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terça-feira, 14 de abril de 2020

Homem de 99 anos é o mais velho a receber alta após contrair covid-19


Aos 99 anos, o ex-integrante da Força Expedicionária Brasileira (FEB) Ermando Piveta recebeu alta hoje (14) do Hospital das Forças Armadas (HFA), na capital federal, após internação por covid-19. Ele é o brasileiro mais velho a receber alta após tratamento do novo coronavírus.

“O paciente chegou ao hospital no dia 6 de abril, com um quadro de infecção pulmonar, já era sabidamente covid positivo e teve uma infecção bacteriana secundária. As primeiras 48 horas foram mais complicadas porque teve que ficar no CTI, em observação ventilatória, o desconforto era grande, mas não chegou a evoluir para ventilação mecânica”, disse Nestor Francisco Miranda Júnior, Diretor Técnico de Saúde do Hospital das Forças Armadas.

“A partir disso, houve uma grande melhora, respondendo bem aos antibióticos empregados e hoje ele recebe alta já curado e pronto para seu convívio familiar”, acrescentou. O militar da reserva permaneceu por oito dias na Ala covid do hospital, exclusiva para os casos positivos da doença.

“Vencer esta batalha para mim foi maior do que vencer a guerra, porque essa é uma peste, como em 1918 [Gripe Espanhola], é mundial. Eu saí dessa. Para mim, foi uma luta tremenda, mais do que na guerra. Na guerra você mata ou vive. Aqui você tem que lutar para viver e eu saí dessa luta vencedor”, disse Piveta ao deixar o hospital, conforme divulgou o Exército brasileiro.

Ele agradeceu os cuidados da equipe de saúde. “Quero dar os parabéns à equipe médica que tanto me ajudou e a força que o Exército me deu, acompanhando minha saúde. Estou com uma emoção tremenda.”

Dengue é causa de morte de 105 pessoas desde agosto de 2019


A Secretaria de Estado da Saúde confirmou em boletim epidemiológico desta terça-feira (14) mais 27 óbitos por dengue, que estavam em investigação. As mortes ocorreram desde o início de fevereiro, mas somente nos últimos dias tiveram a conclusão da causa definida como dengue.

Os dados do boletim semanal mostram 114.711 casos confirmados da doença no período, 12% a mais que o boletim anterior, que trazia como total 102.427. Em todas as 22 regionais de saúde já há casos confirmados. No total, 333 municípios registraram pessoas com a doença. Isso representa 83% dos municípios paranaenses.

“Reafirmamos que a dengue é um dos principais focos de atenção da Vigilância do Estado. A doença mata e combate-la é uma responsabilidade de todos”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto. “Os criadouros do mosquito estão nas residências e a melhor forma de acabar com a transmissão é a retirada mecânica destes focos. Um a um eles devem ser eliminados. Convocamos a todos para este combate”, afirmou.

COMPARAÇÃO - A diferença entre o período anterior de 2018/2019 mostra um incremento de 3.475% no número de casos, ou seja, 111.503 a mais em comparação ao mesmo período do ano passado.

SITUAÇÃO – Em situação de alerta estão 31 municípios paranaenses, três deles entraram esta semana para a lista: Santo Antônio do Sudoeste, Kaloré e Ribeirão Claro.

Em epidemia por dengue há 195 cidades, seis a partir desta semana: Matelândia, Farol, São Manoel do Paraná, Bom Sucesso, Ribeirão do Pinhal e Cambará. O boletim desta semana mostra que três municípios registraram casos de dengue grave: Lupionópolis, Jacarezinho e Ivaiporã.

ÓBITOS – Os números da dengue são os maiores já registrados em toda a série histórica da Secretaria da Saúde, que investiga e monitora a doença desde 1991.

O último surto de dengue ocorreu no período epidemiológico 2015/2016, com 56 mil casos confirmados em 322 municípios, e 63 óbitos. No período 2019/2020 os números de confirmados são maiores que 100 mil casos e 105 pessoas perderam a vida em decorrência da dengue.

Destas 105 mortes, 54 foram homens e 51 mulheres, representando 50,5% do total. Duas meninas e um menino com idade entre zero a nove anos perderam a vida pela dengue. Cinco jovens, entre 10 e 19 anos e outras quatro pessoas com idade entre 20 e 29 faleceram por alguma complicação da doença.

