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quinta-feira, 2 de março de 2023

Gaeco apresenta balanço das mortes ocorridas em confrontos com forças policiais no Paraná em 2022


Durante o ano de 2022, foram registradas no Paraná 488 mortes ocasionadas a partir de confrontos com policiais. O balanço é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), unidade do Ministério Público do Paraná, e aponta um aumento de 17,3% em relação aos registros de 2021, quando ocorreram 416 mortes em circunstâncias semelhantes. Entretanto, as mortes do segundo semestre de 2022 (234) apresentaram redução de 8% em relação ao primeiro semestre (254).

São contabilizadas para o levantamento as ocorrências com policiais civis e militares e guardas municipais. A maior parte dos registros vem de confrontos com policiais militares: 483 (75 mortes a mais do que o registrado em 2021). Também houve dois casos envolvendo policial civil (um em Guaíra e outro em Quitandinha) e três com guardas municipais (dois em Curitiba e um em Araucária). As cidades que mais registraram vítimas em situações envolvendo agentes de segurança foram Curitiba (121), Londrina (50) e Foz do Iguaçu (22). Os casos de mortes de civis em confrontos foram registrados em 366 situações.

Estratégia – O controle estatístico das mortes em confrontos policiais pelo Gaeco faz parte de estratégia institucional de atuação do MPPR com o objetivo de contribuir para a diminuição da violência das abordagens conduzidas pela polícia. As iniciativas do Ministério Público com esse intuito são constantemente discutidas com representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.

Nesse contexto, o Ministério Público do Paraná, a exemplo dos demais MPs do Brasil, aderiu ao programa nacional “O MP no enfrentamento à morte decorrente de intervenção policial”, instituído pelo Conselho Nacional do Ministério Público, por meio da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança. A iniciativa do CNMP tem como objetivo assegurar a correta apuração das mortes de civis em confrontos com policiais e guardas municipais, garantindo que toda ação do Estado que resulte em morte seja investigada.

Recortes – Nos confrontos com policiais militares, 247 vítimas eram pardas (51%), 33 negras (7%) e 203 brancas (42%). Em relação à faixa etária, 287 vítimas em confrontos com policiais militares tinham entre 18 e 29 anos (59,42%) ; 166 tinham idade entre 30 e 59 anos (34,37%) e 30 tinham entre 13 e 17 anos (6,21%).


Fonte: MPPR

Paraná pode colher 20,9 milhões de toneladas de soja, maior volume da história


Os produtores paranaenses de soja poderão produzir, em uma área de 5,76 milhões de hectares, aproximadamente 20,89 milhões de toneladas de soja nesta primeira safra 2022/2023. Esse volume, se confirmado, será o maior da história no Paraná. As informações são da Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada nesta quinta-feira (02) pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), relativa ao mês de fevereiro.

As expectativas para a cultura da soja representam um aumento de 70% no volume de produção comparativamente à safra 2021/2022, quando foram produzidas 12,31 milhões de toneladas. A colheita do grão avançou para 17% da área nesta semana, e 85% das lavouras se encontram em boas condições, 12% em condições medianas e 3% em condições ruins.

Segundo a chefe em exercício do Deral, Larissa Nahirny, somando-se a primeira e a segunda safra, o Paraná deve produzir 41,07 milhões de toneladas de grãos no ciclo 2022/2023. “Apesar do atraso no plantio e, consequentemente, na colheita dos principais grãos, como soja e milho, os agricultores paranaenses podem ter um bom resultado”, diz.

Até esta semana, apenas 26% da área de milho da segunda safra, estimada de 2,6 milhões de hectares, foi plantada. A colheita de feijão nos 116 mil hectares cultivados na primeira safra está avançada e termina nos próximos dias.

SOJA - A área estimada para esta safra, de 5,76 milhões de hectares, é 1,5% maior que a do ciclo 2021/2022. Segundo o analista do Deral Edmar Gervásio, como a região Oeste sofreu um maior impacto com o clima, a expectativa de produção foi prejudicada. “No entanto, as regiões Sul e Norte devem ter uma produção dentro da normalidade, ou até superando a expectativa inicial”, afirma.

