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quinta-feira, 17 de junho de 2021

Dominguinho é mais uma vítima da Covid-19 em Turvo


Na tarde desta quinta-feira (17), Turvo registrou a 23ª morte por complicações da Covid-19.

A vítima, Domingos Ferreira Pontes (Dominguinho), de 60 anos estava internado em Guarapuava.

O sepultamento será nesta sexta-feira, em horário a ser designado.

O cortejo saíra da frente da Mecânica Eurich a partir das 11h00 desta sexta-feira.

Turvo ultrapassa a marca de 34% da população vacinada contra a Covid-19



Nesta quinta-feira (17), Turvo ultrapassou a marca de 34% da população vacinada com a primeira dose do imunizante contra a Covid-19. Assim, o município fica à frente da média nacional de imunização, que é de 27% da população vacinada.

Ao todo, já são 4713 pessoas imunizadas com a primeira dose, representando cerca de 99% das doses destinadas a aplicação da primeira dose. E 1660 pessoas foram vacinadas com a segunda dose.

Atualmente a vacinação da primeira dose está em andamento apenas para os coletores de lixo, que são vacinados por chamamento na UBS Iracy de Campos. Já a aplicação da segunda dose segue normalmente conforme a data marcada na carteirinha de vacinação.



Fonte: Prefeitura de Turvo 

Turvo registra mais 19 casos de Covid-19 e 01 óbito




A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta quinta-feira (17) mais 19 novos casos e um óbito por Covid-19 em Turvo. A vítima é uma mulher de 85 anos, que estava internada no Hospital Regional de Guarapuava.


Fonte: Prefeitura de Turvo





Paraná registra 7.649 novos casos e 330 óbitos pela Covid-19




A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira (17) mais 7.649 casos confirmados e 330 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas.

Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 1.164.281 casos confirmados e 29.013 óbitos.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (12), fevereiro (23), março (46), abril (99), maio (1.548) e junho (5.894) de 2021, e dos seguintes meses de 2020: maio (1), outubro (2), novembro (7) e dezembro (17).

INTERNADOS – O informe relata que 2.749 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 2.069 pacientes em leitos SUS (982 em UTIs e 1.087 em enfermarias) e 680 em leitos da rede particular (366 em UTIs e 314 em enfermarias).

Há outros 3.000 pacientes internados, 1.140 em leitos de UTI e 1.860 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 330 pacientes. São 143 mulheres e 187 homens, com idades que variam de 22 a 99 anos. Os óbitos ocorreram de 05 de outubro de 2020 a 17 de junho de 2021.

Os pacientes que morreram residiam em Curitiba (57), Foz do Iguaçu (13), Fazenda Rio Grande (11), Colombo (10), Maringá (10), São José dos Pinhais (10), Apucarana (9), Londrina (9), Araucária (8), Cidade Gaúcha (6), Campo Mourão (5), Cascavel (5), Paranaguá (5), Cambé (4), Campo Largo (4), Cianorte (4), Francisco Beltrão (4), Irati (4), Paranavaí (4), Pinhais (4), Almirante Tamandaré (3), Campina Grande do Sul (3), Campo Magro (3), Carambeí (3), Cornélio Procópio (3), Guarapuava (3), Joaquim Távora (3), Marechal Cândido Rondon (3), Mariluz (3), Nova Olímpia (3), Paranacity (3), Pato Branco (3), Ponta Grossa (3), Prudentópolis (3), Tunas do Paraná (3), Alto Piquiri (2), Arapongas (2), Astorga (2), Cambira (2), Castro (2), Contenda (2), Imbituva (2), Nova Londrina (2), Piraí do Sul (2), Quatiguá (2), Quedas do Iguaçu (2), Telêmaco Borba (2), Terra Rica (2), Toledo (2) e Umuarama (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Agudos do Sul, Ampére, Arapoti, Araruna, Assaí, Assis Chateaubriand, Atalaia, Balsa Nova, Bituruna, Bom Sucesso, Cafelândia, Cambará, Campo Bonito, Campo do Tenente, Capanema, Centenário do Sul, Cerro Azul, Coronel Vivida, Cruzeiro do Oeste, Cândido de Abreu, Faxinal, Grandes Rios, Guaraqueçaba, Ibaiti, Imbaú, Inajá, Inácio Martins, Itaperuçu, Jaboti, Jaguariaíva, Jandaia do Sul, Japurá, Jardim Alegre, Loanda, Lunardelli, Marialva, Marilena, Medianeira, Morretes, Nova Tebas, Ourizona, Paiçandu, Palmeira, Palotina, Pato Bragado, Paula Freitas, Prado Ferreira, Rebouças, Rio Bom, Rio Branco do Ivaí, Rio Negro, Rolândia, Sabáudia, Santa Cecília do Pavão, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, Santana do Itararé, Santo Antônio da Platina, Santo Antônio do Caiuá, Sengés, Sertanópolis, Siqueira Campos, São Carlos do Ivaí, Tijucas do Sul, Três Barras do Paraná, Tuneiras do Oeste, União da Vitória, Ventania e Vitorino.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 6.351 casos e 164 óbitos de residentes de fora.