Na faixa de idade entre os 30 e 59 anos há registrado 22 óbitos, sendo seis homens e 16 mulheres. Embora a incidência maior seja em pessoas acima dos 70 anos (foram 53 no total, 24 homens e 29 mulheres), há 10 mulheres e oito homens com mais de 60 anos que tiveram como causa morte a dengue.

Os dados mostram, também, que 62,9% das pessoas que morreram tinham alguma comorbidade. Quinze pacientes tinham no seu histórico de saúde hipertensão arterial sistêmica, outros 32 eram hipertensos e mais uma ou duas doenças (como Diabetes Mellitus, insuficiência renal crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença autoimune ou cardiopatia).

Três eram cardiopatas e três tratavam hepatopatia crônica. Seis eram pacientes com insuficiência crônica, quatro com doenças autoimune, um com poliartrose, um com doença pulmonar obstrutiva crônica e um com neoplasia.

CIDADES – As cidades que registram óbito no Paraná desde agosto do ano passado são Foz do Iguaçu (5), Medianeira (3), São Miguel do Iguaçu (1), Cascavel (2), Jesuítas (1), Nova Aurora (1), Barbosa Ferraz (7), Juranda (1), Nova Cantu (3), Peaberu (1), Ubiratã (1), Douradina (1), Nova Olímpia (1), Perobal (1), Umuarama (1), Xambrê (1), Cianorte (2), Rondon (1), Alto Paraná (4), Diamante do Norte (1), Itaúna do Sul (1), Nova Londrina (2), Paranavaí (2), Querência do Norte (2), Santa Cruz do Monte Castelo (2), Santa Mônica (1), Terra Rica (1), Atalaia (1), Colorado (3), Itaguajé (1), Itambé (1), Ivatuba (1), Marialva (1), Maringá (7), Nova Esperança (1), Paiçandu ( 1), Sarandi (4), Cambé (1), Centenário do Sul (1), Florestópolis (2), Jataizinho (1), Londrina (11), Lupionópolis (1), Primeiro de Maio (1), Rolândia (2), Bandeirantes (1), Sertaneja (1), Santo Antônio da Platina (1), Guaíra (1), Marechal Cândido Rondon (3), Maripá (1), Palotina (1), São Pedro do Iguaçu (1), Toledo (3) e Ivaiporã (1).

Fonte: AEN

Hospitais de Guarapuava e Ivaiporã terão leitos exclusivos para Covid-19


O governador Carlos Massa Ratinho Junior vistoriou nesta terça-feira (14) as obras de três hospitais do Interior do Paraná que atenderão exclusivamente pacientes com a Covid-19. Os hospitais regionais de Guarapuava, na região Centro-Sul; de Ivaiporã, no Vale do Ivaí, e de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, vão agregar ao sistema público de saúde mais 160 leitos, sendo 50 de UTI, e reforçar o atendimento nessas regiões.

O governador destacou que as obras nos três hospitais tinham previsão de entrega para dezembro, mas que o Governo do Estado vai antecipar a abertura das unidades, que deverão estar em funcionamento em até 45 dias e poderão atender justamente no período em que pandemia deverá ser mais crítica no Estado.

“É uma força-tarefa, algo que só é possível com a união de todos, com o objetivo de salvar vidas”, afirmou o governador. "Essas unidades hospitalares já eram realidade antes da pandemia. O Governo do Estado já trabalhava para levar a saúde mais perto das pessoas. Agora são antecipados para dar uma resposta eficiente no momento de crise”, disse ele.

Ratinho Junior destacou que os três hospitais vão atender nas suas especialidades depois que a pandemia acabar. A estratégia do governo de descentralizar a saúde e aproximar os serviços cada vez mais da população também foi enfatizada pelo secretário da Saúde, Beto Preto. Ele destacou a opção do Paraná em reforçar o atendimento médico em estruturas especializadas. “Não é algo provisório, mas preparado para servir a população em todas as necessidades”, disse ele.

Beto Preto lembrou que os três hospitais regionais se somam ao reforço de outras estruturas como os hospitais universitários de Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Maringá.

GUARAPUAVA – A ala do Hospital Regional de Guarapuava que teve a construção antecipada para atender exclusivamente pacientes com a Covid-19, deverá ficar pronta em até 45 dias.