Nesse cenário de maior produção, observou-se uma pressão maior nos preços, segundo o Deral. Em fevereiro, o preço médio pago aos produtores pela saca de 60 kg foi de R$ 158,14, o menor dos últimos 12 meses, e 14% menor que o registrado em fevereiro de 2022.

MILHO SEGUNDA SAFRA - O plantio da segunda safra de milho no Estado está atrasado. Até esta semana, apenas 26% da área total estimada de 2,6 milhões de hectares foi plantada. Historicamente, o plantio deveria atingir cerca de 40% da área total até o final de fevereiro, segundo Gervásio.

Esse atraso é mais acentuado nas regiões Oeste e Centro-Oeste do Estado, onde as condições climáticas desfavoráveis afetaram a colheita da soja e, consequentemente, o plantio do milho. Considerando que o período ideal para o plantio do milho nessas regiões termina em fevereiro, é possível inferir que entre 400 mil e 600 mil hectares poderão ser plantados fora do período ideal, ou até substituídos por outra cultura, segundo o Deral. Com isso, essas áreas ficam mais suscetíveis a perdas na produção, a depender das condições climáticas.

FEIJÃO - De acordo com o economista do Deral, Methodio Groxko, apesar das frequentes chuvas nos últimos dias, os trabalhos de campo não foram interrompidos. Assim, a colheita de feijão nos 116 mil hectares cultivados na primeira safra já se aproxima do fim. Cerca de 95% da área já foi colhida, o equivalente a 110 mil hectares.

Groxko destaca que o produto colhido nesta safra é de boa qualidade, com destaque para as lavouras implantadas a partir da segunda quinzena de outubro. “Além de melhor qualidade, as maiores produtividades estão sendo registradas nas lavouras mais tardias, quando o clima tornou-se mais satisfatório à cultura do feijão”, explica Groxko.

Quanto aos preços, na semana passada os produtores receberam, em média, R$ 254,00 pela saca de 60 kg de feijão-preto, e R$ 349,00 pela saca de 60 kg de feijão cores. Esses valores são praticamente iguais aos da semana anterior, pois, devido ao Carnaval, houve poucos negócios. O setor aguarda para os próximos dias a retomada nas vendas, em especial nas praças de São Paulo, onde acontecem os maiores volumes de vendas.

Para a segunda safra de feijão 2022/2023, a previsão é de que sejam colhidas 599 mil toneladas, 7% a mais do que na safra passada (561,5 mil), em uma área de 301,7 mil hectares, 11% menor. Aproximadamente 70% da área está plantada.

TRIGO - No final de março, será divulgada a primeira estimativa de área das culturas de inverno. Há uma tendência de aumento nas áreas dessas lavouras devido às dificuldades enfrentadas pelos produtores para colher a safra de verão a tempo de aproveitar melhor a janela de plantio das culturas de segunda safra. Atualmente, é esperada uma retração de mais de 100 mil hectares na segunda safra - em especial de milho e feijão -, que devem ser ocupados com os cultivos de inverno, principalmente o trigo.

De acordo com o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho, a tendência de aumento na área de cultivo de trigo é reforçada pelo menor custo dos fertilizantes no momento. Os custos estimados com os preços pagos pelos produtores em adubos ao longo de fevereiro indicam uma redução de 10% em relação a novembro de 2022, quando foi realizada a última pesquisa, e um desconto de 22% em relação à pesquisa de fevereiro de 2022. Os fertilizantes representam cerca de 40% dos custos variáveis deste cereal.

MANDIOCA - A cultura da mandioca vive uma boa fase quanto aos preços pagos aos produtores. No último mês, cada tonelada foi comercializada por, em média, R$ 1.112,00, ante R$ 606,00 no mesmo período do ano passado. Segundo o economista Methodio Groxko, esse aumento de 83% é motivado principalmente pelo aumento das exportações brasileiras do produto nos últimos dois anos e retomada das indústrias de fécula após a ociosidade na pandemia.

Estima-se para a safra 2022/2023 uma produção de 3,12 milhões de toneladas de mandioca no Paraná, em uma área de 135,9 mil hectares. Se essa estimativa se confirmar, trata-se de um aumento de 13% no volume (2,75 milhões) e 11% na área (122,8 mil ha).

