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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

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14ª Festa do Porco no Rolete na Comunidade Luterana de Turvo será neste domingo (06)




 

Deputada Cristina promove debate sobre asma, enfisema pulmonar e tabagismo


Na última terça-feira (1º/8), dia de retomada das atividades da Assembleia Legislativa do Paraná após o recesso parlamentar, a 3ª vice-presidente da Casa, deputada Cristina Silvestri (PSDB), promoveu um debate sobre prevenção e controle dos sintomas da asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), conhecida popularmente como enfisema, e o combate ao tabagismo.

A preocupação com a nova onda tabagista movida pela popularização dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), a falta de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e o impacto da DPOC nas relações trabalhistas e na previdência foram alguns dos temas discutidos.

“O Paraná é o quarto estado que mais afasta trabalhadores por DPOC. São 1.454 beneficiários e mais de 90% deles recebem benefícios permanentes, como aposentadoria por invalidez e amparos sociais a pessoas com deficiência. Nós registramos no último ano 54.550 internações pela doença e 3.350 mortes, uma taxa de mortalidade superior a 6,14%. Enquanto isso, medicamentos que poderiam evitar esse cenário não são disponibilizados aos paranaenses. Ou seja, é uma questão de saúde pública que merece a nossa atenção”, destacou Cristina Silvestri.

Entre as soluções levantadas para diminuir a incidência de casos graves das doenças respiratórias entre os paranaenses está a ampliação do tratamento oferecido pelo sistema de saúde pública. “Pedimos, por exemplo, a inclusão do brometo de Tiotrópio entre os medicamentos prescritos aos pacientes. Este remédio melhora a função pulmonar e reduz sintomas, além de desafogar os hospitais, já que pode ser administrado pelo próprio paciente por meio dos aerossóis, as conhecidas 'bombinhas'”, defendeu a presidente da Associação Paranaense de Pneumologia, Lêda Maria Rabelo, uma das palestrantes do evento.

O encontro recebeu palestras de outras duas especialistas: a médica pneumologista responsável pelo ambulatório de tabagismo do Hospital de Clínicas, Josiane Marchioro, e a bióloga pesquisadora do Centro de Inovação Sesi em Higiene Ocupacional, Bruna Farjun. O evento também teve a presença da deputada Márcia Huçulak, representante da Comissão de Saúde Pública da Alep.

A reunião ocorreu às vésperas do 13º Congresso Brasileiro de Asma, 10º Congresso Brasileiro de Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas e Tabagismo e 2º Congresso Paranaense de Pneumologia e Tisiologia. Os eventos serão realizados em Curitiba, de 2 a 5 de agosto.


Neste domingo acontece a grande Festa na Colônia Velha Ivaí



 




Período epidemiológico 2022/2023 da dengue termina com 135 mil casos e 108 mortes


Chegou ao fim o período sazonal 2022/2023 da dengue no Paraná, iniciado em 31 de julho do ano passado. Durante 12 meses, ou 52 semanas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou o Informe Epidemiológico referente às arboviroses – dengue chikungunya e zika, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Neste período, a dengue foi registrada em 367 municípios (91,9% do Estado) em todas as 22 Regionais de Saúde, com 341.015 notificações, 135.064 casos confirmados e 108 óbitos.

De todos os municípios que tiveram registro de casos, Londrina (34.815) e Ibiporã (5.199), ambos da região Norte, Foz do Iguaçu (13.374), no Oeste, e Paranaguá (4.246), no Litoral, foram os locais com maior número de casos confirmados da doença. Em relação aos óbitos registrados, Londrina e Foz do Iguaçu lideram a lista, com 29 e 22 óbitos, respectivamente.

De acordo com a pasta, o período mais crítico foi entre os dias 9 a 15 de abril. Em apenas sete dias o número de casos confirmados chegou a 13.500. Em outros momentos, quando aumentou o número de pacientes internados ou a necessidade de compra de insumos e medicamentos para o tratamento da doença, o Governo do Estado agiu rapidamente para auxiliar os municípios.

Houve a contratação de 50 leitos clínicos no Hospital Cataratas, em Foz do Iguaçu, para pacientes com dengue e a antecipação do pagamento do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância de Saúde (Provigia), num valor de R$ 9 milhões, a todos os municípios.

