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quarta-feira, 19 de março de 2025

MPPR denuncia por estupro coletivo três homens investigados por violentarem adolescente indígena em Nova Laranjeiras


O Ministério Público do Paraná denunciou por estupro coletivo três homens investigados por terem violentado uma adolescente indígena de 16 anos no dia 30 de maio de 2024 em Nova Laranjeiras, no Centro Sul do estado. A denúncia, oferecida pela 2ª Promotoria de Justiça de Laranjeiras do Sul, sede da comarca, já foi recebida pelo Judiciário e tramita sob sigilo.


Na data do crime, por ocasião de uma festa realizada em reserva indígena (Aldeia Sede), no município de Nova Laranjeiras, os três denunciados, que têm 19, 22 e 44 anos e também são integrantes da comunidade indígena, teriam agarrado a vítima à força e a levado a um matagal nas proximidades, onde teriam cometido a violência sexual e diversos atos libidinosos.

Além da condenação dos acusados às penas previstas na legislação, o Ministério Público requer que seja fixado valor mínimo a título de reparação pelos danos causados à vítima.

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Outono terá temperaturas mais amenas do que 2024 e chuva abaixo da média no Paraná


Uma nova estação chega, mas o tempo não muda automaticamente. Será de forma gradativa, a partir do início do outono, às 06h01 desta quinta-feira, 20 de março. Os meses de abril, maio e junho no Paraná, historicamente, apresentam redução no volume de chuva em relação ao verão. Sistemas de alta pressão atmosférica, que tem como característica o ar frio e seco, fazem com que o intervalo entre as chuvas também seja maior.

O balanço do clima no verão e as previsões para a nova estação foram apresentadas por meteorologistas do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), nesta quarta-feira (19).

O outono começará dentro dessas características: de quinta a domingo (23) o tempo fica estável no Paraná, com predomínio de sol. Serão dias de bastante amplitude térmica, com manhãs de temperaturas amenas e nevoeiros, e tardes mais quentes. Na quinta e na sexta pode ocorrer chuva fraca no Litoral. Até domingo, no Oeste, Norte e Noroeste, a umidade estará baixa.

Menos chuvas e temperaturas mais amenas são esperados pela população depois de mais um verão muito quente. O mês de fevereiro, por exemplo, foi o mais quente da série histórica em 23 cidades. Mesmo assim, o verão deste ano não foi mais quente do que o do ano passado.

“Em comparação a 2024, o verão de 2025 foi mais chuvoso em quase todas as regiões, com exceção do Litoral e do Centro Sul – na região de Palmas choveu mais em 2023 e 2024 do que neste ano. Já em termos de temperatura média do ar, este ano foi mais ameno do que ano passado. Em 2024 as temperaturas ficaram mais elevadas, com exceção do Litoral, que teve um verão de 2025 muito parecido com o do ano passado”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

A última semana do verão 2024/2025 termina com muita chuva em algumas regiões. Nesta terça-feira (19), Paranavaí registrou acumulado de 41,8 mm de chuva pouco depois das 5h. Altônia registrou 48 mm entre 2h e 4h. São José dos Pinhais teve um acumulado de 27 mm de chuva em uma hora por volta das 15h. O distrito de Entre Rios, em Guarapuava, registrou 48 mm em uma hora, a partir das 16h45. Paranaguá registrou 30,4 mm em apenas meia hora, a partir das 16h45.

PREVISÃO – Entre 20 de março e 20 de junho 2025, quando o outono acaba, a temperatura média do ar ficará ligeiramente acima da média, e um pouco mais amena do que a temperatura do outono do ano passado. Isso porque em 2024 as chuvas foram muito irregulares, e as temperaturas no Paraná ficaram até 2,5°C acima da média em todo o Estado, com exceção do Litoral.

