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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Colheita da mandioca avança e qualidade do produto melhora no Paraná


O avanço da colheita e a melhora na qualidade e nos preços da mandioca são destaques do Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 6 a 12 de maio, divulgado nesta quinta-feira (12) pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

A colheita da mandioca foi favorecida pelas boas condições climáticas das últimas semanas e já chegou a cerca de 26% dos 130 mil hectares plantados. Esta área representa uma redução de 2% em relação à safra passada, e a produção, estimada em 2,8 milhões de toneladas, será 7% menor. De acordo com o Deral, a principal causa da queda na produção é a estiagem ao longo de 2021 no Paraná, que atingiu todas as regiões produtoras da raiz.

Diante deste quadro, a demanda industrial continua fortalecida, porém a oferta de matéria-prima ainda não atende plenamente à capacidade instalada. A qualidade das lavouras colhidas vem melhorando nas últimas semanas e o teor de amido está aumentando. Com isso, e mediante os excelentes preços praticados, os produtores apresentaram mais interesse pela comercialização. Mesmo assim, devido aos efeitos da estiagem, ainda existe uma defasagem entre a oferta de matéria-prima e a capacidade industrial instalada em torno de 40%.

Os produtores paranaenses receberam na última semana, em média, R$ 763,00 por tonelada de mandioca posta na indústria. Esse valor representa um aumento de 5% em relação ao período anterior. A fécula, no atacado, foi comercializada a R$ 114,00 a saca de 25 kg, aumento de 3,4%. E a farinha vendida por R$ 156,00 a saca de 50kg, com redução de 1% em relação à semana anterior.

Já comparativamente ao mesmo período do ano passado, o preço recebido pelo produtor de mandioca subiu em 63%, a fécula teve um aumento de 65% e a farinha registrou crescimento de 63%.


FRUTICULTURA – O Boletim também traz informações sobre a produção de tangerina. Em 2020, o Brasil colheu 1 milhão de toneladas em 55,5 mil hectares, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado de São Paulo, principal fornecedor da fruta para o País, contribuiu com 32,9% do volume.

O Paraná ocupa o 3º lugar no ranqueamento da produção de tangerinas do Brasil e o município de Cerro Azul, no Vale do Ribeira, é o principal em oferta nacional da fruta, respondendo por 9,6% da produção e 10% do VBP nacional.

Em 2020, no Estado, foram contabilizadas uma área de 7,2 mil hectares e colheita de 118,0 mil toneladas de tangerinas. Estes números esboçam um retorno do replantio de novos pomares a partir de 2018, pois entre 2011 e 2017 ocorreu uma redução de 31,2% na área e 37,4% nos volumes colhidos no Estado.

MILHO E SOJA – O relatório de Plantio e Colheita desta semana divulgado pelo Deral apontou uma piora das condições gerais de lavoura de milho da safra 2021/22 se comparada à semana imediatamente anterior. Mas, segundo o Deral, a mudança nas condições de lavoura, neste momento, não deve trazer impactos significativos na produção final, que continua estimada acima de 16 milhões de toneladas.

Com relação à soja, a comercialização segue lenta após a finalização da colheita. Entretanto, os preços apresentaram uma tendência de queda nos últimos dias. Possivelmente, isso é reflexo de uma demanda externa menor e do avanço da colheita no restante da América do Sul.

Diante da baixa comercialização, há expectativa de falta de espaço nos armazéns, devido ao início da colheita da segunda safra de milho, que deve acontecer no final do mês. Isso pode criar um cenário de maior oferta no curto prazo.

TRIGO E BATATA – As cotações internacionais de trigo têm mostrado grande volatilidade. Operam atualmente em um patamar bastante superior ao de fevereiro. Entre o final daquele mês e meados de abril, a alta foi restringida pela valorização do Real, porém, novamente a moeda nacional passou a enfraquecer recentemente, encarecendo as importações.