OLERICULTURA - Sobre as olerícolas o relatório traz informações sobre a batata, o tomate, a cebola e o alho. Segundo o engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Andrade, esses produtos representam 41,% do Valor Bruto da Produção (VBP) total das olerícolas paranaenses em 2021, que foi de R$ 4,9 bilhões.

O alho, cuja colheita atrasada da safra 2021/2022 encerrou em janeiro, ocupou 335 hectares, e gerou produção de 1,72 mil toneladas. Cerca de 97% desse total já foi comercializado. Houve um aumento de 2% (300 ha) na área e de 18% no volume comparativamente à safra 2020/2021, que foi de 1,5 mil tolenadas.

A colheita da cebola da safra 2022/2023 já encerrou, resultando em 107,4 mil toneladas em uma área de 3,3 mil hectares. Quanto à comercialização, cerca de 12,9% das cebolas colhidas ainda estão com os produtores. Na comparação com a safra 2021/2022, a área foi 17% menor (3,9 mil hectares), e a produção 3% superior (104,1 mil toneladas).

Com relação à primeira safra de batata 2022/2023, a área de 15 mil hectares está praticamente colhida. O Deral projeta um volume de 470,6 mil toneladas. Pouco mais de 3,5% do produto ainda será comercializado. A variação da área foi 1% positiva com relação à safra anterior, e o volume pode ser 5% maior.

BOLETIM AGROPECUÁRIO - O Deral também divulgou nesta quinta-feira o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária. Além dos dados sobre os principais grãos e olericultura, o documento analisa os preços da bovinocultura de corte, além de dados das exportações brasileiras de carne de frango e os preços da produção de ovos.

Fonte: AEN

Morador de Turvo registra Boletim de Ocorrência por Dano em sua residência

Nata tarde desta quarta-feira (1º) um Masculino, 55 anos, que é morador no Bairro Jardim Vitória relatou para a equipe policial que por volta das 13h, um masculino passou pela rua e arremessou um tijolo de concreto em direção a sua casa, vindo a atingir uma mesa de mármore, causando Dano.

Relata ainda que em datas anteriores tal masculino já danificou sua residência.

Foi orientado o solicitante quanto os procedimentos, autor não localizado.

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VÍDEO: Homem é preso após tentar tocar partes íntimas de uma mulher na rua e de mostrar genital para outra


Um homem foi preso em Curitiba após ser denunciado à Polícia Civil (PC-PR) por importunação sexual contra duas mulheres.

Em um dos casos, o suspeito tenta tocar as partes íntimas de uma mulher, na rua. Em outro, se aproxima de uma mulher com o órgão genital à mostra, segundo a vítima.

Os casos aconteceram na manhã do último domingo (26), no bairro Tingui. Até esta quarta-feira (1º), o suspeito permanecia preso, de acordo com a polícia. O nome dele não foi revelado.

Os ataques

Nas imagens de um dos casos é possível ver o homem e uma das vítimas caminhando em sentidos opostos de uma rua. Ele estava com um cachorro.

Ao se aproximarem um do outro, o homem "avança" na mulher e estica o braço para alcançá-la. A polícia não confirmou se ele conseguiu, ou não, tocá-la. A vítima se esquiva e para na rua. O suspeito continua caminhando.

Pouco antes deste caso, de acordo com a polícia, o homem importunou uma outra mulher, em uma calçada. Ela caminhava com um cachorro. Segundo a vítima, o suspeito estava com o órgão genital para fora da calção.

A mulher, que pediu para não ser identificada, disse que deu "dois murros" no suspeito e gritou por socorro.

"Eu virei rápido e acabei dando dois socos nele, no peito. E quando eu olhei ele está, né, pra fora da calça. Daí ele se afastou quando eu dei os dois murros nele. Ele começou a andar na calçada e eu comecei a xingar ele [...] E ele voltou pra me atacar novamente. Quando ele chegou perto de mim, eu gritei socorro, aí ele se afastou".

Prisão

De acordo com a polícia, equipes chegaram até o homem no mesmo dia dos casos, pouco após denúncias da mulher que o homem tentou tocar.

A vítima que foi atacada pelo homem com o genital à mostra disse que formalizará denúncia na quinta-feira (2).

A Polícia Civil disse que continua investigando o caso.

VÍDEO:

Fonte: G1 - PR


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