Neste primeiro momento serão 30 leitos de UTI e 80 leitos de enfermaria, divididos em dois andares do hospital. A segunda fase, com finalização em dezembro, prevê outros 10 leitos de UTI e mais 40 de enfermaria. O investimento por parte do Governo do Estado é de R$ 57,3 milhões.

Após a crise, a estrutura de Guarapuava será referência para Urgência e Emergência, com perfil direcionado a ortopedia e trauma, cirurgia geral e clínica médica, beneficiando 20 municípios da região.

“Esse hospital faz parte da política de descentralização do atendimento à saúde no Paraná, com o fortalecimento de todas as regiões. Estrutura que agora fica à disposição do enfrentamento ao coronavírus”, explicou Ratinho Junior.

O governador informou que a Secretaria da Saúde vai organizar nas próximas semanas um chamamento público a entidades que queiram se credenciar para administrar o complexo. A modalidade é permitida pela legislação em momentos de calamidade pública como agora.

A vencedora ficará encarregada, ainda, em aparelhar o hospital por completo. A manutenção do centro médico quando finalizado é estimado em R$ 4,1 milhões por mês. Serão 370 profissionais de saúde atuando no complexo.

REFORÇO – O secretário Beto Preto afirmou que a entrega do Hospital Regional de Guarapuava é o ponto alto da estratégia do Estado de fortalecer toda a região central neste momento de pandemia. Ele afirmou que a secretaria acabou de habilitar outros 10 leitos de UTI em Laranjeiras do Sul, na mesma região.

“É um aumento significativo de UTIs e enfermarias, que vêm suprir um vazio assistencial da região Centro-Sul do Estado, especialmente em alta complexidade”, explicou.

O prefeito de Guarapuava, César Silvestri Filho, lembrou que o centro hospitalar vai praticamente dobrar o número de leitos de UTI na cidade. “Esse hospital é algo esperado há anos por todos aqui. Essa é uma resposta e importante por parte do Governo”, ressaltou.

IVAIPORÃ - O Hospital Regional de Ivaiporã deverá ser inaugurado nos próximos 30 dias. Ele terá 10 leitos de UTI (podendo chegar a 20 leitos) e 60 leitos de enfermaria para atender, neste primeiro momento, pacientes com a COVID-19.

O governador Ratinho destacou ainda que os serviços da Sanepar de esgotamento sanitário foram antecipados de 30 para 13 dias para agilizar a entrega da estrutura.

O hospital reforçará o atendimento no Vale do Ivaí, que compreende 16 municípios. “Para vencer esse momento, é preciso ter união", disse o prefeito de Ivaiporã, Miguel Amaral. "Este hospital é duradouro, não é uma estrutura que vai ser desmontada com o fim da pandemia. A unidade é uma reivindicação de 50 anos da região", disse ele.

A unidade de Ivaiporã, explicou o secretário Beto Preto, também terá chamamento público para reforçar o atendimento a pacientes acometidos com a Covid-19. A expectativa é contratar cerca de 200 funcionários para atuar nas 10 UTIs e 60 leitos de enfermaria.

A estrutura de Guarapuava e de Ivaiporã se soma ao Hospital Regional de Telêmaco Borba, que terá 10 leitos de UTI e que também será disponibilizado nos próximos 45 dias. 

Fonte: AEN

Turvo - Boletim Oficial Covid-19


Juízes podem assumir prefeituras se eleições forem adiadas


A possibilidade de adiar as eleições deste ano por causa da pandemia de covid-19 no País pode levar juízes ao comando das prefeituras do País. A disputa está marcada para outubro, mas a falta de perspectiva de quando a crise se encerrará preocupa políticos e magistrados, que já discutem cenários para o caso de não ser possível a população ir às urnas neste ano.

Entre as alternativas cogitadas nos bastidores estão postergar as eleições até dezembro, unificá-las com as disputas de 2022 ou realizá-las no início do ano que vem, mas sem prorrogar mandatos dos atuais prefeitos e vereadores, o que poderia gerar contestações de adversários políticos. Nestes dois últimos cenários, a linha sucessória prevê que o juiz responsável pela comarca da cidade assuma a administração local provisoriamente em caso de ausências de prefeito, do vice e do presidente de Câmara Municipal.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), chegou a mencionar a hipótese durante uma palestra, há duas semanas. Mas a manifestação foi vista por aliados apenas como maneira de posicionar-se contra a ideia de prorrogar mandatos de prefeitos e vereadores.

