estão sendo reduzidas, eles não conseguem chegar a tamanhos grandes", explica.

Silva é pescador esportivo e diz defender a conscientização de que os pescadores soltem os peixes que capturam.

"Um peixe desse demora para chegar nesse nível de porte dele e é um peixe que reproduz muitos alevinos na temporada da Piracema. Tinha muito predador desses peixes, por que era uma pesca liberada. Só que, como entrou em extinção, tem muito dele. Só que têm poucas pessoas que se conscientizam sobre essa pesca esportiva", afirma. Veja mais em G1 PR — Maringá



Publicidade