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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Famílias de Guarapuava recebem doações feitas em troca de mudas frutíferas


Famílias que estão passando por dificuldades em Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná, receberam nesta quinta-feira (15) as peças doadas em ação solidária realizada pelo Instituto Água e Terra (IAT). O escritório regional do órgão distribuiu 1.500 mudas de árvores frutíferas nativas – pitanga, cereja, araçá, jabuticaba ou aroeira-pimenta – a pessoas que entregaram 2.888 peças, entre cobertores (55), calçados (314) e roupas e acessórios (181).

As doações foram encaminhadas para a campanha Aquece Paraná 2021, realizada pela Superintendência Geral de Ação Solidária do Governo do Estado, e distribuídas com apoio da Defesa Civil.

De acordo com o gerente regional interino do IAT de Guarapuava, Lucas Rauen Dalla Vecchia, foram três pontos de coleta na cidade. “Esse evento também contou com a parceria do Sindicato Rural de Guarapuava e da Araupel como ponto de arrecadação das doações” disse.

Além de ajudar famílias em situação de vulnerabilidade, a ação busca a educação ambiental da população, incentivando o plantio de mudas nativas.

VIVEIROS – As mudas frutíferas distribuídas nas ações solidárias do IAT são dos 21 viveiros do órgão no Estado. O diretor-presidente do instituo, Everton Souza, destaca que existe um processo amplo de produção das mudas para que atinjam a maturidade.

“Quanto melhor essa muda estiver preparada para ser recebida pelo solo, maior são as chances de ela vingar e chegar à maturidade para dar frutos. Assim, servem de alimentos para a fauna do Estado”, disse.


Mulher é agredida e abandonada em buraco com cerca de 3 metros de profundidade


Uma mulher foi encontrada com várias marcas de agressão pelo corpo dentro de um buraco com cerca de 3 metros de profundidade em Londrina, no norte do Paraná, na tarde desta quinta-feira (15).

Os bombeiros retiraram a mulher, que tem 32 anos, do local. Ela estava com ferimentos na cabeça, rosto, barriga, pernas e com as duas mãos quebradas, de acordo com informações da Guarda Municipal, .

A mulher foi localizada após uma denúncia anônima ser feita na sede operacional da Guarda Municipal. Os agentes foram até uma construção abandonada na Rua Chile.

O denunciante disse que a mulher foi agredida a noite inteira e abandonada no buraco. Ainda segundo ele, os agressores voltariam na noite desta quinta-feira (15) para matá-la.

"O terreno é grande e fizemos uma varredura, procuramos tudo quanto foi tampa. A mulher estava nesse buraco que foi aberto para passar um tubulação de água ou esgoto. O buraco foi fechado com uma tampa de cimento e por cima foram colocados galhos, pedaços de pau e entulhos de construção para não chamar a atenção", contou o guarda municipal Gnecco.

Quase 12 horas no buraco

A vítima contou aos guardas que estava passando pela região e sentiu uma pancada forte na cabeça. Quando retomou os sentidos, estava sendo agredida com tijoladas e pauladas.

O guarda informou que a mulher foi deixada no local às 3h da manhã e só foi localizada por eles por volta das 14h50. Segundo o agente Gnecco, ela estava ferida e desidratada.

Ela foi levada ao hospital Santa Casa de Londrina após ser socorrida. A instituição informou que a vítima sofreu politraumatismo e está consciente. O estado de saúde é considerado regular.

Turvo registra mais 02 casos de Covid-19

 


Preço de carne ovina não acompanha alta de outras espécies no 1º semestre, aponta boletim


Os preços de carne ovina no mercado varejista paranaense não acompanharam a tendência de alta de outras espécies, e alguns cortes tiveram até redução no primeiro semestre deste ano. Essa análise é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária da semana de 9 a 15 de julho. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná.

As carnes bovinas apresentaram acréscimo no preço praticado no mercado varejista paranaense durante o primeiro semestre. Levantamento feito pelo Deral mostra que, entre janeiro e junho, o peito registrou o maior percentual, com alta de 21,6%, seguido da paleta, com 16,2%. Entre os menores reajustes estão a alcatra, que aumentou 7,6%, e o acém, com 8,6%.