Com isso, as farinhas tiveram aumento de 9% em abril no mercado atacadista. O saco de farinha especial (50kg) passou a custar R$ 155,87 ante a média de R$ 142,37 em março, provavelmente fruto dos aumentos no custo de aquisição de trigo em grão importado. O produtor paranaense também começa a verificar um incremento nos preços internamente, pois a cotação de balcão chegou nesta quarta (11/05) em R$ 97,36 a saca, aumento de 9% ante a média de R$ 89,28 em 24/02, dia da invasão Russa.

Com relação à batata, com a entressafra, o preço tem aumentado nos últimos meses. Em março a batata comum era comercializada a R$ 4,89/kg. No mês de abril o preço médio do kg estava R$ 6,81, um aumento de 40%. Esses preços devem baixar a partir de junho, quando se encerra a colheita.

AVICULTURA DE POSTURA – O Paraná, no 1º trimestre de 2022, aparece como o 3º maior exportador nacional de ovos e ovoprodutos, segundo o Agrostat Brasil/MAPA, atrás do Mato Grosso e Minas Gerais. Ocorreu alta, comparativamente ao mesmo período do ano passado, tanto em volume, com 1.593 toneladas (aumento de 4,3%), como em faturamento, que foi de US$ 6,952 milhões (5,3%).

O Brasil ainda exporta poucos ovos e ovoprodutos, já que a maioria da produção (mais de 98%) visa o mercado interno, com consumo in natura, indústria alimentícia, consumo institucional - merenda escolar e restaurantes/lanchonetes /foodservice.

CARNES – O boletim também traz informações sobre suinocultura e ovinocultura. No Paraná, segundo o Censo Agropecuário de 2017, há em torno de 115 mil propriedades com alguma atividade de suinocultura. Do total, o Deral estima que em torno de 20 mil desses produtores realizam algum tipo de comercialização. Hoje a atividade é consolidada no Estado e está concentrada na região Oeste. O maior produtor de suínos é Toledo, seguido pelos municípios vizinhos de Marechal Cândido Rondon e Santa Helena. Estas três cidades detêm aproximadamente 28% da produção total do Paraná.

Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, o consumo médio de carne no Brasil é de 400g por habitante por ano. Quando comparado ao consumo de carne de frango (44kg/hab/ano), bovina (35kg/hab/ano) e suína (15kg/hab/ano), fica evidente que o brasileiro não tem o hábito de consumir a proteína.

Essa preferência por outras proteínas animais afeta a renda dos produtores, que desde o início da pandemia de Covid-19 vêm sofrendo com as cotações do ovino vivo. Em janeiro de 2020, segundo o Cepea, a cotação do ovino vivo no Paraná foi de R$ 8,75/kg, enquanto em abril de 2022 foi de R$ 10,40. Isso representa um aumento de 19%, enquanto o boi gordo iniciou 2020 cotado a R$ 184,00 e fechou o mês de abril do corrente ano a R$ 308,00, segundo o Deral, ou um aumento de 67%.

Secretaria da Saúde confirma mais 3.198 casos e 14 óbitos pela Covid-19 no Paraná


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quinta-feira (12) mais 3.198 casos e 14 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.470.632 casos e 42.939 óbitos pela doença.

Os casos são de maio (2.856), abril (36), março (21), fevereiro (153) e janeiro (69) de 2022; novembro (1), setembro (6), agosto (40), julho (5), junho (3), maio (2), abril (1), março (1) e janeiro (2) de 2021; e novembro (1) e agosto (1) de 2020.

Os óbitos são de maio (5), abril (1), março (1), fevereiro (4) e janeiro (1) de 2022; outubro (1) e maio (1) de 2021.

INTERNADOS – 140 pacientes com diagnóstico confirmado ou suspeito de Covid-19 estão internados, todos em leitos SUS (55 em UTIs e 85 em leitos clínicos/enfermaria).

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de 14 pacientes. São nove mulheres e cinco homens com idades entre 23 e 94 anos. Os óbitos ocorreram entre 2 de maio de 2021 e 9 de maio de 2022.

