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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Com protagonismo da erva-mate, Paraná é destaque nacional na produção florestal


O Paraná está entre os principais produtores florestais do País, com destaque para vários produtos madeireiros e do extrativismo vegetal. O Estado fica atrás apenas de Minas Gerais no valor de produção de florestas plantadas, que somou R$ 5,1 bilhões em 2023, e tem o terceiro maior valor de produção na extração vegetal, chegando a R$ 624,3 milhões no ano passado, atrás do Pará e do Mato Grosso.

Os dados são da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2023, divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Estado lidera a produção nacional de lenha da silvicultura, com 13,8 milhões de metros cúbicos cortados no ano passado, um quarto do volume de todo o País. É ainda o maior produtor de madeira em tora para outras finalidades, responsável por 38,1% da produção nacional. O segmento cresceu 9,2%, alcançando 22,9 milhões de metros cúbicos, e o valor da produção subiu 19,1%, chegando a R$ 2,8 bilhões em termos nominais.

Além disso, é o terceiro estado na extração de madeira em tora para papel e celulose, com o valor de produção, de R$ 1,3 bilhão, sendo superado apenas por São Paulo e Mato Grosso do Sul. Já a produção de carvão vegetal atingiu um valor de R$ 99 milhões e outros produtos florestais somaram R$ 9,3 milhões em valor de produção.

General Carneiro, no Sul paranaense, lidera o ranking dos municípios no valor de produção nacional da silvicultura, chegando à soma de R$ 577,7 milhões em 2023. O montante, porém, teve uma redução de 8,4% em relação ao ano anterior, reflexo na queda de 17,2% na produção de madeira em tora para outras finalidades e de 3,4% na madeira em tora para papel e celulose. Houve, porém, um avanço significativo na produção de carvão vegetal, que cresceu 275% em quantidade e 348,1% no valor da produção.

Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, também figura no top 10 nacional entre os principais produtores de florestas plantadas, com valor de produção de R$ 305,3 milhões em 2023, o décimo maior do País.

ERVA-MATE E PINHÃO – Dois símbolos paranaenses ganham destaque nacional, considerando os produtos de extração vegetal. O Estado é, com folga, o principal produtor nacional de erva-mate que, por sua vez, só perde para o açaí entre os produtos não madeireiros com maior valor de produção no Brasil, somando R$ 589,6 milhões em todo o País. Foram 425,8 mil toneladas de erva-mate extraídas no ano passado.

O Paraná detém 87% desse volume e concentra os 10 municípios com maior produção de erva-mate do País, liderados por São Mateus do Sul. O município do Centro-Sul do Estado produziu 65 mil toneladas em 2023, somando R$ 130,7 milhões em valor de produção. Esse montante chegou a R$ 513,9 milhões em todo o Estado.

Já o pinhão atingiu R$ 26,8 milhões em valor de produção no Paraná, 43,3% da produção nacional, que chegou a R$ 61,9 milhões. Além disso, entre os produtos de extração vegetal, o Paraná também somou R$ 540,7 milhões em valor de produção do açaí, R$ 309 mil em produtos aromáticos, medicinais, tóxicos e corantes, R$ 109 mil na extração de hevea (látex líquido) e R$ 1,7 milhão de nó de pinho.

NO BRASIL – Segundo o IBGE, o valor da produção florestal atingiu recorde de R$ 37,9 bilhões em 2023 no Brasil, com alta de 11,2% e produção em 4.924 municípios. A silvicultura respondeu por 83,6% desse valor, chegando a R$ 31,7 bilhões no ano passado, 13,6% a mais que em 2022. Já a extração vegetal se manteve estável em relação ao ano anterior, com valor de produção de R$ 6,2 bilhões.

Em 2023, houve acréscimo de 2,5% nas áreas de florestas plantadas no país, ou mais 238 mil hectares. A área total da silvicultura é de 9,7 milhões de hectares, dos quais, 7,6 milhões são de eucalipto, usado predominantemente na indústria de papel e celulose. Juntos, eucalipto e pinus foram responsáveis pela cobertura de 96,3% das áreas de silvicultura para fins comerciais no país.

Chuvas favorecem plantio e produção estimada de soja é de 22,4 milhões de toneladas


A Projeção Subjetiva de Safra (PSS) divulgada pelo Deral nesta quinta-feira (26) mostra que o clima dos últimos dias foi favorável para o plantio das culturas de verão, como a soja e o milho. Por outro lado, o documento refina os dados das perdas na safra de trigo 2023/2024, em decorrência da seca e das geadas.