Para os cortes ovinos essa tendência foi inversa. No mesmo período avaliado, a costela teve redução de 2,2% no preço, o pernil apresentou queda de 0,9% e a paleta, aumento de apenas 0,1%. As reduções foram registradas ainda que os custos de produção tenham apresentado acréscimo. Um exemplo é o preço da saca de milho de 60 quilos, que teve elevação em 8,7%.

As cotações dos animais vivos para reprodução também não acompanharam a tendência de outras espécies. Dados do Deral mostram que, em maio de 2020, uma matriz ovina de corte era comercializada a R$ 600,00. Um ano depois, o aumento foi de 8,3%, passando a R$ 650,00. No mesmo período comparativo, uma novilha de corte para reprodução valorizou-se em 71%, passando, em média, de R$ 2.026,30 para R$ 3.464,58.

Algumas razões podem explicar a defasagem de cotações entre os preços ovinos e de outros animais. Uma delas é o comércio informal, com as compras realizadas diretamente nas propriedades. Também contribui para isso a importação de grandes volumes, especialmente do Uruguai, o que ocasiona concorrência desleal com o produto interno e de qualidade superior.

Mas, de acordo com a análise do Deral, também há pouca organização entre os elos da cadeia de produção ovina nacional, acompanhada da falta de valorização do animal para o produtor. Ainda pode ser colocado como um entrave para melhoria dos preços o emprego reduzido de tecnologias de produção e gestão nas propriedades.

FEIJÃO E GOIABA – O boletim registra, ainda, o plantio da terceira safra de feijão no Paraná. A área para este ciclo é próxima a 1.615 hectares com produção estimada de 1.985 toneladas. Cerca de 60% já está semeada, com quase a totalidade na fase de floração.

Também há referência à exportação brasileira de goiaba, 18ª fruta na pauta comercial brasileira em 2020. Foram enviadas 238 toneladas para o Exterior. O estado de São Paulo é o principal exportador, com 88% dos volumes. O Paraná tem pouca presença, com 596 quilos vendidos para outros países em 2020.

PISCICULTURA E AVICULTURA – O documento diz que as exportações de carne de peixe, por parte do Paraná, ainda que os volumes tenham sido pequenos neste primeiro semestre, representaram alta de 201% em relação ao mesmo período de 2020. De 249 toneladas elevou-se para 751 toneladas. A carne de tilápia é a mais ofertada internacionalmente.

Em relação à avicultura, o boletim registra os dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) de que foram exportadas 397,4 mil toneladas de carne de frango em junho, volume 16,2% superior ao mesmo mês do ano passado. O Paraná, principal produtor e exportador nacional, embarcou 143,2 mil toneladas.

OUTROS PRODUTOS – O documento analisa, ainda, o estágio de colheita da segunda safra da batata. Também trata da cultura da mandioca, que teve os trabalhos de plantio e colheita dificultados nos últimos dias em razão do não registro de chuvas, que reduziu a umidade no solo.

O boletim registra as projeções de órgãos como Conab, IBGE e Departamento de Agricultura dos Estados Unidos em relação às culturas de soja e trigo. Sobre o milho, a análise discorre sobre as exportações paranaenses no primeiro semestre, que alcançaram 405 mil toneladas, alta de 22,1% comparado ao mesmo período de 2020.



Governo do Estado aumenta estrutura de atendimento de saúde a travestis e transexuais



O Governo do Estado está ampliando a estrutura de atendimento de saúde a travestis e transexuais, o que aumentará a capacidade atual em 50%. O Centro de Pesquisa e Atendimento a Travestis e Transexuais (CPATT) será integrado às dependências do Hospital de Infectologia e Retaguarda Clínica Oswaldo Cruz (HIRC), e, com isso, dará uma atenção mais qualificada e permanente a esse público.

O serviço, localizado em Curitiba, é vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e um dos dez habilitados pelo Ministério da Saúde de Atenção Especializada no Processo Transexualizador na modalidade ambulatorial no Brasil.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, visitou as obras do novo espaço nesta semana. “Este atendimento é muito importante e abrange diversas pessoas que merecem todo nosso respeito. Por isso, estamos ampliando a estrutura para possibilitar o aumento de pelo menos 50% no serviço prestado e, dessa forma, reduzir a fila de espera, garantindo o acesso à saúde e qualidade na assistência prestada”, afirmou.

