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quinta-feira, 28 de abril de 2022

Produção de milho no Paraná deve alcançar recorde de 16 milhões de toneladas


O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, fechou abril com estimativa de pequeno aumento na produção de milho da segunda safra 2021/22, reforçando a previsão de que os produtores colherão uma safra recorde do cereal no Estado. Em relação ao mês anterior, a projeção subiu de pouco mais de 15,9 milhões de toneladas para 16 milhões de toneladas (0,53%). Isso se deve, sobretudo, à reavaliação de área plantada em 30 dias – de cerca de 2,6 milhões de hectares para 2,7 milhões hectares (0,30%).

A Previsão Subjetiva de Safra (PSS), apresentada nesta quinta-feira (28) pelos técnicos do Deral, aponta também que a produção de soja deve ficar em torno de 11,8 milhões de toneladas. Ainda que a observação a campo demonstre um pequeno aumento em relação ao projetado em março (11,5 milhões de toneladas), o resultado confirma perda superior a 9 milhões de toneladas diante da previsão inicial, devido às condições climáticas adversas em períodos fundamentais no desenvolvimento dos grãos.

No geral, a estimativa da safra paranaense 2021/22 é de pouco mais de 36,6 milhões de toneladas, com variação positiva de cerca de 10% em relação aos 33,3 milhões de toneladas do ciclo anterior, que foi bastante afetado pela estiagem e geadas. “O relatório não apresenta grandes surpresas”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Há confirmação das perdas já anunciadas em relação à safra primavera/verão, que deve ter pouco mais de 15,1 milhões de toneladas de grãos, enquanto a de cereais de verão/outono está estimada em volume pouco superior a 16 milhões. “Vai recompor a oferta tanto no Paraná quanto no Brasil, ajudando a dar uma apaziguada nos custos de produção das proteínas animais”, afirmou Ortigara.

GRANIZO – O secretário também falou sobre as ocorrências climáticas da última semana na região Oeste do Paraná. Segundo ele, os relatos ainda são iniciais e os números devem ser depurados nos próximos dias. “Estima-se que foram perdidos, por granizo, mais de 22 mil hectares de milho, dos quais 9 mil só em Maripá, uma perda por baixo de 130 mil toneladas ou mais de milho que não serão colhidos”, disse.

O volume representa cerca de 5% da safra da regional de Toledo, boa produtora de milho. Em relação ao Estado, significa algo em torno de 0,85% da produção. “Perda sempre é perda e lastimamos porque era uma safra para tentar refazer a vida depois do prejuízo grandioso com a perda de soja na safra primavera/verão, mas no contexto geral teremos uma produção agrícola sem grandes traumas”, ponderou Ortigara.

Para o chefe do Departamento de Economia Rural, Marcelo Garrido, a estimativa mostra uma tendência que já era verificada desde o início do ano: a consolidação das perdas nas safras afetadas sobretudo pela estiagem e uma aposta dos produtores nas culturas de milho e soja. “É importante observar que, apesar dos problemas enfrentados recentemente, sobretudo climáticos, o produtor não desistiu de semear a terra, ainda que mude um pouco o foco de sua atividade principal”, afirmou. “A previsão é de uma grande safra”.

MILHO E SOJA – De acordo com o analista de milho do Deral, Edmar Gervásio, se confirmadas as previsões apontadas pelo relatório mensal, o Paraná terá recorde de produção e também de área para a segunda safra da cultura do milho. O levantamento mostra que as condições boas são percebidas em 96% da área e somente 4% são consideradas medianas. As 16 milhões de toneladas previstas devem chegar ao mercado a partir de maio. “Deve trazer um abastecimento geral para o Estado”, afirmou o técnico.

No caso da primeira safra, a colheita já atingiu 96% da área, com produção estimada em 2,9 milhões de toneladas. A estimativa de boa produção na segunda safra (no Brasil a previsão é de 88 milhões de toneladas) e a valorização do Real frente ao Dólar já provocaram uma queda de 14% no preço do milho recebido pelo produtor em relação a março. Na semana passada, a cotação da saca de 60 quilos estava em torno de R$ 71,00.

Gervásio também comentou sobre a confirmação da perda de 9 milhões de toneladas de soja, cultura bastante prejudicada pelas condições climáticas no ano passado e início deste. O rendimento por hectare foi bastante prejudicado, caindo de 3.549 quilos para 2.094. A colheita está quase toda encerrada, restando aproximadamente 2% da área estimada de 5,6 milhões de hectares para ser colhida.