No meio jurídico, a possibilidade também é vista com ressalvas. Isso porque comarcas enfrentam déficit de magistrados e excesso de processos. “Não vislumbro esse cenário”, afirmou a presidente da Associação dos Magistrados do Brasil, Renata Gil de Alcantara Videira.

Propostas para alterar a data das eleições por causa do novo coronavírus já foram protocoladas no Congresso Nacional. A cúpula do Legislativo, porém, só pretende abrir algum debate a respeito em meados de maio ou junho. Cabe ao Legislativo alterar a Constituição.

“Temos somente duas opções. A melhor é que esteja tudo normal em outubro. A pior é termos que aprender a viver dentro da normalidade, descobrir como praticar os atos do calendário eleitoral nessas novas condições”, afirmou Henrique Neves, jurista e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contrário ao adiamento.

Ainda que parlamentares promovam uma emenda constitucional, ela deverá ser judicializada porque a alteração ocorreria a menos de um ano até o domingo de votações. Portanto, é possível que o Supremo Tribunal Federal (STF) seja instado a se manifestar.

Enquanto isso, os atuais prefeitos fazem pressão. Preocupados em não serem politicamente afetados na reta final dos mandatos, eles desejam postergar os pleitos – com a prorrogação de seus mandatos – e colocam como contrapartida a chance de destinar o dinheiro do fundo eleitoral deste ano para ações de contenção. Os R$ 2 bilhões previstos no Orçamento estão reservados para gastos de candidatos como viagens, cabos eleitorais e publicidade.

“A suspensão, neste momento, me parece adequada. Para quando? Teremos que avaliar, mas me parece que em outubro não tem como. Suspendendo, poderíamos usar o dinheiro do Fundo Eleitoral para combater a pandemia”, afirmou Glademir Aroldi, presidente da Confederação Nacional dos Municípios, entidade que representa os prefeitos.

Os políticos mergulhados nas conversas sobre a postergação argumentam que etapas importantes do calendário eleitoral concorrem com uma fase ainda aguda da doença, e ações de assistência social necessárias poderão ser interpretadas como manobras eleitorais. Citam, como exemplo, as convenções partidárias, quando as candidaturas são oficializadas, previstas para julho e início de agosto.

Além disso, prefeitos reclamam que encerrarão os mandatos em um cenário de queda na arrecadação, por conta dos impactos da redução das atividades econômicas, e de elevação de despesas, acarretada pelas medidas necessárias à contenção do vírus.

“Prefeitos vão ter que tomar medidas, principalmente nas médias e pequenas cidades, onde a epidemia não está ainda com grau muito alto. Fecham comércios e existe uma pressão forte por causa disso. Estou com pena dos gestores municipais, tenho rezado por eles”, afirmou Aroldi.

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, manifestou-se sobre o assunto no dia 3 de abril. Prestes a assumir o TSE, defendeu a manutenção do atual calendário, mas admitiu um adiamento no máximo até dezembro.

A atual presidente da Corte, ministra Rosa Weber, também rejeita qualquer mudança de data por enquanto, mas, por via das dúvidas, criou um grupo de trabalho formado por técnicos da pasta para avaliar, semanalmente, os impactos da crise no calendário eleitoral. A primeira reunião do colegiado está prevista para esta terça-feira, 14.

A Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é contra unificar as datas das eleições. Para o presidente do colegiado, Eduardo Damian, o debate deveria ser restrito a estratégias para viabilizar as convenções partidárias em ambientes virtuais e para oferecer mais segurança aos eleitores, como ampliando horários de votação.

“Os prazos que hoje vigoram podem, mesmo que precariamente, ser cumpridos por meio do trabalho remoto. Se, porventura, a situação da pandemia não se controlar daqui a um ou dois meses discutimos uma solução razoável”, disse.

Fonte: Estadão

Guarapuava - Boletim Oficial Covid-19


Boletim coronavírus: Paraná soma 803 casos e 37 óbitos


Dados do boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (14) apontam 35 novos casos e quatro óbitos, com isso, o Paraná soma agora 803 casos confirmados e 37 óbitos por coronavírus.

Os novos óbitos foram registrados nos municípios de Paranavaí – uma mulher de 40 anos –, Pinhais – uma mulher de 64 anos –, Curitiba – um homem de 80 anos – e Guaíra – um homem de 52 anos.

