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quarta-feira, 23 de julho de 2025

Produtores encerram plantio de trigo no Paraná em 833,4 mil hectares


Os produtores paranaenses encerraram nesta semana o plantio de trigo, que cobre uma área estimada de 833,4 mil hectares. A estimativa mais recente ainda indica 2,7 milhões de toneladas, aumento de 16% em relação a 2023/2024, quando foram produzidas 2,3 milhões de toneladas. A informação consta no relatório semanal de colheita e cultivo divulgado nesta semana pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

“As condições estavam excelentes até 25 de junho, porém as geadas impactaram as lavouras em estágios reprodutivos, que se concentravam à época na região Norte”, disse o analista da cultura no Deral, Carlos Hugo Godinho. No dia 31 de julho o departamento divulga a primeira estimativa de produção de trigo após esse evento climático. A produtividade média é estimada em 3.220 quilos por hectare, significativamente acima dos 2.068 quilos por hectare registrados em 2023/24.

Segundo Godinho, o principal indicativo de redução é a análise da condição das lavouras a campo. Atualmente 82% da área estão classificadas como boas, 11% como médias e 7% estão ruins. Antes do frio intenso havia 99% boas e 1% em condição média. “Também já preocupa o grande número de dias sem chuvas na maior parte dos municípios do Estado, sendo as precipitações previstas para os próximos dias aguardadas com muita ansiedade no campo”, afirmou Godinho.

OUTRAS CULTURAS – O boletim também aponta que as lavouras de aveia mantêm desenvolvimento satisfatório, beneficiadas pelas temperaturas amenas e pela ausência de chuvas. Foi registrada redução no plantio da aveia branca em algumas regiões não tradicionais, com relatos de resultados insatisfatórios no ciclo anterior, assim como outras culturas, como trigo mourisco e centeio.

A colheita da batata da segunda safra está em fase final, com áreas sendo liberadas para implantação de novas culturas. Apesar de redução de área e produtividade em parte do Sul, os resultados foram compatíveis com as expectativas. Em alguns municípios, produtores têm colhido apenas para desocupar áreas, devido à baixa cotação, o que tem gerado prejuízos.

Os mandiocultores seguem com o preparo do solo e aguardam a ocorrência de chuvas para reiniciar o plantio. As expectativas indicam pequeno aumento da área plantada, mesmo com os preços atualmente considerados baixos. As condições climáticas também têm favorecido o avanço da colheita de cana-de-açúcar em várias regiões, mantendo ritmo normal e produtividade dentro do esperado.

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Chuva se aproxima do Paraná depois de mais de 20 dias com predomínio de sol


As temperaturas subiram gradativamente no Paraná na última semana. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), nesta quarta-feira (23), até as 13h, em todo o Estado elas estavam entre 18°C e 29°C. Por conta do aumento da umidade e do calor, áreas de instabilidade se formarão nesta quinta-feira (24), trazendo chuva para regiões onde não caiu um pingo de água há mais de 20 dias.

Não se trata de uma frente fria seguida de massa de ar frio, como ocorreu várias vezes ao longo do inverno. Desta vez há previsão de chuva fraca a moderada na metade sul do Paraná, do extremo Oeste ao Leste, incluindo a parte sul da região Noroeste. Apenas no Oeste e Sudoeste há possibilidade de incidência de raios, mas sem um acumulado expressivo de chuva.

Não há previsão de temporais, e a temperatura no período da tarde ficará mais baixa do que nos últimos dias. Na sexta (25) ainda pode ter registro de chuva ocasional na madrugada. O tempo seca durante o dia e as temperaturas aumentam. No sábado (26) o tempo permanece seco, mas no domingo (27) o tempo volta a ficar instável em todas as regiões.

“O ar quente e úmido vem da região Amazônica, passando pelo Centro-Oeste na direção do Sul do país, mas não atua de maneira uniforme. Por isso não teremos chuvas persistentes”, ressalta Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

ALÍVIO – Vários municípios estavam sem chuva há um período entre 20 e 24 dias. Passaram por um mês de junho de 2025 com chuvas acima da média, e em julho tiveram pouco ou nenhum acumulado até o momento. A situação muda nesta semana, trazendo um pouco de alívio principalmente no período da tarde, que vinha registrando umidade relativa do ar abaixo de 50% em muitas cidades ao longo do mês.

Em Guaíra choveu 6,2 mm em 26 de junho e teve garoa nos dias 27 e 30 de junho. Depois disso não choveu mais. Em junho de 2025 choveu 114,8 mm e a média histórica é de 78,7 mm. Já em julho a média é de 57,6 mm e ainda não choveu.

Em Jaguariaíva choveu 6,8 mm em 30 de junho e garoou nos dias 1 e 2 de julho. Depois a cidade não registrou chuva nos pluviômetros. Em todo o mês de junho de 2025 choveu 167,8 mm e a média histórica para o período é de 93,5 mm. Já em julho, a média histórica é de 76,4 mm e até o momento o acumulado não chega nem a 1 mm.

