[Fechar]

sexta-feira, 12 de março de 2021

Preço da arroba bovina subiu 53% nos últimos 12 meses



A arroba bovina teve preço reajustado em 53% nos últimos 12 meses, o que refletiu diretamente no bolso dos consumidores brasileiros de carne. A análise sobre os fatores que contribuíram para que isso ocorresse é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, referente à semana de 06 a 12 de março.


O preço da arroba bovina (medida equivalente a 15 quilos) aumentou 53% no período entre fevereiro de 2020 e fevereiro deste ano. Como consequência, o mercado varejista sentiu no bolso essa elevação. O levantamento feito pelo Deral, relativo a esse mesmo período, mostra que o corte conhecido como patinho teve alta de 30,61%, a carne moída foi reajustada em 41,49% e o preço do acém, em 47,80%.

São vários os motivos que provocaram esse aumento progressivo no mercado interno. Entre eles está o crescimento nas exportações, que se somou à oferta reduzida de animais prontos para abate, em consequência da estiagem prolongada. Também foram fundamentais a elevação nos custos de produção, particularmente insumos de alimentação, como soja e milho, e o aumento no consumo interno em alguns momentos da pandemia.


No caso da exportação, houve crescimento de 8% no volume e de 11% no valor recebido no ano passado, comparativamente a 2019. Com parte do rebanho de porcos dizimado pela peste suína, a China foi o principal mercado para a carne bovina brasileira. O volume cresceu 75%, com 868.870 toneladas enviadas ao país asiático.

AVES E SUINOS – O boletim faz, ainda, uma análise da evolução dos preços da avicultura de corte para o produtor, no atacado e no varejo em fevereiro. O aumento ficou entre 2,1% e 2,9% nos três níveis, em comparação com o mês anterior. Se comparado com fevereiro do ano passado, os produtores conseguiram elevação de 46,7%.

No primeiro bimestre de 2021, o Brasil exportou 142 mil toneladas de carne suína, um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo período de 2020. O Paraná teve aumento percentual superior, com 11% a mais, chegando a 19,6 mil toneladas exportadas.


MILHO E SOJA – O documento preparado pelos técnicos do Deral aponta que as condições climáticas da semana não foram favoráveis à colheita do milho. Dessa forma, foram colhidas, até agora, 53% do total da área estimada em 360 mil hectares para a primeira safra. Para a segunda, o plantio também está atrasado, com 43% da área estimada em 2,4 milhões de hectares.

Em relação à soja, 36% da área já está colhida, volume bem inferior aos 68% verificados no mesmo período do ano passado. Das lavouras a campo, 81% estão em boas condições e 17% em situação mediana. Apenas 2% estão ruins.

OUTROS PRODUTOS – O boletim analisa a produção paranaense e os preços pagos para o feijão cores e preto. Também há um panorama mundial sobre o cultivo da mandioca, que tem no continente africano o principal produtor, com destaque para a Nigéria.

Em relação ao trigo, a análise se estende sobre os custos de produção, particularmente de fertilizantes e sementes. No entanto, há perspectivas de que alguns produtores consigam lucratividade perto de 50%, o que foi registrado pela última vez em 2013. As culturas de batata e tomate também são abordadas.


Mais 04 casos de covid-19 é registrado em Turvo

 


Faleceu Aparecida de Jesus Cordeiro



Faleceu na manhã desta sexta-feira (12) no Hospital Bom Pastor de Turvo, Aparecida de Jesus Cordeiro, aos 71 anos.

Seu corpo será velado em sua residência na Terra Santa, em Boa Ventura de São Roque.

O sepultamento será neste sábado, ás 08h00.

Casa fica destruída em incêndio em Santa Maria do Oeste


No dia 11 de março por volta das 21h25min, atendendo solicitação, a qual dava conta que na Rua João Tomem, estaria ocorrendo um incêndio, equipe policial de imediato deslocou ao local e constatou o fato.

Foi entrado em contato com a central da Cia, solicitando apoio do Corpo de Bombeiros para conter as chamas.

Enquanto a equipe esperava a equipe BM chegar, foi conversado com o morador do local, que informou estar dormindo quando o incêndio começou e que não tem conhecimento de como se originou, apenas lembra que algumas pessoas que o retiram da casa quando o fogo estava começando.

Com a chegada da equipe do Corpo de Bombeiros, o incêndio foi controlado.

Fonte: PM


Caminhão tomba e deixa trânsito lento na Rodovia João Maria de Jesus, em Turvo


Um caminhão carregado com soja tombou na manhã desta sexta-feira (12), na Rodovia João Maria de Jesus, em Turvo.

Segundo informações repassadas ao Blog do Elói, pelo proprietário do caminhão Edinilson Oliveira, o motorista havia carregado na Fazenda Pilão Velho, e ao fazer uma curva na rodovia, veio a perder o controle da direção e tombou.

O motorista teve ferimentos leves, foi encaminhado ao Hospital Bom Pastor, foi medicado e liberado.

O trânsito está lento no local, somente uma pista está liberada.



Agricultor de Turvo é o primeiro paranaense a utilizar cadastro online que descomplica manejo agroflorestal sustentável


Solicitações para uso de madeira de forma sustentável, como a de Dimas Gusso, morador de Faxinal Saudade Santa Anita, no município de Turvo, resultaram na elaboração da Portaria nº 354/2020, do Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Ele foi o primeiro paranaense a utilizar o novo cadastro para declaração de manejo agroflorestal de interesse social e baixo impacto ambiental.