A estimativa é que, a preços de hoje, o prejuízo em relação à movimentação de recursos tenha superado R$ 25 bilhões. A saca de 60 quilos paga ao produtor está cotada próximo a R$ 170,00. É uma queda de 10% se comparada com a cotação média de março, mas representa aumento de 7% em relação ao que era pago em abril de 2021.

FEIJÃO – Em relação à primeira safra de feijão, a quebra de 30% foi sacramentada, o que se deve às condições de plantio no ano passado, bastante afetado pela seca. Durante o desenvolvimento, o clima também não contribuiu, em razão dos ventos gelados e chuviscos, seguida de seca a partir de dezembro. Da previsão de 276 mil toneladas caiu para 195 mil. Já foram comercializados 92%.

Para a segunda safra, que teve o início da colheita na última semana, as previsões continuam otimistas. Houve aumento de área plantada, chegando a 301 mil hectares. O levantamento feito pelos técnicos do Deral indica produção de 605 mil toneladas. Até agora as condições climáticas favorecem a cultura. “Se isso se confirmar, será a maior safra de feijão no Paraná e podemos, sozinhos, abastecer o Brasil todo em torno de dois meses e meio a três meses”, disse o economista Methodio Groxko.

TRIGO – A PSS de abril mantém a expectativa de que sejam plantados 1,17 milhão de hectares de trigo no Estado, com possibilidade de se colher 3,9 milhões de toneladas, 20% a mais que em 2021. O plantio já iniciou e até agora 3% estão semeados. “Até o momento, as condições de campo foram ideais para a cultura e a umidade disponível no solo deve garantir a continuidade dos trabalhos no início de maio”, salientou o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Segundo Godinho, os produtores vivem este ano uma situação diferente da experimentada neste mesmo período em 2021. Naquele ano, as chuvas adequadas para germinação do trigo ocorreram apenas na metade de maio. Com isso, a expectativa agora é que no encerramento do próximo mês o Estado esteja com meio milhão de hectares semeados. “Isto pode possibilitar um melhor escalonamento da safra atual, diminuindo a concentração do plantio e, consequentemente, minimizando o risco do produtor”, disse

CAFÉ – A nova safra de café já teve a colheita iniciada no Norte Pioneiro, que é a principal região produtora, com tendência a se intensificar em outras regiões a partir de maio. No campo, 32% da produção estão em maturação para colheita, enquanto 68%, em formação de grãos. Segundo o economista Paulo Sérgio Franzini, a estimativa para a safra é de redução de 15% na área, 23% na produtividade e de 35% na produção comparativamente com o ano passado.

Franzini justificou as reduções com base na estiagem prolongada e nos preços baixos entre 2018 e 2020, o que levou a menor investimento. “Mas o problema maior tem sido o custo de produção, que está muito alto”, afirmou. “Os insumos estão muito caros e essa é mais uma ameaça à cultura”, disse.

BATATA – A colheita da batata já começou no Paraná. A região de Guarapuava (Centro-Sul), que tradicionalmente inicia o plantio antes, já tem 75% da área colhida. No Estado, a média de colheita está em 30%, mas na a região de Curitiba, que é uma das grandes produtoras do tubérculo, ainda não começou. “Tivemos boas chuvas e a expectativa é que se tenha safra cheia”, disse o agrônomo do Deral Rogério Nogueira.

A entressafra do produto tem contribuído para aumento do preço no varejo. De março a abril, o percentual de acréscimo chegou a 40%, passando de R$ 5,05 a média do quilo da batata lisa ao consumidor para R$ 7,05. A expectativa é que o valor comece a retroceder a partir de junho quando a safra que começou a ser colhida chegar às prateleiras dos supermercados.

MANDIOCA – O Deral estima que a mandioca, plantada em 131,4 mil hectares, terá produção reduzida na atual safra, com colheita de 2,8 milhões de toneladas, volume bem menor que os 3 milhões de toneladas do ciclo 2020/21, que já tinha sido mais baixa que o anterior, quando se colheu 3,4 milhões de toneladas. “Vai faltar mandioca para as indústrias”, previu o economista Methodio Groxko. Com isso, as fecularias paranaenses devem buscar produto em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

BOLETIM SEMANAL – Nesta quinta-feira, o Deral também divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 22 a 28 de abril. Além de discorrer sobre as principais culturas a campo nesta safra, ele trata da pecuária de corte, salientando a manutenção da trajetória de queda no preço da arroba bovina paga ao produtor. O documento também registra levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre o crescimento em 31,1% em faturamento nas exportações brasileiras de carne de frango no primeiro trimestre de 2022, enquanto o volume teve acréscimo de 9,7%.