REFORMA – O prédio que será utilizado como a nova unidade do CPATT está passando por uma adequação e modernização de espaço, considerando as normas vigentes de Vigilância Sanitária.

A obra é executada em conjunto com a equipe do Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT), que integra o HIRC, com o custo somente do material utilizado. Inicialmente, o investimento do Governo do Estado nesta reestruturação de espaço é de aproximadamente R$ 300 mil. A expectativa é de que a obra seja finalizada em até três meses.

“Estamos trabalhando junto com o Hospital do Trabalhador para transferir este serviço a este local, para que com essas novas instalações possamos reforçar a equipe e o atendimento. Vamos continuar trabalhando em prol da saúde de todos os paranaenses”, disse Beto Preto.

ATENDIMENTO – Inaugurado em dezembro de 2013, o CPATT já atendeu cerca de 850 usuários, provenientes de diversos municípios do Estado, sendo 54% mulheres trans e 46% homens trans. Destes, aproximadamente 400 permanecem como usuários ativos e em efetivo acompanhamento multiprofissional.

A porta de entrada para o serviço oferecido pelo Governo do Estado é a unidade de saúde. O trabalho oferece assistência diagnóstica e terapêutica às pessoas com indicação para a realização do processo transexualizador, que inclui o bem-estar psicossocial e clínico de travestis e transexuais durante sua vivência e/ou adequação à sua identidade de gênero.

HORMONIOTERAPIA – O fornecimento de hormonioterapia é realizado na farmácia do HIRC, para usuários que fazem acompanhamento multiprofissional no CPATT. Só em 2020, foram disponibilizados 79.152 medicamentos que auxiliam neste processo, além da realização de 10.414 exames laboratoriais contratualizados pela Sesa.

INTERIOR – Para as pessoas de outras regiões do Estado que são encaminhadas ao CPATT é ofertado o serviço de Tratamento Fora do Domicilio (TFD). Trata-se de um instrumento legal que visa garantir, pelo SUS, o tratamento de média e alta complexidades nas condições de saúde não tratáveis no município de origem.




Polícia Civil mira organização criminosa envolvida em fraudes de licitações de prefeituras


A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (15) em operação contra uma organização criminosa que utilizava empresas de fachada responsáveis por fraudes em processos licitatórios. A ação acontece em 19 cidades do Estado.

A operação tem o objetivo de cumprir 58 mandados de busca e apreensão. Entre os investigados, há servidores públicos e agentes políticos.

Mais de 120 policiais participam da ação que ocorre simultaneamente nos municípios de Alto Piquiri, Goioerê, Juranda, Anahy, Braganey, Campo Bonito, Cascavel, Quatro Pontes, São José das Palmeiras, Ouro Verde, São Pedro do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Santa Lúcia, Capitão Leônidas Marques, Capanema, Realeza, Catanduvas, Três Barras do Paraná e Rio Bonito do Iguaçu.

CRIMES – Após investigações de alta complexidade, a PCPR constatou que o grupo criminoso seria responsável por criar empresas de fachada com funcionários laranjas e a participação de servidores públicos. Eles seriam responsáveis por fraudar processos licitatórios e causar prejuízos aos cofres públicos.

As investigações tiveram início em março de 2019 com intuito de apurar as irregularidades na aquisição de peças de reposição de máquinas pesadas, que compõem a frota de veículos da Prefeitura de Missal.

Posteriormente, foi apurado que os crimes estavam ocorrendo em outros municípios da região Oeste. Durante as diligências, a PCPR constatou que havia o recebimento de peças como sendo novas, o superfaturamento de preços e o pagamento de peças que não eram entregues ou utilizadas.

Há indícios de fraudes e acertos indevidos em licitações de 2017, 2018 e 2019. Os suspeitos são investigados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, além de organização criminosa.

FASE 1 – Essa é a segunda fase da operação. Na primeira, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão. Na ocasião, a PCPR apreendeu diversos documentos que auxiliaram no andamento das investigações, como bilhetes de controle manual quanto ao pagamento de propina a diversos servidores e agentes públicos que mantinham contratos de venda de peças ou serviços para máquinas pesadas.

Fonte: AEN


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