A portaria normatiza e simplifica os procedimentos para as práticas de manejo florestal das quais dependem a agricultura familiar e as comunidades tradicionais, contribuindo para a valorização da floresta em pé.

O cadastro online foi criado pelo IAT e permite que agricultores familiares e comunidades tradicionais declarem o uso de produtos de matéria-prima florestal nativa.

Dimas declarou o manejo agroflorestal para a produção de erva-mate em sua propriedade. A intenção, de acordo com ele, é utilizar a madeira para melhorias das estruturas dentro da área e de maneira sustentável.

“Meus familiares, desde a geração dos meus bisavós, sempre utilizaram o manejo de forma sustentável na propriedade, o que é também uma tradição da população faxinalense. A região já possui a cultura do manejo com garantia de preservação e toda propriedade precisa de madeira, de lenha, e se manter da própria natureza”, afirmou.

A folha da erva-mate é utilizada para exportação e produção de uma série de produtos, como energéticos, chás, temperos e chimarrão, entre outros.


Porém, para o manejo da cultura, é preciso fazer a limpeza, roçada seletiva e, algumas vezes, o raleio, ou seja, diminuição do número de plantas por metro quadrado, com o objetivo de se ter um cultivo adequado, ou o descarte do excesso de frutos de uma planta a fim de ter frutos maiores e com melhor qualidade.

Ele destacou que o cadastro é importante para que haja um acompanhamento do órgão ambiental. “É necessário que a população faça o uso consciente dessa declaração para que não prejudique o meio ambiente”, ressaltou Gusso.

A família cultiva, atualmente, erva-mate, pinhão e outros frutos que servem de alimento para as criações de animais, como porcos, carneiros, gado de corte e cavalos, entre outros. Eles também produzem feijão, milho e hortaliças para autoconsumo.

LEGISLAÇÃO - As Leis Federais nº 12.651/12 (Novo Código Florestal) e nº 11.428/06 (Lei da Mata Atlântica) estabelecem que o manejo agroflorestal sustentável praticado pela agricultura familiar ou comunidades tradicionais, sem descaracterizar a floresta, é uma atividade de interesse social e de baixo impacto ambiental.

O cadastro online junto ao IAT serve para que o órgão acompanhe e monitore a cadeia dos produtos e subprodutos de origem florestal nativa, conforme Instrução Normativa Ibama nº 21/14 e suas alterações.

De acordo com o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, a desburocratização não facilita irregularidades.


“A nova regra exige que o manejo agroflorestal seja feito somente se não descaracterizar a cobertura vegetal existente e não prejudicar a função ambiental da área. Estudamos sempre uma forma de desburocratizar e facilitar a vida do cidadão, mas a conservação do meio ambiente é a nossa prioridade”, afirmou Nunes.

A Portaria nº 354/2020 do IAT prevê que as espécies não podem constar em listas ameaçadas de extinção, nem ser retiradas se estiverem em Áreas de Preservação Ambiental (APP), entre outras exigências. Confira a Portaria.

CADASTRO – O cadastro para solicitar o manejo agroflorestal é uma forma de ter o controle sobre a utilização da vegetação nativa no Estado. A vantagem do cadastro online, de acordo com a Engenheira Agrônoma do IAT Margit Hauer, é a agilidade, pois todo o processo pode ser concluído em apenas um dia.

“Os paranaenses da agricultura familiar e de comunidades tradicionais precisam ter o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e declarar para o órgão ambiental qual a finalidade do manejo e do uso da matéria-prima. O cadastro, então, nos garante saber quem utiliza e quanto material é aproveitado”, afirmou.

Assim que faz o cadastro, o cidadão recebe automaticamente um e-mail do IAT com o registro de sua declaração, que tem validade de três meses. O cumprimento das declarações é monitorado pelo órgão ambiental estadual.

A declaração deve ser feita no link: Manejo Agroflorestal (arcgis.com).


Fonte: AEN

Homem leva tiro no ombro em Laranjal


No dia 8 março às 09h30min. na Localidade de Campo Velho, em Laranjal a equipe policial recebeu uma ligação do Posto Saúde, relatando a entrada de uma pessoa do sexo masculino vítima de disparo por Arma de Fogo. 

No local foi entrado em contato com a vítima 44 anos, relatou a equipe de serviço, que estava retornado para sua residência situada no Povoado de Campo Velho, juntamente com sua esposa e filho quando foi alvejado por um Disparo de Arma de Fogo atingindo seu ombro direito, relatou que fugiu do local, vindo até a propriedade mais próxima onde deixou seu filho. 

Com a ajuda de um veículo da Prefeitura que estava passando pelo local foi até o referido Posto de Saúde. Relatou que foi vítima de uma emboscada e acusa os seus 2 irmãos, 46 anos e 37 anos, e também seu sobrinho, 29 anos, da autoria do disparo porém não soube precisar quem havia feito, e qual seria tipo de arma utilizada. 

Foi solicitado apoio da equipe de serviço de Palmital onde foi deslocado até residência dos suspeitos, ao chegar os envolvidos se encontravam, os quais foram indagados sobre os fatos e negaram totalmente os fatos alegando que não haviam saído de casa, franquearam a entrada da equipe de serviço, onde após buscas veicular e pessoal e arredores nada de ilícito foi encontrado. 

Ambos os abordados informaram que existe sim um conflito entre os mesmos devido a posse de terras, e de bens patrimoniais como também afirmaram que vítima possui desavenças com outros sitiantes que fazem divisa com sua área. 

Sendo ambas as partes qualificadas e repassado os fatos a Polícia Civil de Palmital para apuração.

Fonte: PM
Publicidade