Dois pacientes que morreram residiam em Maringá e os demais em Umuarama, São Miguel do Iguaçu, Santo Antônio da Platina, Rio Branco do Sul, Ponta Grossa, Piraquara, Mandaguari, Londrina, Curitiba, Cascavel, Braganey e Araucária.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 10.955 casos de não residentes no Estado – 233 pessoas morreram.

Confira o informe completo AQUI.

Veja AQUI os ajustes e relatório de exclusões.

Faleceu Valdemar Kloster


Faleceu na madrugada desta quinta-feira (12), Valdemar Kloster, aos 60 anos.

Seu corpo está sendo velado no Salão Cristo Rei, em Boa Ventura de São Roque.

O sepultamento será em horário a ser designado.



Turvo está celebrando 40 anos da sua emancipação nesta quinta-feira (12)


Conheça um pouco mais sobre a história do município:

Turvo, antigamente era uma região interiorana da cidade de Guarapuava, povoada por indígenas, quilombolas e imigrantes portugueses e espanhóis. Conforme os anos se passaram, a região foi crescendo e se desenvolvendo, acolhendo famílias oriundas de municípios da região.

De acordo com historiadores, o desbravador Antônio Leonel Ferreira, da cidade paulista de São Pedro Turvo, adentrou nos sertões de Pitanga em 1887, percorrendo a região com um grupo de desbravadores, enquanto davam denominação às localidades de Boa Ventura, Tigre, Rio Bonito e Rio Turvo, este em homenagem a sua terra natal. A localidade do município, nasceu às margens do Rio Turvo, mais tarde conhecido como Turvo, e se tornou o nome da cidade.

A população turvense sempre teve muita esperança e fé, e em 1924 surgiram as primeiras reuniões dos membros da Igreja Presbiteriana do Brasil, a primeira instalação religiosa que se tem registro. Logo após, surgiu a Igreja Católica N.S. Aparecida e a Igreja Católica Ucraniana N.S. do Perpétuo Socorro.

A emancipação política de Turvo aconteceu através da Lei Estadual nº 7.576, de 12 de maio de 1982, por meio da assinatura do governador da época Ney Aminthas de Barros Braga, que desmembrou o território de Guarapuava.

Desenvolvimento:

A agricultura e pecuária sempre estiveram presentes e foram fundamentais para o desenvolvimento e crescimento econômico do município, os principais ramos de atividades eram o setor madeireiro, extração de erva-mate e a bovinocultura de corte. Os tropeiros foram o principal meio de transporte para a mercadoria que era produzida e comercializada para as cidades da região.

Com o passar dos anos, outras atividades tiveram visibilidade na produção agrícola, como a bovinocultura de leite, a produção de grãos (soja), e a horticultura, que se destacou dentro da agricultura familiar. A erva-mate continua com um papel de destaque dentro do quadro agrícola de Turvo.

Hoje, a agricultura do município possui um olhar para o momento atual e a visão para o futuro, promovendo a inovação nos setores da bovinocultura de leite, com a introdução de um sistema eletrônico de gestão para os produtores do leite 10+ e também pesquisas relacionadas ao desenvolvimento e fortalecimento da cadeia da erva-mate.

Riquezas culturais e belezas naturais:

Turvo, é considerada a Capital dos Pinheirais pela Lei nº 20.525/2021. Possui destinos que oferecem paz e tranquilidade, com natureza exuberante e preservada, com matas, rios, cachoeiras, ar puro, fauna e flora.

O município também é rico em diversidade cultural, possuindo em seu território duas aldeias indígenas dos povos Guarani e Kaingang, a comunidade quilombola Campina dos Morenos, povos faxinalenses, tropeiros e descendentes de portugueses e espanhóis.

A preservação dos costumes e da cultura turvense estão presentes na Capital dos Pinheirais e anualmente acontece a tradicional Olimpíada Rural, que surgiu com objetivo de valorizar o homem do campo oriundos da agricultura familiar e fortalecer o espírito de associativismo entre os agricultores e as comunidades.