A previsão é de que a chuva siga o padrão histórico na região Leste. A precipitação acumulada ficará próxima ou abaixo do normal nas demais regiões do Estado, como já ocorreu em 2024. As regiões Oeste, Sudoeste, Centro Sul e Leste permanecerão com clima mais seco neste outono em comparação ao ano passado, pois nestas áreas choveu acima da média em 2024.

Os maiores volumes de chuva no outono geralmente são registrados nas regiões Sudoeste e Oeste e os menores no Norte do Paraná. Em geral, maio apresenta um volume de chuva ligeiramente maior que abril e junho.

O acumulado médio de chuvas no Litoral durante o mês de abril, por exemplo, varia de 111 mm a 211 mm; na Região Metropolitana de Curitiba varia de 39 mm a 96 mm; na região Central de 61 mm a 129 mm; na região Sul de 59 mm a 150 mm; no Sudoeste de 73 mm a 155 mm; no Oeste de 73 mm a 174 mm; e no Norte varia de 56 mm a 122 mm.

GEADAS E NEVOEIROS – As geadas, como ocorreu em anos anteriores, podem ser registradas a partir da segunda metade de abril no Centro-Sul paranaense.

“No outono de 2025 será natural a ocorrência de variações bruscas na temperatura do ar em períodos curtos, com registro de períodos quentes. Também faz parte da climatologia da estação o registro de veranicos, ou seja, vários dias consecutivos sem ocorrência de chuva, a formação de nevoeiros e a ocorrência de geadas nas regiões mais altas do Estado como Sudoeste, Sul, Centro Sul, sul dos Campos Gerais e da Região Metropolitana de Curitiba, principalmente no final da estação”, detalha Reinaldo Kneib.

O outono também tem como característica no Paraná a ocorrência de noites e manhãs frias e aumento da amplitude térmica. As temperaturas máximas médias caem de 27,4 °C em abril para 23,1 °C em junho no Litoral; de 25,4 °C para 20,6 °C na Região Metropolitana de Curitiba; de 26 °C para 21 °C na região Central; de 24,7 °C em abril para 19,5 °C em junho no Sul; de 27,1 °C para 21,5 °C no Sudoeste; de 29 °C para 23,6 °C no Oeste; e de 29 °C para 24,1 °C no Norte.

Alguns dos principais atores do clima global, que também podem impactar nas condições de temperatura e de chuva previstas para o Paraná no outono, são os fenômenos El Niño/La Niña, que são observados nas águas superficiais do Oceano Pacífico equatorial e são capazes de alterar o comportamento do clima em várias partes do mundo. O El Niño trata do aquecimento dessas águas, e La Niña do resfriamento das mesmas.

"Em escala global, o fraco resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial que vinha sendo registrado desde o final de 2024 vai perder ainda mais força ao longo deste outono. No Oceano Atlântico Sul, próximo da costa do Sul do Brasil e do Uruguai, as águas continuarão mais quentes que a média”, afirma Kneib.

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Paraná alcança maior participação da história na produção nacional de suínos


O Paraná alcançou em 2024 a sua maior participação da história na produção nacional de suínos segundo dados mais recentes da Pesquisa Trimestral de abate de Animais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último ano, os produtores paranaenses abateram 12,4 milhões de porcos, o equivalente a 21,5% de todos os abates ocorridos no Brasil no período.

Na última década, os produtores paranaenses de suínos mantiveram um ritmo constante de crescimento, o que fez com que a produção absoluta saltasse de 6,9 milhões em 2014 para os atuais 12,4 milhões em 2024. O aumento foi de 79% no período, acima da média nacional, que registrou uma variação positiva de 55%.

Em termos proporcionais, são cinco anos seguidos em que o Paraná amplia a sua participação nacional, que passou de 19,9% em 2019 para os atuais 21,5%.

Os resultados mais recentes mantêm o Estado como o segundo maior produtor de suínos do País, atrás apenas de Santa Catarina, responsável por 29,1% dos animais abatidos no último ano. A diferença entre os dois, no entanto, caiu, 0,7 ponto percentual entre 2023 e 2024, intervalo de tempo em que o Estado liderou o crescimento absoluto na produção de porcos e de frangos.