É nesta sexta o Dia S do Supremamais Supermercado de Turvo

 




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Homem é encontrado morto no interior de Turvo


Nesta quinta-feira (28), a equipe policial se deslocou até a Localidade de Faxinal de Baixo, onde em conversa com uma senhora, ela relatou que encontrou seu filho sem vida. Joãozinho Tracz, de 35 anos, ele estava com depressão e cometeu suicídio.

A equipe da saúde foi chamada e constatou o óbito.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Guarapuava.

O corpo será liberado para o velório nesta sexta-feira.

O velório será no salão da Igreja Ucraniana do Faxinal da Boa Vista.



Turvo registra mais 07 casos de Covid-19

 


Sicredi participa do South Summit Brazil

Instituição financeira cooperativa é uma das parceiras do evento voltado à inovação que acontece pela primeira vez na América Latina entre os dias 4 e 6 de maio, em Porto Alegre/RS

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 5,5 milhões de associados e presença em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, é um dos parceiros de inovação do South Summit Brazil, que acontece entre os dias 4 e 6 de maio, em Porto Alegre/RS. A instituição busca ampliar o seu relacionamento com o ecossistema de startups.

O South Summit é um evento voltado para as tendências do ecossistema de inovação e tem como objetivo ser um hub de referência em empreendedorismo, inovação aberta e oportunidades de negócios. A atividade será realizada pela primeira vez fora da Europa, onde já acontece desde 2012.

No dia 4 de maio, às 15h25, Alexandre Englert Barbosa, tesoureiro do Banco Cooperativo Sicredi fará a palestra “O caminho para o uso de Green Bonds”, onde abordará a de emissão de títulos verdes e o trabalho do Sicredi relacionado ao tema, além do passo a passo na área da estruturação deste tipo de operação.

Já no dia 6 de maio, às 9h30, o Sicredi será destaque no painel “Inovação na Agritech”, que irá contar com o superintendente de Agronegócios do Sicredi, Luis Henrique Veit, falando sobre estratégia de inovação aberta para o agro. O painel também terá a presença de José Augusto Tomé, CEO da AgTech Garage, maior hub de inovação no agro da América Latina, que avaliará a perspectiva do ecossistema de inovação no agro e de Frederico Apollo Brito, CEO da Elysios Agricultura Inteligente, que fecha o painel abordando a visão de uma Agritech e as dificuldades e oportunidades de conexões com as corporações. A mediação do debate será de William Eduardo Neuhaus, assessor regional de Agronegócios da Sicredi Serrana RS/ES.

A participação do Sicredi se encerra com a presença do diretor presidente do Banco Cooperativo Sicredi, João Tavares, apresentando as práticas da instituição no bate-papo “Inovação e sustentabilidade no cooperativismo”, também na manhã do dia 6, a partir das 10h20.

Para saber mais sobre o evento, acesse:

Tradição em inovar

O Sicredi é pioneiro no cooperativismo de crédito no Brasil e atua a partir da associação voluntária de pessoas em torno de um objetivo comum. Comprometida com a tradição em inovar, a instituição financeira cooperativa fomenta a transformação digital do sistema financeiro e busca constantemente criar oportunidades de conexão entre associados e as tendências tecnológicas. Atualmente as principais iniciativas de inovação da instituição envolvem o programa de conexão com startups “Inovar Juntos”, ativo desde 2018 e a presença no AgTech Garage, em Piracicaba/SP, onde apoia o fomento das inovações voltadas ao público agro, iniciativas que juntas já mobilizaram mais de 450 startups, além da parceria com o Instituto Caldeira, em Porto Alegre/RS e as inciativas locais realizadas pelas cooperativas em suas regiões de atuação.

Cobras, tartarugas e um lagarto são apreendidos e encaminhados a CAFS, em Guarapuava


Policiais ambientais do Paraná prestaram apoio nesta quinta-feira (28) para a Delegacia da Polícia Federal de Guarapuava e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na região central do Estado, em uma grande apreensão de animais exóticos. Foram encontrados 49 filhotes de cobras da espécie Píton Ball, 20 tartarugas do Charco e um lagarto Rufensis em numa mala no bagageiro de um ônibus que fazia a linha de Buenos Aires-Rio de Janeiro.

Eles estavam sendo transportados sem autorização do órgão ambiental competente. O responsável pelos animais foi autuado administrativamente em R$ 16 mil por introduzir no País animal exótico sem licença ambiental.

