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sábado, 22 de julho de 2023

Homem mata casal e motorista de ambulância que socorria vítimas em São João do Ivaí


Morreu na tarde deste sábado, 22, a terceira vítima de um atentado a tiros registrado no Distrito de Luar, que faz parte do município de São João do Ivaí na região norte do Paraná.

Edvania Lomba, que ficou gravemente ferida após ser baleada, era esposa de um dos homens mortos a tiros, identificado como João Lomba. Além deles, Valdecir Farias de Oliveira, que foi acionado para socorrer o casal também foi baleado e morto.

O triplo homicídio aconteceu quando um homem, já identificado pela polícia, foi até a residência do casal João e Edvania Lomba, e atirou em ambos. João morreu na hora e Edvania, apesar de ser socorrida com vida, não resistiu aos ferimentos e morreu, pouco tempo após ser ferida.

Valdecir Farias de Oliveira, que já foi vereador em São João do Ivaí, foi acionado para prestar socorro às vítimas, já que era o responsável pela ambulância na região, mas foi surpreendido pelo atirador, que voltou à cena do crime e também o matou a tiros.

A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas para investigar o caso. O homem apontado com autor está sendo procurado.

De acordo com a delegada de São João do Ivaí, Kethilin Schwingel Iurino, moradores das proximidades onde o crime aconteceu relataram o nome do suspeito e mostraram algumas fotos dele. A polícia ainda realiza diligências no local e ouve algumas testemunhas, mas segundo a delegada, é possível afirmar que as vítimas e o autor dos disparos se conheciam. Em princípio, a linha de investigação seria de um crime passional, mas uma apuração mais detalhada ainda será realizada.


O Instituto Médico Legal (IML) de Ivaiporã foi acionado para recolher os corpos.

Caminhada reúne milhares pessoas no Dia Estadual de Combate ao Feminicídio


No Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, milhares de pessoas participaram da 1ª Caminhada do Meio-Dia, realizada neste sábado (22) pela da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi). O evento faz parte da programação da Campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio e teve a participação de mais de 70 municípios paranaenses, além da capital, Curitiba.

Parentes, amigos, autoridades, representantes da sociedade civil organizada e lideranças religiosas se reuniram em memória das vítimas de feminicídio, em todo o Paraná. Durante todo o trajeto foram exibidos cartazes, balões e faixas, pedindo a conscientização da população na luta.

Em Curitiba, a passeata teve início na Praça Santos Andrade e ao meio-dia, em ponto, com o badalar de sinos, houve um minuto silêncio em respeito às vítimas. Em seguida os participantes atravessaram diversas ruas do centro da cidade em direção à tradicional Boca Maldita.

Vestida de branco, em uma alusão à paz, a ex-modelo e ativista no combate à violência contra as mulheres, Luiza Brunet, participou da caminhada e se emocionou com a iniciativa. “Esse movimento representa a conscientização da luta contra o feminicídio no Brasil e no mundo. O aumento gradativo no número de casos é assustador e a única forma de pararmos com isso é levando essa conscientização real para as pessoas", afirmou Brunet. "A sociedade precisa se mobilizar e se orientar no sentido de observar as mulheres que estão em sofrimento, se posicionando, denunciando e motivando essas mulheres a buscarem ajuda", completou.

Leandre Dal Ponte, secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, reafirmou que há uma determinação firme do Paraná em criar recursos e políticas públicas para acabar com a violência contra a mulher e reduzir o número de óbitos pelo crime de feminicídio. "São milhões de mulheres vivendo em ambientes violentos, vítimas de violência e assédio, moral, emocional e sexual. Isso tem que acabar e precisamos de uma grande mudança cultural. Por isso, o governo do Estado lançou a campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio, pelo fim da violência contra a mulher. Vamos construir um Estado que as mulheres possam se sentir protegidas e respeitadas", afirmou a secretária.

DATA - O Dia Estadual de Combate ao Feminicídio foi criado após uma lei sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. O dia 22 de julho foi escolhido em referência à morte da advogada Tatiane Spitzner, de Guarapuava. Spitzner foi morta pelo marido em 2018, ao ser jogada da sacada do apartamento onde o casal morava. Luiz Felipe Manvailer foi condenado a mais de 30 anos de prisão pelo crime.

Em Guarapuava, parentes e amigos da advogada estiveram presentes na caminhada. Cartazes, faixas e dezenas de cruzes foram expostas em memória das vítimas. Bruna Spitzner, prima de Tatiane e procuradora da Mulher na Câmara de Vereadores de Guarapuava, esteve na caminhada e falou pela família. "Todo ano vai doer, é uma data que não tem como passar em branco, não tem como não lembrar. Por que não transformar isso em uma luta? Não foi só a Tati, ela não foi a primeira e não foi a última. A data é importantíssima para que a gente olhe para o problema de fato. Essas são mortes evitáveis!", lamentou.

FEMINICÍDIOS – O crime de feminicídio foi tipificado em 2015, quando o Código Penal foi alterado para incluí-lo como um crime cometido pela condição de mulher, seja no contexto de violência doméstica e familiar ou por menosprezo ou discriminação à condição da mulher. As motivações são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da ideia de que as mulheres são sua propriedade. Segundo dados do Ministério Público do Paraná (MP-PR), em 2022 foram registrados 274 casos de feminicídio ou tentativa de feminicídio no Estado. De 2019 a 2022, foram 314 feminicídios e 911 homicídios dolosos contra mulheres.

PRESENÇAS - Participaram da caminhada o vice-prefeito de Curitiba e secretário de Estado da Secretaria das Cidades (SECID), Eduardo Pimentel; o ex-governador de Estado, Orlando Pessuti; a Procuradora-geral do Estado (PGE), Letícia Ferreira da Silva; a Controladora-geral do Estado (CGE), Luciana Carla da Silva Azevedo; o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia (SETI), Aldo Bona; o secretário de Estado de Desenvolvimento Social e Família (SEDEF), Rogério Carboni; a Secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande; o secretário de Estado do Esporte, Helio Wirbiski; a secretária em exercício da Justiça e Cidanania (SEJU), Rúbia Rossi; o diretor-geral do Detran, Adriano Furtado; o diretor-geral da Casa Civil, Luciano Borges; a presidente da Ordem dos Advogados - Seção Paraná (OAB-PR), Marilena Winter; da além de representantes da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP-PR); do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), da Guarda Municipal de Curitiba e servidores municipais; Associação de Moradores de diversas regionais e de Conselhos de Segurança; diversas lideranças religiosas e de etnias do Estado.

Fonte e fotos: AEN


Neste sábado tem Missa das Famílias na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Turvo

 


PRF e Polícia Civil apreendem mais de 2 toneladas de maconha em Guarapuava


A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em conjunto com a Polícia Civil (PCPR), apreendeu, na tarde de sexta-feira (21), 2,3 toneladas de maconha que estavam sendo transportadas em um container. O destino da droga era o município de Paranaguá.

A abordagem foi realizada no km 319 da BR 277, na Unidade operacional da PRF em Guarapuava. Após a abertura do container, a droga foi encontrada escondida debaixo de paletes.

O condutor (36 anos), morador de Curitiba, afirmou ter pego o caminhão carregado com a droga em Cascavel e que o levaria até a cidade portuária.

O veículo, a droga e o envolvido foram encaminhados à Polícia Civil de Guarapuava para o registro do crime.

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