A expectativa é de que esses números tenham um reflexo direto na geração de novos empregos formais. Apenas no setor industrial, houve a criação de 4.060 vagas nos frigoríficos paranaenses voltados ao abate de suínos em 2023, de acordo com dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho. Naquele ano, o Paraná foi responsável por 67% das vagas com carteira assinada criadas neste segmento.

POLÍTICAS ESTADUAIS – O bom desempenho da agropecuária paranaense está ligado, entre outros fatores, às políticas públicas de incentivo ao setor desenvolvidas pelo Governo do Estado. Um dos principais marcos deste esforço aconteceu em maio de 2021, quando a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) reconheceu o Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação.

A chancela internacional foi um reconhecimento ao trabalho de sanidade feito no campo pelos próprios produtores, assim como as cooperativas agrícolas e os órgãos estaduais, e serviu como uma credencial para abrir novos mercados compradores da proteína animal produzida no Estado.

Desde então, as campanhas de vacinação que ocorriam duas vezes por ano foram substituídas pela atualização de rebanhos, cujo cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade dos animais.

Durante a edição mais recente do Show Rural Coopavel, em Cascavel, em fevereiro deste ano, o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, reforçou o compromisso do Governo do Estado com a biosseguridade (conjunto de medidas para prevenir, controlar e eliminar riscos biológicos) na criação de suínos e aves.

“O mundo não compra produtos, compra sanidade. Ao manter esse grau de sanidade e fortalecer a biosseguridade por meio do aprimoramento das técnicas de suinocultura e a avicultura, podemos continuar exportando e buscar novos mercados consumidores”, afirmou.

Outro avanço ocorreu nesta terça-feira (18), em Curitiba, com o anúncio de um acordo de cooperação técnica entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a empresa Biogenesis Bagó, da Argentina, que prevê a transferência e internalização de tecnologia para a criação de um banco nacional de antígenos e vacinas contra febre aftosa.

“Mais uma vez o Tecpar está fazendo a sua parte para ajudar não só a pecuária do Paraná, mas toda a estrutura que a produção de frango, suíno e gado traz para a economia do Estado”, disse o vice-governador Darci Piana, que participou do anúncio da nova parceria. “Precisamos nos antecipar contra doenças como a febre aftosa e a brucelose, por isso além dos cuidados que o Estado já toma vamos sair na frente com esta iniciativa para ajudar no crescimento da nossa pecuária”.

PRODUÇÃO DE PROTEÍNA – O Paraná liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024. O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite.

Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades.

Luciano Huck grava episódio do programa “Encontrar Alguém” em Guarapuava

A visita à cidade é vista como uma oportunidade de fortalecer o turismo e a imagem de Guarapuava


Guarapuava recebeu hoje (19), a visita do apresentador Luciano Huck para a gravação de um episódio especial do programa Encontrar Alguém. Acompanhado pela equipe de produção da atração, Huck gravou um episódio com uma moradora local, em um momento de grande emoção e expectativa para os moradores da cidade.

O município se destaca ao sediar essa gravação, o que certamente atrai olhares de telespectadores e coloca Guarapuava em evidência no cenário nacional.

Além de promover uma história de vida emocionante, o programa Encontrar Alguém busca reunir pessoas e proporcionar encontros inesquecíveis, e o episódio gravado na cidade promete tocar o coração de muitos. A previsão é que a atração seja transmitida em breve, trazendo um pouco da história e da vivência da moradora de Guarapuava.

A visita à cidade é vista como mais uma oportunidade de fortalecer o turismo e a imagem de Guarapuava. Uma vez que o prefeito apresentou a Luciano, o que a capital nacional da cevada e do malte tem a oferecer, sendo um local acolhedor e com uma população calorosa, educada, trabalhadora e cheia de histórias para contar.
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