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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Com aumento de quase 100%, Saúde reforça alerta para casos de chikungunya no Paraná


De acordo com o boletim epidemiológico publicado nesta terça-feira (28) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), os casos de chikungunya no Paraná quase dobraram em relação à semana passada – passaram de 14 para 27, um salto de 92,3%.

Atualmente, são 13 casos importados, nove autóctones e cinco ainda permanecem em investigação quanto ao local provável de infecção. Os casos foram registrados nos municípios de Céu Azul (1), Curitiba (4), Foz do Iguaçu (7), Guaíra (1), Ibiporã (1), Itaipulândia (1), Jacarezinho (1), Matelândia (2), Mercedes (1) Paranavaí (1), Pato Branco (2), Santo Antônio do Caiuá (1), São José dos Pinhais (1) e São Miguel do Iguaçu (3).

O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da chikungunya, pela transmisão da dengue e zika. Desde o início do período epidemiológico, em agosto de 2022, não houve confirmações de zika no Paraná.

O informe confirma ainda mais 684 casos de dengue, totalizando 4.794 casos. O Paraná contabiliza 52.605 notificações da doença, mais de 34 mil casos descartados e cinco óbitos.

A Sesa já havia emitido um alerta para casos de chikungunya no início do mês, após o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai confirmar um surto da doença no país. No dia 3 de fevereiro houve a primeira confirmação de caso autóctone no Paraná (quando a contaminação é local) no município de Pato Branco, no Sudoeste do Estado.

“Esse aumento era esperado e por isso iniciamos com algumas ações estratégicas para o controle da doença. Medidas preventivas foram tomadas e enviamos ainda medicamentos e insumos para o tratamento nos hospitais municipais da região de fronteira”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves. “Estamos dando suporte aos municípios e monitorando caso a caso. O manejo da doença e reconhecimento dos sintomas é de grande valia neste momento”.

Confira o boletim da dengue, chikungunya e zika AQUI.

Fonte: AEN

Operadora deixa clientes sem internet e telefone há mais de 10 dias em Turvo


Em Turvo, falta de telefone e internet está causando prejuízos e transtornos para clientes da Operadora OI.

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Governo do Paraná suspende participação de aves em eventos agropecuários por 90 dias


O Governo do Estado, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), suspendeu a presença de quaisquer espécies de ave em eventos agropecuários, feiras, exposições, agremiações e atividades afins no Estado do Paraná por 90 dias, como medida preventiva à gripe aviária.

A decisão consta da Portaria n.º 053 , de 27 de fevereiro de 2023, assinada nesta segunda-feira (27) pelo presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. Ela entra em vigor assim que publicada.

“O Paraná, como todo o Brasil, não registrou nenhum caso de gripe aviária até agora. No entanto, é preciso estar em constante alerta porque já houve detecção em alguns países da América do Sul, sobretudo em aves silvestres”, disse Martins.

“A ação da Adapar visa evitar a presença dos animais em ambientes com previsão de trânsito de pessoas, reduzindo assim as possibilidades de eventual transmissão do vírus entre eles”, afirmou.

De acordo com Martins, o papel da instituição neste momento é trabalhar de forma preventiva e na conscientização do produtor de que é preciso tomar todos os cuidados para evitar a introdução do vírus nas granjas.

“É importante lembrar que a ocorrência de gripe aviária em animais caseiros ou aves silvestres é preocupante, precisa ser evitada e controlada, mas não atinge comercialmente o Estado. No entanto, se for detectada em granja, afeta profundamente a exportação de frango”, disse.

Os técnicos da iniciativa privada e do Estado têm alertado os produtores para que mantenham as portas dos aviários totalmente fechadas, que supervisionem continuamente as telas de proteção e que restrinjam as entradas nas granjas somente às pessoas necessárias ao manejo das aves, e com todos os cuidados sanitários adequados.

“São ações simples que, caso não sejam seguidas, podem resultar em grande prejuízo”, reforça o presidente da Adapar.


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