NOVOS CASOS – Os 35 casos estão distribuídos nos municípios de: Curitiba (3), Pato Branco (2), Ivaiporã (2), Paranavaí (3), Maringá (1), Primeiro de Maio (1), Jataizinho (1), Londrina (3), Rolândia (1), Ponta Grossa (1), Santa Cruz de Monte Castelo (1), Santa Mônica (2), Campo Mourão (2), São João do Caiuá (2), São João do Ivaí (2), Fazenda Rio Grande (1), Santana do Itararé (1), Apucarana (1), Foz do Iguaçu (1), Tupassi (1), Guaíra (1) e Paranaguá (2).

DADOS – O Paraná registra atualmente 803 casos confirmados – 12 não residem no Estado –, 37 óbitos – um não residia no Estado –, 6.779 descartados e 231 em investigação.

127 pacientes estão internados, 75 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) e 52 em leitos clínicos.

No Paraná, 134 pacientes já foram liberados do tratamento. Esse dado não inclui ainda o número do município de Curitiba (que possui o maior número de casos confirmados no Estado e consequentemente, o maior número de casos recuperados).

Neto atira no próprio avô em Guarapuava


Por volta das 12h40min do dia 13 de abril, compareceu no COPOM do 16º BPM um senhor de 64 anos, com um ferimento no pescoço ocasionado por disparo de arma de fogo. De imediato foi acionado a equipe do SAMU para prestar socorro à vítima e colhidas informações acerca do autor dos fatos. 

Deslocado até a Rua. XV de Novembro, bairro Morro Alto, uma equipe do Pelotão de Choque do 16ºBPM e a equipe do oficial CPU, aonde a equipe PPChoque visualizou um indivíduo em atitude suspeita correr para os fundos de uma residência, pulando muros e adentrando ao matagal, ato acompanhado por estes policiais, que em seu encalço, adentraram ao matagal, e de imediato o CPU solicitou apoio das demais equipes e organizou o cerco da região de mata, com uso de sirene e giroflex. 

Após buscas sem êxito na região de mata a equipe choque juntamente com a equipe do CPU retornou à residência, em busca da arma do crime. A equipe choque adentrou a residência e realizou buscas, enquanto a equipe do CPU realizava buscas no terreno, logrando êxito na localização de 1 (uma) Garrucha cal.22 sem marca aparente, carregada com 1 munição cal.22 intacta e com mais 5 munições intactas em um pote, escondida em um matagal, dentro do pátio da residência. 

Em ato contínuo foi acionado a equipe operações com cães do 16º BPM, para realizar buscas pelo possível autor de 18 anos. A equipe do Oficial CPU entrou em contato com a mãe do suspeito, a qual confirmou que a arma de fogo seria do seu filho e que teria dispensado no terreno da residência ao visualizar as equipes policiais. A vítima de 64 anos, após receber alta médica, compareceu no 16BPM, e informou que o disparo atingiu seu pescoço e transfixou, afirmando que foi alvejado pelo seu neto além disso, o autor apontou a arma para sua mãe, antes de disparar contra o avô. 

Ainda, durante as buscas, a equipe CPU recebeu informações de que o autor teria retornado a residência, onde teriam ocorrido os disparos. A equipe deslocou até as proximidades da casa e progrediu a pé pelos fundos da residência, ao adentrar ao pátio visualizou o indivíduo com as características do autor, realizou a abordagem do indivíduo, o qual confessou ter disparado contra seu avô, e ser proprietário da referida arma de fogo e tê-la utilizado para tal. 

Diante dos fatos foi conduzido até a 14ª SDP, para os procedimentos cabíveis.

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Seis cabeças de gado são furtadas de propriedade em Santa Maria do Oeste


No dia 13 de abril às 11h.40min, compareceu no Destacamento da Polícia Militar de Santa Maria do Oeste, um homem de 27 anos, o qual relatou que seu vizinho de 21 anos, informou que viu a cerca de arame da propriedade de sua propriedade danificada e percebeu a falta de aproximadamente cinco cabeças de gado. 

Diante da solicitação os dois deslocaram até o sítio, aonde constataram o dano e o furto de seis cabeças de gado (Simental/ Holandês/ Tabapuã/ Charolês), o gado furtado possui uma marca “S” para possível identificação dos mesmos. 