TCE-PR reforça cobrança sobre baixa aplicação de vacinas


O Tribunal de Contas reforçou a fiscalização sobre o desempenho dos 399 municípios paranaenses na vacinação contra a Covid-19. O TCE-PR tem constatado em várias cidades uma grande defasagem entre o número de vacinas aplicadas e o total de doses recebidas. A partir de agora, o órgão de controle externo notificará periodicamente as prefeituras que apresentarem um índice de aplicação que fique abaixo do patamar que será estabelecido com base nas médias do estado, conforme o avanço da vacinação.

Até esta quarta-feira (16 de junho), oito municípios mantinham índice de aplicação abaixo de 60% em relação ao número de doses enviadas. Sete deles haviam sido notificados pelo Tribunal no último dia 10: Mandaguaçu (cujo índice atual é de 50,25%), Tunas do Paraná (50,47%), Piraquara (53,45%), Candói (53,46%), Nova Laranjeiras (55,52%), Guaraqueçaba (57,86%) e Doutor Ulysses (59,98%).

Ponta Grossa, um dos principais municípios do Paraná, passou a figurar na lista, com índice de aplicação de apenas 58,24% das doses. Das 168.627 vacinas recebidas pela Secretaria Municipal de Saúde, foram utilizadas somente 98.206.

Por meio do Canal de Comunicação (CACO) - ferramenta eletrônica de diálogo institucional com as prefeituras -, o TCE-PR já oficiou o Município de Ponta Grossa para apresentar justificativas.

Os dados apurados pelo Tribunal de Contas constam no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), mantido pelo Ministério da Saúde. E é alimentado pelos próprios municípios.



Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização /Ministério da Saúde.

Cobrança do TCE-PR surte efeito

A boa notícia é que, em menos de uma semana, caiu pela metade - de 16 para oito -, o número de municípios com menos de 60% das doses aplicadas. Inclusive, nove já apresentam índice de vacinação acima de 60%. O destaque é Palmital, que saltou de 33,44% para 83,05% entre as duas aferições.

Prado Ferreira subiu de 40,84% para 66,31%; Sertanópolis elevou seu índice de 50,90% para 65,17%; Curiúva, de 54,09% para 61,07%; Laranjeiras do Sul passou de 55,60% para 73,90%; Terra Boa saiu de 57,68% para 67,42%; Diamante do Norte saltou de 58,15% para 71,88%; Nova Santa Rosa foi 59,46% para 72,58% e Reserva do Iguaçu, de 59,82% para 75,50%.

Em resposta aos ofícios do Tribunal, os municípios apresentaram duas justificativas principais: a necessidade de reserva de vacinas para a aplicação da segunda dose, por recomendação da Secretaria de Estado da Saúde; e problemas relacionados ao registro da vacinação no SI-PNI.

Já a Prefeitura de Candói alegou que devolveu à 5ª Regional de Saúde, em Guarapuava, 2.800 das 3.100 doses que havia recebido para aplicação exclusiva à população quilombola da região.

Segundo a administração, apenas 300 doses foram suficientes para imunizar essa comunidade. Embora tenha comprovado a devolução de vacinas, Candói continua na lista dos municípios com baixo índice de aplicação porque as informações ainda não foram atualizadas no SI-PNI.

Nos ofícios enviados aos prefeitos, além de cobrar esclarecimentos, o TCE-PR reafirma que os municípios devem cumprir o artigo 15 da Lei nº 14.124/21, que determina o registro diário e de forma individualizada, no SI-PNI, dos dados referentes à aplicação das vacinas contra a Covid-19. A inserção no sistema deve ocorrer, no máximo, em até 48 horas após a imunização.

Portais da transparência

A cobrança aos municípios com baixo índice de vacinação é mais uma iniciativa da Comissão de Acompanhamento dos Gastos da Covid-19 do TCE-PR, que fiscaliza as ações tomadas pelos administradores o enfrentamento à pandemia. Uma das ações do Tribunal foi o envio de Orientação Técnica aos 399 prefeitos, cobrando medidas para melhorar a transparência dos dados à população, conforme determina a Lei nº 14.124/21.

Essa cobrança decorreu de avaliação dos portais da transparência dos municípios em relação às informações sobre o enfrentamento à Covid-19. A análise foi feita com base no Índice de Transparência da Administração Pública (ITP), desenvolvido pelo Tribunal. Todas as informações relativas ao ITP - Vacinação Covid, incluindo relatório e ranking, estão disponíveis no portal do TCE-PR.