“Conseguimos conter muitos focos, mas ainda assim mais de 100 pessoas perderam a vida, por isso precisamos de uma força-tarefa conjunta e permanente”, ressaltou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.

Mutirões, capacitações, reuniões de emergência e compra de insumos foram algumas das outras ações de enfrentamento realizadas pela Vigilância Ambiental da Sesa, em conjunto com os municípios e Ministério da Saúde, ao longo desse período. Mais de mil técnicos e profissionais da saúde participaram dos vários encontros promovidos pela pasta, virtual e presencialmente, a fim de aperfeiçoar os conhecimentos, manejo e identificação das arboviroses.

Outra ocasião importante durante o período foi a realização do Dia D Contra a Dengue, 19 de novembro, uma grande mobilização estadual, relevante, envolvendo os poderes federal, estadual e municipal e ainda outras instituições e a população.

Para o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, foram meses de muito trabalho e dedicação das equipes, além das várias ações junto aos municípios. “A dengue está presente em praticamente todo o País, e no Paraná não é diferente. Não medimos esforços para a realização de ações resolutivas e eficazes, mas precisamos também da ajuda da população”, enfatizou. “Vamos iniciar um novo período sazonal, e queremos o Paraná o mais protegido possível das doenças transmitidas pelo vetor. Cada um de nós pode e deve cuidar dos quintais”.

Durante o período sazonal, a Sesa também realizou 19 capacitações, concentrando os trabalhos em locais que tiveram maior registro de casos e focos do mosquito, tanto para a dengue quanto para a chikungunya. O objetivo dessas reuniões foi orientar os profissionais das Regionais e dos municípios sobre a importância do diagnóstico correto, da mobilização junto à população, da remoção dos criadouros, além do uso de equipamento costal de nebulização, dentre outras ações importantes ao enfrentamento das arboviroses.

NOVAS AÇÕES – A Sesa se mantém vigilante quanto ao cenário atual e já trabalha definindo ações para o próximo período sazonal, que iniciou em 30 de julho 2023 e vai até 27 de julho de 2024. Serão realizadas oficinas de trabalho para elaboração dos planos de contingência municipais nas regionais que apresentaram condição epidemiológica mais crítica no período de 2022/2023.

Está programado também a capacitação das equipes regionais de vigilância epidemiológica, que multiplicarão o conhecimento e informações junto aos municípios sobre a notificação dos agravos de transmissão vetorial, como a dengue, zika e chikungunya, febre maculosa, chagas, leishmanioses – visceral e tegumentar, as conhecidas arboviroses.

“A dengue é uma doença endêmica, temos casos durante todo o ano, mas o período de maior concentração de casos notificados tem início em outubro e vai até maio. Já projetamos e programamos ações para o próximo período sazonal e pedimos a colaboração de toda a população com a eliminação de focos da doença”, complementou Ivana Belmonte.

VÍRUS – Existem quatro tipos de vírus de dengue no Paraná: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Cada pessoa pode contrair a infecção provocada pelos diferentes sorotipos e a imunidade é gerada após a contaminação por cada um. A reincidência da dengue pode agravar os sintomas, podendo desenvolver a forma grave da doença. Neste período epidemiológico, o DEN-1 teve a maior circulação nos municípios, representando 99% das amostras tipificadas pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen).

HISTÓRICO – A Sesa monitora os dados da dengue desde 1991. O primeiro boletim apresentou 161 notificações, sendo 16 casos confirmados de pacientes infectados fora do Paraná. O primeiro informe não teve registro de óbitos.

CHIKUNGUNYA E ZIKA – Durante este período de um ano não houve confirmação de casos de zika no Paraná.

Em relação aos casos de chikungunya, o Estado registrou 3.597 notificações, 900 casos confirmados e três óbitos pelo agravo. Houve o registro de 747 casos autóctones e destes, 568 (76%) de pacientes residentes do município de Foz do Iguaçu.

No início de fevereiro, o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs), emitiu um alerta para a doença após um surto no Paraguai e tomou medidas de prevenção. Outras importantes ações foram a reativação do COE (Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública) para a situação de emergência de arboviroses e a realização de capacitação direcionada a médicos, enfermeiros, profissionais da atenção à saúde, agentes de endemias e agentes comunitários de saúde para a prevenção e tratamento da chikungunya.

Confira o último relatório da dengue dó período sazonal 2022/2023 e outras informações AQUI.

Óbitos registrados em Guarapuava e Região

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