Em Cascavel os últimos registros de chuva foram de 33,4 mm em 26 de junho e apenas 2,6 mm no dia 27. Em todo o mês de junho de 2025 choveu 242,6 mm e a média histórica para o período é de apenas 124,8 mm. Porém, em julho, a média é de 76,9 mm e ainda não choveu.

Em Guarapuava, os últimos registros de chuva foram de 4,6 mm em 30 de junho, e de garoa nos dias 1 e 2 de julho. Em junho de 2025 choveu na cidade 263,2 mm, e a média histórica para o período é de 159 mm. Já em julho, a média histórica é de 104,1 mm e choveu apenas 1,4 mm até o momento.

As últimas chuvas em Ponta Grossa foram de 6,6 mm em 1 de julho e garoa em 2 de julho. Em todo o mês de junho de 2025 choveu 123,2 mm, próximo da média histórica para o período que é de 103,2 mm. Já em julho a média é de 89 mm e choveu apenas 7,6 mm.

SEM CHUVA – No Norte do Estado ainda não há previsão de chuva até sexta-feira. Em Londrina, nos dias 21, 22 e 23 de junho os pluviômetros na cidade registraram menos de 7 mm de chuva. Em 26 e 27 de junho houve garoa. Depois destes dias, não choveu mais. Em todo o mês de junho de 2025 choveu 125,2 mm em Londrina, sendo que a média histórica é de 86 mm. Já em julho, a média é de 68,1 mm e ainda não choveu nada.

Em Apucarana, em 22 de junho, choveu 12,4 mm. No dia 23 teve garoa, nos dias 26 e 27 do mesmo mês choveu menos de 3 mm, e o último registro de chuva na cidade foi novamente de garoa, em 7 de julho. Em todo o mês de junho choveu 95,4 mm e a média histórica é de 81,7 mm. Em julho a média de chuvas é de 74 mm, mas até o momento choveu apenas 1,2 mm.

Em Maringá choveu 9,2 mm em 22 de junho, teve garoa em 23 de junho, e choveu 3 mm no dia 26 e no dia 27 de junho. Depois disso, não choveu mais na cidade. Em todo o mês de junho choveu 154 mm, muito acima da média histórica de 83,3 mm. Em julho, entretanto, a média é de 66,5 mm e neste mês de 2025 ainda não choveu.

“Em julho já é comum registrarmos vários dias sem chuva e o volume médio mensal ser atingido em poucos episódios. Em 2025 tivemos, também, um bloqueio atmosférico no Sul da América do Sul, que impediu que as frentes frias, que ocasionam chuvas nesta época do ano, se formassem na nossa região. Isso favoreceu maior atuação de massas de ar seco”, explica Kneib.

Condutor fica ferido após capotar veículo na PRC-466


Na manhã desta quarta-feira (23/07), conforme informações da Polícia Rodoviária, o veículo Renault/Megane, com placas de Ivaiporã, transitava pela PRC-466, sentido Pitanga–Manoel Ribas, quando ao atingir o km 154 + 300 metros, o condutor perdeu o controle da direção, saiu da pista à esquerda e capotou.

O acidente resultou em ferimentos moderados no condutor e danos materiais no veículo.

Conserto emergencial de rede afeta abastecimento de água no Parque Industrial e Vila Rural

A Sanepar informa que, devido a um conserto emergencial de rede no sistema de Turvo, sendo executado nesta quarta-feira (23), pode haver oscilação de pressão na rede e/ou falta-d’água no bairro Industrial e na Vila Rural. A rede foi rompida por maquinário de terceiros. A previsão é de normalização no abastecimento no período da tarde, de forma gradativa. ATENÇÃO: em situações como esta, é essencial fazer o uso econômico da água. Priorize a água tratada para alimentação e higiene. Não desperdice. Adie serviços que não sejam essenciais.

Podem ficar sem água durante este período principalmente os clientes que não têm caixa-d’água no imóvel, conforme recomendação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A Sanepar sugere que cada imóvel tenha uma caixa-d’água de pelo menos 500 litros. Assim, é possível ter água por 24 horas, no mínimo.

A orientação é evitar desperdícios. A Sanepar conta com a participação de todos!

O Serviço de Atendimento ao Cliente Sanepar é feito pelo telefone 0800 200 0115, que funciona 24 horas. Ao ligar, tenha em mãos a conta de água ou o número de sua matrícula.

Para esta e outras informações utilize o aplicativo para celular Sanepar Mobile ou acesse o site da Sanepar: www.sanepar.com.br

Vereador de Goioxim José Neuri morre aos 58 anos


Faleceu nesta terça-feira (22/07) o vereador de Goioxim, José Neuri, aos 58 anos, vítima de infarto.

O velório está sendo realizado no Pavilhão da Comunidade dos Milagres.

O sepultamento será nesta quarta-feira (23 de julho), no Cemitério Municipal de Goioxim, em horário a ser definido pelos familiares.

José Neuri estava em seu primeiro mandato como vereador e também já atuou como secretário municipal de Urbanismo. Ele deixa a esposa, três filhos e cinco netos.


Com informações do Portal Douglas Souza
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