Cerca de 10% dos 5,8 milhões de hectares de soja previstos para a safra 2024/2025 já foram semeados. Essa área é recorde no Estado. A produção esperada é de 22,4 milhões de toneladas, que se confirmada será 21% maior que a safra anterior, que foi de 18,5 milhões. “Os produtores tiveram um avanço significativo no plantio em um curto espaço de tempo”, diz Edmar Gervásio, analista do Deral.

A primeira safra de milho 2024/25 segue dentro da normalidade e o plantio deve ser finalizado nos próximos 15 dias. A previsão neste momento é de que sejam produzidas 2,6 milhões de toneladas em uma área de 257,3 mil hectares.

O relatório deste mês também atualiza a situação do trigo do Paraná, que registrou perda de 32% sobre a projeção de produção, que era de 3,8 milhões de toneladas. Atualmente, espera-se uma produção de 2,6 milhões de toneladas. Segundo o Deral, as perdas financeiras relativas ao cereal superam R$ 1 bilhão, mas podem ser amenizadas pelos contratos de seguro.

SOJA – Os técnicos do Deral avaliam que, na próxima semana, a colheita da soja pode avançar ainda mais, beneficiada pelo clima favorável. No Sul do Estado, onde se concentra a maior parte da produção de soja, espera-se que sejam plantados 1,67 milhão de hectares nesta safra, 28,7% do total da área paranaense destinada ao grão. A segunda principal região é o Norte, com 1,48 milhão de hectares ou 25,4%.

MILHO – O plantio da primeira safra de milho 2024/25 chegou a 60% dos 257 mil hectares esperados para esta safra e, assim como a soja, deve finalizar nos próximos 15 dias, se as condições climáticas forem favoráveis. As duas principais regiões produtoras, Ponta Grossa e Guarapuava, têm o plantio concluído em 85% e 70% da área, respectivamente. Os preços estão estáveis e acima do custo de produção.

A produção estimada no Paraná, em condições normais, é de 2,6 milhões de toneladas, 3% superior à registrada na safra passada, de 2,5 toneladas. “Até o momento, temos a expectativa de uma boa safra”, avalia Gervásio.

FEIJÃO – A área de feijão 2024/25 foi reavaliada no relatório de setembro. A estimativa inicial era de que fossem plantados 131 mil hectares na primeira safra. Agora, os técnicos estimam uma área de 138 mil. “Esse aumento está relacionado aos preços do feijão preto. Atualmente as cotações estão superiores a R$ 300,00 a saca, praticamente 30% a mais do que no ano passado, que foi de R$ 225,00”, explica o agrônomo do Deral Carlos Hugo Godinho.

De acordo com ele, as chuvas das últimas semanas ajudaram a restabelecer uma boa condição hídrica principalmente na região Sul do Paraná. Porém, como o ciclo está no início, é necessário que o clima permaneça favorável para que uma safra cheia, hoje estimada em 266,8 mil toneladas, se confirme.

CEREAIS DE INVERNO – Com a colheita se aproximando da metade da área de trigo semeada no Paraná, a estimativa de produção foi atualizada. Os novos dados projetam que o volume colhido totalize 2,58 milhões de toneladas em uma área de 1,15 milhão de hectares.

“As perdas médias no Estado são calculadas em 32% e são decorrentes especialmente da seca severa que atingiu o Paraná ao longo do inverno, mas também de geadas. Em termos de volume, são 1,2 milhão de toneladas a menos que os potenciais 3,8 milhões estimados inicialmente”, acrescenta o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

A cevada também apresentou perdas devido aos mesmos problemas, mas menores. A produção está projetada em 291 mil toneladas, valor 14% inferior ao potencial de 340 mil que poderia ser obtido nos 77,8 mil hectares dedicados à cultura. Já as aveias devem registrar perdas de 26%. Porém, a característica da cultura no Estado, com a possibilidade de colheita em áreas alternativas, pode fazer com que esses números sejam reavaliados.

MANDIOCA – Para a cultura da mandioca, estima-se um crescimento de 4% na área, de 139,6 mil hectares no ciclo 2023/24 para 145,3 mil hectares na atual safra. Com isso, a produção também deve subir 8% e chegar a 3,8 mil toneladas, contra 3,5 mil toneladas colhidas anteriormente. Apesar da seca, há boas produtividades, devido à grande resiliência da cultura.

BOLETIM AGROPECUÁRIO – O Deral também divulgou nesta quinta-feira o Boletim de Conjuntura Agropecuária, que, além das culturas de grãos, apresenta análises dos preços do leite pago aos produtores; sobre o rebanho suíno e detalhes do Valor Bruto da Produção das flores no Paraná.