Os animais foram encaminhados ao Centro de Atendimento à Fauna Silvestre (CAFS) de Guarapuava, instalação da Universidade Estadual Centro Oeste (Unicentro). O local é fruto de parceria entre o Instituto Água e Terra (IAT) e a Unicentro, em que os animais silvestres são atendidos e encaminhados, com autorização do IAT, para a destinação adequada.

No caso de animais nativos, a destinação adequada é o retorno ao habitat natural, caso estejam aptos. Para animais exóticos, a destinação adequada é cativeiro regularizado junto ao órgão ambiental.

ANIMAIS EXÓTICOS – O Paraná possui uma lista de todos os animais considerados exóticos e com restrições de criação e comércio. A lista foi publicada oficialmente em 2015, pela Portaria IAP nº 246. Quem possui os animais listados na Portaria, sem a devida documentação, está agindo de maneira ilegal e deve solicitar a entrega voluntária ao IAT.

O objetivo da entrega voluntária é ficar livre de uma ação penal. Caso contrário, o tutor de um animal exótico, com criação e comércio proibidos pela normativa, pode sofrer punições cabíveis relacionadas ao Crime Ambiental (Lei nº 9605/98 e Decreto nº 3179/99).

De acordo com a legislação, introduzir espécie animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente, é crime passível de penalização com detenção de três meses a um ano, e multa. A normativa descreve, ainda, que o ato de disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas, é passível de reclusão de um a quatro anos, e multa.

“Entre os prejuízos de retirar uma espécie de seu ecossistema natural e introduzi-la em outro ecossistema, está o potencial de se transportar doenças e parasitos. Isso, além de afetar as espécies nativas, pode também prejudicar os seres humanos”, destaca o biólogo do IAT, Mauro de Brito.

DICAS – A fim de evitar a criação de animais exóticos, muitas vezes por falta de conhecimento, o órgão ambiental do Estado orienta o cidadão a nunca comprar sem saber da procedência. Também é importante denunciar à Polícia Ambiental ou ao IAT a existência de comércios ilegais ou suspeitos de fauna.




Fonte: AEN

Hospitais regionais de Ivaiporã, Guarapuava e Telêmaco Borba terão novo perfil assistencial


A Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Funeas) vai assumir, a partir de 1º de maio, a gestão dos Hospitais Regionais de Guarapuava, Ivaiporã e Telêmaco Borba, entregues à população em 2020. A integração das unidades à gestão estadual tem como finalidade ampliar os serviços para a população, dando continuidade ao processo de descentralização da saúde, com aproveitamento da estrutura permanente organizada nos hospitais para o combate da pandemia. Até então eles eram destinados exclusivamente para o atendimento a pacientes com Covid-19.

Com a pandemia, essas unidades, que estavam em diferentes estágios de obras, tiveram sua construção acelerada e foram finalizadas. A orientação do governador Carlos Massa Ratinho Junior foi pela construção de estruturas físicas definitivas, e não hospitais de campanha, para ampliar o acesso à saúde no combate da Covid-19.

Agora, com cenário mais ameno, elas assumirão sua finalidade original, sob a gestão da Funeas, que expandirá ainda mais os esforços para levar os serviços para perto das pessoas. Os hospitais também atendem regiões que estavam desassistidas de serviços próximos de saúde diante do tamanho da população, como o Centro-Sul, o Vale do Ivaí e os Campos Gerais.

Dentre as propostas apresentadas pela Funeas para a Secretaria, destaca-se a adequação destas unidades para um novo direcionamento assistencial, considerando o avanço da imunização no Paraná e a possibilidade de remanejamento de setores exclusivos para o tratamento da Covid-19, como ocorre em outros hospitais privados, universitários ou filantrópicos.

"Vamos assumir a gestão no dia 1º de maio. Essa incorporação já estava no planejamento e segue um fluxo natural. Agora, esses hospitais passam a atender de maneira mais completa essas três importantes regiões do Paraná, sem descuidar do planejamento de atendimento da pandemia", disse o secretário de Saúde, César Neves.

“Estamos realizando avaliações das estruturas e contratações para atender as necessidades, estabelecer as novas adequações e implementá-las gradualmente a partir do próximo mês. Além disso, também já concluímos sessões de credenciamento para a contratação de profissionais da área médica e assistencial para suprir as novas demandas e possibilitar a continuidade dos serviços”, disse o diretor-presidente da Funeas, Marcello Machado.

