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quarta-feira, 16 de julho de 2025

Unicentro abre processo seletivo para professores colaboradores; salários chegam a R$ 10,6 mil


A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) abriu nesta quarta-feira (16) o processo seletivo para a contratação de professores colaboradores. O edital nº 117/2025 oferta 42 vagas distribuídas entre os câmpus de Guarapuava e Irati. Os salários variam de acordo com a titulação e podem chegar a R$ 10.687,27.

Os candidatos têm até o dia 31 de julho para se inscrever. Na primeira etapa da inscrição, é necessário registrar os dados pessoais no site de concursos da Unicentro. Em seguida, é preciso enviar a documentação exigida no formato PDF por meio de protocolo digital. A taxa de inscrição é de R$ 108, com pagamento por boleto bancário.

Inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), prestadores de serviço eleitoral e doadores de sangue, medula óssea e leite humano podem solicitar a isenção da taxa até 18 de julho por meio de protocolo digital, após já terem concluído o preenchimento de dados da primeira etapa.

ETAPAS E RESULTADOS – A seleção será feita por meio de prova de títulos e de uma prova didática, que será realizada a partir no 2 de setembro. Das 42 vagas, 34 são para os câmpus de Guarapuava e oito no câmpus de Irati. O resultado preliminar do teste será divulgado em edital a partir do dia 9 de setembro.

VAGAS – Nos câmpus de Guarapuava, há vagas para os departamentos de Ciência da Computação (2), Economia (1), Enfermagem (2), Engenharia de Alimentos (1), Geografia (2), Letras (1), Medicina (21) e Nutrição (2), além de duas vagas na Pró-Reitoria de Apoio ao Estudante (Proae). Já no câmpus de Irati, as vagas estão distribuídas entre os departamentos de Administração (1), Fonoaudiologia (1), Letras (3) e Pedagogia (1), com outras duas vagas também destinadas à Proae.

Colisão entre camionete e carro deixa três feridos na PR-466


Um acidente de trânsito foi registrado na noite dessa terça-feira (15), por volta das 19h20, próximo ao trevo de entroncamento das PR 466 e 460, em Pitanga.

A colisão lateral envolveu uma camionete Ford/F250 e um Fiat/Palio, ambos com placas de Pitanga, segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

O condutor (43 anos) da camionete não se feriu. O motorista (72 anos) do carro teve ferimentos moderados e duas jovens (16 e 19 anos) tiveram ferimentos graves. Um outro passageiro não foi identificado.

Os feridos foram socorridos e encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital São Vicente de Paulo de Pitanga.

Texto: jornalista Lucas Herdt/NH Notícias
Foto: reprodução

Chile reconhece status sanitário do Paraná e produtores poderão vender carne ao país


O Chile reconheceu nesta terça-feira (15) o Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. Esse processo permite a exportação de carne bovina e suína do Estado para o país sul-americano, uma vez que existe o sistema de pre-listing para as exportações de proteína animal, o que traz mais oportunidades para os produtores.

O acordo já tinha sido costurado há alguns meses. Em abril deste ano, Chile e Brasil assinaram uma declaração conjunta da abertura do mercado brasileiro para o mel chileno e do reconhecimento do Paraná como zona livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica.

O Paraná já tem o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) desde 2021. A conquista é fruto de mais de 50 anos de trabalho e parceria entre iniciativa privada, entidades representativas do agronegócio e governo estadual. O mesmo trabalho resultou na classificação como zona livre de peste suína clássica independente.

O Paraná é o segundo maior produtor de suínos do Brasil. A produção de carne suína cresceu por cinco anos consecutivos no Paraná nos anos recentes. Em 2018, foram abatidos 9,3 milhões de porcos, número que ultrapassou a barreira de 12,4 milhões de animais em 2024, uma variação de 34% no período.

No 1º trimestre de 2025, uma nova boa notícia para a suinocultura paranaense: houve um aumento de 32,5 mil unidades produzidas em relação aos três primeiros meses de 2024. Com isso, o Estado passou a responder por 21,9% da produção brasileira, atrás apenas de Santa Catarina, responsável por 29,4% da participação nacional.

A cadeia econômica ligada à carne suína no Paraná precisou de apenas 14 anos para mais do que dobrar o seu volume de produção. Em 2010, foram 5,4 milhões de porcos abatidos, passando para os atuais 12,4 milhões de abates ao ano. Com novos mercados, a tendência é de expansão. O Paraná já teve o melhor semestre em exportações de carne suína desde 1997. Foram exportadas 110,7 mil toneladas em 2025, o que representa um crescimento de 39,4% (ou 31,3 mil toneladas a mais) em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Paraná também bateu recorde na produção bovina em 2024, com o abate de 1,4 milhão de cabeças de gado no ano passado, 143,3 mil a mais que no ano anterior. No Brasil, o abate de bovinos registrou alta de 15,2% em 2024 e chegou a 39,27 milhões de cabeças abatidas, 5,17 milhões de cabeças a mais do que em 2023, maior resultado obtido na série histórica da pesquisa. O Paraná está no top 10 entre os principais produtores.

Ônibus com passageiros de Campo Mourão pega fogo no final da Serra em Garuva

 


O que era para ser uma viagem tranquila rumo ao litoral catarinense se transformou em um grande susto para passageiros de um ônibus que fazia a linha Umuarama–Florianópolis, pertencente a uma empresa de transporte de Campo Mourão. O veículo pegou fogo no início da manhã desta quarta-feira (16), no final da Serra do Mar, já no trecho do município de Garuva (SC).

O veículo, que transportava dezenas de passageiros — entre eles, moradores de Campo Mourão — foi completamente destruído pelas chamas. Felizmente, não houve feridos.

De acordo com relatos dos passageiros, o grupo começou a sentir cheiro de fumaça ainda durante a serra. “Já fazia quase uma hora que a gente sentia o cheiro. De repente ficou insuportável, pedimos para parar o ônibus”, relatou uma passageira de Campo Mourão, que viajava rumo ao litoral catarinense com a família.

O motorista atendeu ao pedido e encostou o veículo no acostamento. Assim que o ônibus parou, a fumaça ficou ainda mais intensa. Foi quando o fogo começou, próximo ao rodado traseiro. Com a ajuda dos próprios passageiros e do motorista, foi possível retirar praticamente todas as bagagens.

O Corpo de Bombeiros de Garuva foi acionado, mas ao chegar ao local o ônibus já estava tomado pelo fogo.

A empresa providenciou um novo veículo para que os passageiros seguissem viagem até Florianópolis ainda pela manhã. As causas do incêndio serão investigadas.



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