Candidatos a prefeito de Turvo participam de reunião na ACET



Os quatro candidatos a prefeito de Turvo participaram de uma reunião realizada na sede da Associação Comercial e Empresarial (ACET) para apresentar suas propostas de ações para o setor produtivo.

Na noite de ontem (25/09), a Diretoria Executiva da ACET recebeu em sua sede os quatro candidatos à prefeitura nas eleições municipais de 2024, conduzindo conversas individualizadas para conhecer as ações propostas em seus planos de governo.

O presidente Felipe apresentou os quatro setores representados pela Associação e falou sobre as ações já desenvolvidas em parceria com o poder público.

A reunião foi muito produtiva, e a ACET agradece aos candidatos por terem aceitado o convite.











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Sicredi é destaque na Melhores e Maiores da Exame e no Valor 1000

Instituição financeira cooperativa ocupa 1º lugar na categoria "Cooperativas" e 10º lugar na categoria "Bancos" da Melhores e Maiores 2024 da Exame; também conquista o 7º lugar na categoria "100 Maiores Bancos" no Valor 1000, do Valor Econômico

O Sicredi, instituição financeira cooperativa presente em todo país e com mais de 8 milhões de associados, foi reconhecido em dois dos principais rankings de economia e negócios do Brasil - “Maiores e Melhores 2024” da Revista Exame e “Valor 1000”, anuário organizado pelo Jornal Valor Econômico. Ambos são referências nacionais na avaliação das principais empresas de capital aberto ou com dados públicos, segundo critérios pré-definidos por institutos de pesquisa.

“Essas premiações valorizam o esforço empreendedor e a sustentabilidade das companhias para o crescimento do país. No caso do Sicredi, reforçam nossa solidez e reputação frente ao mercado, como reconhecimento pelo nosso compromisso com o associado e o desenvolvimento das regiões”, destaca o diretor executivo de Sustentabilidade, Administração e Finanças, Alexandre Barbosa.

Na premiação da 51ª edição da Melhores e Maiores 2024, o Sicredi foi a empresa campeã na categoria “Cooperativas”, ao ocupar o primeiro lugar no Ranking, e o 32º lugar na categoria “Maiores”, em ranking com as 1000 maiores empresas do país, considerando todos os setores. A instituição financeira também ocupa - por meio do Banco Cooperativo Sicredi, uma das estruturas do Sistema -, o 10º lugar na categoria “Bancos”, ranking que engloba 105 participantes.

Com metodologia desenvolvida pela Exame, em parceria com o Ibmec, uma das mais conceituadas escolas de negócios do país, o ranking Melhores e Maiores analisa não somente os indicadores financeiros e contábeis, como também a diversidade na gestão, boas práticas ambientais e de governança. A premiação engloba as maiores empresas em 16 setores, incluindo as categorias de bancos e cooperativas.

Já no ranking do Valor 1000, anuário do Jornal Valor Econômico, o Sicredi conquistou o sétimo lugar na categoria “100 Maiores Bancos”. Além disso, também se destacou em outras 9 categorias do guia, que considera o balanço combinado do Sistema. Entre os destaques, ocupou a 6ª colocação entre os 20 maiores em Operações de Crédito e em Depósitos Totais, e o 7º lugar entre os 20 maiores em Receita de Intermediação, melhor Resultado Operacional sem Equivalência Patrimonial e os mais Rentáveis sobre o Patrimônio Médio, entre os grandes.

Realizada em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e a Serasa Experian, a 24ª edição do Valor 1000 analisa 27 setores não financeiros da economia brasileira, as 1000 maiores empresas do país, as 50 maiores por região e oferece um panorama completo do setor financeiro, que inclui a classificação dos 100 maiores.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 8 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.700 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.

Site do Sicredi: Clique aqui

 

Comerciante registra boletim de ocorrência por Difamação em Boa Ventura de São Roque


DIFAMAÇÃO - No dia 25 de setembro, às 19h43min, compareceu no Destacamento da Polícia Militar de Boa Ventura de São Roque uma mulher de 56 anos, que relatou ser proprietária de um comércio. 

Ela informou que, no último final de semana, dia 18 de setembro, foi responsável pela confecção do bolo de aniversário da cidade de Boa Ventura.

Após a festa, recebeu mensagens em um grupo de WhatsApp criticando o bolo, afirmando que estava mal feito, com gosto de cigarro e cheiro de ovos, além de mencionar que não possuía as dimensões corretas conforme contratado.

Segundo a solicitante, esses comentários difamatórios estão lhe causando prejuízos, pois ela tem perdido clientes em seu comércio. 

As mensagens foram enviadas por uma mulher de 46 anos, um homem de 45 anos e outro homem de 54 anos. 

A equipe policial orientou a solicitante e registrou o boletim de ocorrência.
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