Fonte: TCE/PR

Jovem de Turvo está desaparecido


Por volta das 7h00 do dia 16 de junho 2021, compareceu no pelotão de Turvo uma senhora relatando que seu filho Maycon Douglas Peron de Souza, 23 anos, encontra-se desaparecido. Que ele saiu de casa na manhã do dia anterior por volta das 7h e que segundo informações teria embarcado em um ônibus com destino a cidade de Guarapuava. 

Relata a mãe que ainda teve informações durante o dia de que ele estaria na praça 9 de Dezembro em Guarapuava, que chegou a ir até aquela cidade juntamente com equipe da saúde de Turvo, mas que não obteve êxito em localiza-lo, ficando a tarde inteira o procurando. 

Por fim, relata a mãe, que o filho vem sofrendo nos últimos dias de transtornos psicóticos estando totalmente fora de controle. Que ele estava trajando roupas escuras, calça e blusa na cor preta, encontra-se com barba comprida e estaria usando óculos escuro.

Fonte: PM

Cooperação e conhecimento: uma forma de aproximar o produtor rural das inovações digitais

Anderson Soares Pivotto

A pandemia tem impactado consideravelmente a economia global e acelerado transformações nas cadeias produtivas, comerciais e no setor agro. O uso de novas tecnologias e o ambiente mais digital - realidade para algumas grandes propriedades rurais - tem se tornado também alternativa para pequenos produtores, na busca por otimização de produção e melhor desenvolvimento de atividades. Mas como aproximar os pequenos produtores rurais e as soluções digitais voltadas para o agronegócio?

No Brasil, por exemplo, 77% dos estabelecimentos agropecuários foram classificados como de ‘Agricultura Familiar’, de acordo com o último Censo Agropecuário. Isso corresponde a cerca de 3,9 milhões de propriedades rurais em todo o país em que, de alguma forma, os produtores familiares necessitam de apoio para a travessia do mundo analógico para o digital.

Um exemplo positivo de inclusão desses indivíduos - com iniciativas de imersão em ecossistema de inovação e com presença em um dos principais hubs de inovação do agronegócio mundial - se encontra na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, conhecida como o “Vale do Silício" do segmento. Nesse ambiente, o Sicredi, tem aproveitado a proximidade com seus mais de 600 mil produtores rurais associados para formação de uma rede com o acompanhamento constante sobre novas tecnologias que podem gerar transformação e facilidade no dia a dia da lavoura. Ao mesmo tempo, fomenta no ecossistema de startups o desenvolvimento de tecnologias adequadas à necessidade deste público tão específico.

Para esse desenvolvimento, mostra-se essencial o entendimento sobre a realidade dos pequenos e médios produtores de maneira profunda, ao envolvê-los no processo de exploração e criação de soluções. O cooperativismo de crédito tem utilizado a proximidade construída com os produtores rurais, ao longo de sua história de atuação, para identificar, por meio de sua rede de colaboradores, os desafios das pequenas e médias propriedades, além de pesquisas para ouvir diretamente dos produtores as principais dificuldades encontradas.

Essa proximidade tem possibilitado mais acerto no processo, ao mesmo tempo, demonstrando que alguns entraves ainda distanciam o pequeno produtor de novas tecnologias para o Agro. Isto posto, vivemos em um país continental e com diversas realidades e, se observarmos a realidade deste público, podemos perceber algumas dificuldades que perpassam pela distância entre pequeno produtor e os polos de tecnologia, a falta de conhecimento e habilidade para uso das soluções, a pouca conectividade no campo, a carência de apoio técnico para escolha de ferramentas mais adequadas, além da falta tempo para conhecer ou testar novas soluções. Também é preciso identificar questões culturais e tradições familiares, uma vez que alguns produtores ainda são desconfiados em relação às inovações que coloquem em dúvida o conhecimento empírico, principalmente aquele transmitido por gerações.

Nesse sentido, movimentos como os promovidos pelo Sicredi têm ajudado a diminuir as lacunas ainda existentes. As iniciativas de aproximação têm sido pensadas a partir de etapas fundamentais que contemplam a inclusão digital, com auxílio a produtores na construção de uma infraestrutura necessária para adoção de tecnologias; o conhecimento e a habilidade de uso com capacitação para utilização de celulares e computadores e até ferramentas mais desenvolvidas, como drones e análise de imagens georreferenciadas; o acesso a tecnologias por meio da conexão com ambientes em que as inovações estão sendo antecipadas e, por fim, o apoio e suporte para a escolha da solução que melhor corresponda às necessidades da propriedade e atividade.

Esse trabalho colaborativo tem demonstrado que, para avançarmos nesta jornada, precisamos superar tanto barreiras culturais como estruturais. Por isso, é fundamental a cooperação dos agentes da cadeia do agro para auxiliar os pequenos e médios produtores na transição para o digital. Sem essa proximidade, estaremos criando um grande número de soluções, mas com pouca utilidade e adoção prática.

Anderson Soares Pivotto é Hunter de Inovação do Sicredi e atua na área de Open Baking & Inovação da instituição financeira cooperativa.
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