Após apurado os fatos, foi efetuado patrulhamento, porém sem êxito em localizar os autores e sem mais informações sobre o ocorrido. O solicitante ainda informou a equipe que o furto possivelmente teria ocorrido entre a noite de sexta-feira, dia 10 de abril de 2020, até a manhã de segunda feira, 13 de abril de 2020, uma vez que, nessas datas ele e o vizinho, que é responsável por tratar o gado, não foram até o sítio. 

Diante do fato o solicitante foi orientado quanto aos procedimentos legais a serem adotados.

AÇÃO ORIENTATIVA SOBRE COVID-19 ENVOLVE MONUMENTOS HISTÓRICOS DE GUARAPUAVA


Quem passa pelos monumentos espalhados por Guarapuava vai notar uma diferença: as figuras históricas estão portanto máscaras de proteção. A iniciativa é da Secretaria de Comunicação Social, em parceria com a Casa da Cultura, e tem como objetivo lembrar a população da importância do uso das máscaras durante a pandemia.

“Queremos mostrar que a máscara oferece proteção para o usuário e para as pessoas que estão em sua volta. Assim, quando a população passar por um dos monumentos vai lembrar desse equipamento de proteção individual tão importante, que é uma das maneiras mais eficientes de evitar a disseminação da Covid-19 e de outras doenças, como H1N1”, afirmou a secretária de Comunicação, Renata Caleffi.

Foram diversos os monumentos que receberam as máscaras, sendo eles Martin Lutero, que fica na rótula da Avenida Manoel Ribas com a rua Sorocaba; Cacique Guairacá, na Avenida Manoel Ribas com a Av. Pref. Mocir Julio Silvestre; Diogo Pinto Azevedo Portugal, também na Avenida Manoel Ribas com Av. Sebastião de Camargo Ribas; Capitão Rocha, no Paço Municipal; Dr. Eurico Branco Ribeiro, na Casa da Cultura; São Francisco de Paula, na XV de Novembro, na rotatória da Polícia Militar; Luiz Daniel Cleve, na Praça Cleve; Afonso Alves de Camargo, na Praça 9 de dezembro; Antônio de Sá Camargo, também na Praça 9 dezembro; e Santo Arnaldo Janssen, na Av. Pref Moacir Júlio Silvestri.


Economize água: Paraná enfrenta uma das piores estiagens dos últimos anos


O Paraná sofre com uma das piores estiagens dos últimos anos. Muitas regiões já estão sofrendo com o racionamento de água, como em Curitiba e Região Metropolitana, e a produção de energia também está comprometida, com usinas atuando com metade da capacidade. O momento pede que as pessoas economizem água, mesmo precisando manter a atenção redobrada para a higiene por causa do novo coronavírus.

O Rio Paraná, na fronteira com o Paraguai, reflete a seca. Na região, quase não passa mais água debaixo da Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu. Em um dos pontos, onde as pessoas agora atravessam a pé, antes só era possível de barco. Embarcações e jet skis que afundaram, estão até sendo vistas novamente. No começo do mês, a baixa vazão proporcionou um cenário diferente das Cataratas do Iguaçu.

O baixo volume do rio afetou a produção da Usina de Itaipu, que está operando apenas com a metade da capacidade. Outras seis hidrelétricas do Paraná também estão com operação reduzida, mas segundo o operador nacional não há risco de desabastecimento, porque o sistema é integrado e outros estados garantem a geração de energia para todo o país.

Racionamento de água

Já o abastecimento de água começa a ter problemas. A terra seca onde antes existia água, na represa do Passaúna, que abastece um milhão de pessoas na grande Curitiba, é um reflexo do problema. O reservatório já perdeu 40% da capacidade e, por isso, já há racionamento.

Um rodízio de fornecimento de água já atinge a região metropolitana de Curitiba há três semanas. “Recomendamos um consumo econômico, que as pessoas priorizem a higiene pessoal, sobretudo nesse momento de pandemia, e também alimentação. Evitem o desperdício, como usar água potável para lavar calçadas, lavar carros, e também pequenas ações individuais como banhos mais curtos”, disse Fábio Basso, gerente de produção Companhia Saneamento Paraná, a Sanepar.

Previsão não é boa!

E é melhor economizar mesmo. Principalmente porque a previsão não é nada boa: segundo os meteorologistas, não vai chover o suficiente para recuperar os reservatórios, pelo menos nos próximos três meses.

Fonte: RIC MAIS
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