GUARAPUAVA – Situado na 5ª Regional de Saúde, o Hospital Regional de Guarapuava iniciou os atendimentos como hospital de campanha no dia 22 de julho de 2020, atendendo exclusivamente pacientes confirmados ou suspeitos de Covid-19. Em 2020 a unidade realizou 515 atendimentos, passando para mais de 3 mil em 2021. Neste ano, até março, registra pouco mais de 200 atendimentos.

O investimento para custeio no hospital, neste período, ultrapassou R$ 66,9 milhões. Para a obra, o Governo do Estado já destinou mais de R$ 105,8 milhões, além de R$ 30,9 milhões em equipamentos.

A unidade manterá, inicialmente, 20 leitos em enfermaria clínica e 10 leitos em UTI adulto, totalizando 30 leitos para atender a demanda da região – para Covid-19 e outras necessidades clínicas. O investimento mensal estimado pela Funeas é de mais de R$ 2,8 milhões.

O perfil assistencial do hospital será ampliado futuramente para o atendimento cirúrgico, ortopedia e trauma. Dentre os objetivos estipulados para a transição de gestão estão o credenciamento de equipe assistencial e médicos, além da aquisição de insumos, remanejamento de equipamentos e mobiliários de outras unidades e contratação de outros serviços, como esterilização, nutrição, hemodiálise e laboratório.

IVAIPORÃ – O Hospital Regional de Ivaiporã abriu as portas no dia 1º de junho de 2020 como hospital exclusivo para atendimento Covid-19. No primeiro ano da pandemia no Paraná, a unidade registrou 374 atendimentos. Foram 1.177 em 2021 e 168 até março deste ano.

O valor de custeio da unidade já passa de R$ 50,5 milhões neste período. O valor da obra foi de R$ 34,3 milhões, além da estimativa de R$ 27 milhões em equipamentos.

Agora, o hospital manterá 20 leitos de enfermaria clínica e outros 10 de UTI Adulto. O perfil assistencial será preparado para o atendimento futuro de cirurgias eletivas. A estimativa de custeio da Funeas é de R$ 2,7 milhões. Os objetivos estipulados seguem o modelo dos outros hospitais regionais, com credenciamento de equipe assistencial e médicos, contratação de outros serviços, aquisição de insumos, imobiliários e equipamentos.

TELÊMACO BORBA – Inserido na 21ª Regional de Saúde, o Hospital de Telêmaco Borba também iniciou os atendimentos em 1º de junho de 2020. Foi aberto ao público após mais de dez anos de espera. No primeiro ano de atendimento, a unidade registrou 484 atendimentos; no segundo, 917; e até março de 2022, 131. Neste período, o custeio passou de R$ 36,6 milhões. O valor da obra desta alcançou R$ 30 milhões.

A unidade inicialmente manterá atendimentos clínicos para Covid-19, mas será preparada a unidade materno-infantil. A oferta de 20 leitos de enfermaria clínica será mantida. O custeio mensal pela Funeas deve ser de R$ 3,7 milhões. O hospital também receberá mudanças na infraestrutura em geral, com contratação de outros serviços, mobiliário e equipamentos, além de credenciamento de equipe assistencial e médica.

FUNEAS – Com as novas unidades, a Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná passará a gerenciar, no total, 14 unidades, sendo 12 hospitais e duas instituições de educação e pesquisa. São eles: Hospital Regional de Guaraqueçaba, Hospital Regional do Litoral (Paranaguá), Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná (Piraquara), Hospital Infantil Waldemar Monastier (Campo Largo), Hospital Regional do Sudoeste (Francisco Beltrão), Hospital Regional do Norte Pioneiro (Santo Antônio da Platina), Hospital Zona Norte de Londrina, Hospital Zona Sul de Londrina, Hospital Regional de Telêmaco Borba, Hospital Adauto Botelho (Pinhais), Hospital Regional de Guarapuava, Hospital Regional de Ivaiporã, Escola de Saúde Pública do Paraná (Curitiba) e CPPI – Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (Piraquara).

Caixa paga Auxílio Brasil a beneficiários com NIS final 9


A Caixa Econômica Federal paga hoje (28) a parcela de abril do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9. O valor mínimo do benefício é R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões foram incluídas.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 9. O benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Neste mês, o benefício corresponde a R$ 51.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano. Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas ou acadêmicas.

Podem receber o benefício famílias com renda per capita até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.

A Agência Brasil elaborou guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão critérios para integrar o programa social e detalhamento dos nove tipos diferentes de benefícios.

Fonte: Agência Brasil 
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