O município continua crescendo:

Nos últimos 05 anos, Turvo ultrapassou a marca de 50 milhões de reais de investimentos em saúde, educação, infraestrutura urbana e infraestrutura de transportes.

Em convênios estaduais foram 25.355.860,74 milhões de reais investidos, contemplando várias obras como:

- Rede de Esgoto e a Rede de Tratamento de Esgoto, que antes não haviam no município;
- Recape Asfáltico da Av. Nossa Senhora Aparecida, Av. Moacir Júlio Silvestri (trecho entre a Rua Dr. João Ferreira Neves a Rua Benedito Lisboa de Souza) e a Pavimentação Asfáltica da Av. 12 de Maio, trecho norte;
- Reformas na UBS Iracy de Campos, UBS Faxinal da Boa Vista, UBS Cachoeira dos Turcos, UBS Cachoeira dos Mendes e reformas no Terminal Rodoviário e nas Escolas do Campo;
- Ambulâncias com UTI móvel e ônibus da saúde;
- Equipamentos Rodoviários e Máquinas Agrícolas (Trator, Distribuidor de Calcário, Semeadora, Rolo Compactador e Trator);
- E recuperação da Rodovia João Maria de Jesus.
Em convênios federais foram 19.239.526,94 milhões de reais investidos em obras de:

- Pavimentações Asfálticas da Rua Ernesto Rickli e Expedicionários, Walter Brugg, Eucalina Nunes, Av. 12 de Maio (Vila Jaime), Rua Araucária e Paraná;
- Aquisição de Máquinas, Insumos e Equipamentos agrícolas como: Retroescavadeira, tratores, carretas agrícolas, seladora, colhedora de forragens;
- Construção de muros de contenção de encostas no Campo Municipal e na UBS Iracy de Campos;
- Academia da saúde e mais de R$ 6 milhões em investimentos na área de saúde por meio de recursos PAB e MAC;
- No tão sonhado Parque Ambiental e muito mais!
Além das contrapartidas dos convênios federais e estaduais, a prefeitura realizou diversas obras com recursos próprios, algumas delas são:

- A construção da UBS Jardim Filadélfia;
- Reforma da Escola Elias Abrahão;
- Realização de Pavimentações Poliédricas das Ruas e Pavimentação Asfáltica;
- Em obras de PMF em diversos locais na sede;
- Além dos equipamentos utilizados para PMF e outros serviços que contribuíram para a execução de obras.

Terra acolhedora:

Turvo é palco de gente guerreira, batalhadora, de gente que sonha, almeja e corre atrás. É um município que colhe fruto do passado, e continua plantando para o futuro. Acolhe quem chega de braços abertos, e segue sendo morada para quem sempre esteve presente. E assim, como os próprios se intitulam: Turvo é o melhor lugar para se viver.

Veja mais no vídeo:

Fonte: Prefeitura de Turvo

Indígena é encontrada morta com marcas de violência, em Manoel Ribas


No dia 12 maio, por volta das 00h40min, a equipe policial foi acionada pelo Hospital Municipal de Manoel Ribas, informando que um cacique da Aldeia Indígena do Ivaí caminhando por um careiro encontrou uma indígena com sinais de violência e violência sexual e que já estava morta. 

Diante dos fatos a equipe repassou o fato a Policia Civil de Manoel Ribas para acionar os demais órgãos e deslocou juntamente com o SAMU até o local, sendo verificado que a mulher tinha ferimentos pelo corpo e já estava morta, possivelmente a algumas horas. 

A equipe retornou a cidade para utilizar de sinal telefônico pelo local encontrar-se com um número muito grande de indígenas. A equipe deslocou novamente ao local por volta das 03h30min juntamente com a equipe da Policia Civil, equipe do IML e Criminalística, sendo repassado o fato para os procedimentos cabíveis aos demais órgãos.
 A equipe realizou patrulhamento para localizar suspeitos, porém sem êxito.

Fonte: PM
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