Kameron Odila Gouveia Osolinski, de 11 anos, foi morta após ser estuprada pelo padrasto. A informação é do do delegado Nilson Diniz, da Delegacia da Polícia Civil de Paranaguá. Em coletiva de imprensa transmitida pelo JB Litoral, ele destacou que o homicídio aconteceu em um contexto de violência sexual. Em depoimento, o padrasto confessou que percebeu que após o estupro, a vítima estava morta.
“Ele percebeu que a vítima já se encontrava morta e teria tentado ocultar o corpo. Como todos já sabem, esse fato não foi comunicado a mãe da vítima. Com a ausência da filha, ela comunicou o fato à Polícia Militar”
O suspeito cometeu o crime na quinta-feira (27) e chegou a ser preso. Ele foi transferido para a Cadeia Pública de Paranaguá, contudo, na sexta-feira (28), foi expedido um alvará de soltura em favor dele e o padrasto foi liberado. No entanto, horas após a soltura, ele foi preso novamente.
O homem subiu no muro de uma residência em Paranaguá e pediu para que uma moradora acionasse a Polícia Militar. Ao delegado Nilson, ele disse que após a soltura foi ameaçado, perseguido e queria ser preso novamente para que pudesse preservar a própria vida.
“Diante da gravidade dos fatos, representei pela prisão preventiva dele, que já está sendo analisada por um juiz de direito. Quem determina a prisão é o judiciário, a polícia apenas encaminha os elementos”, explicou Nilson
A prisão preventiva pode ser decretada tanto na fase de investigação quando na de processo. Ela não possui um prazo definido para terminar. O padrasto não possui histórico criminal. Ainda será feita uma perícia técnica no corpo da vítima para se ter outros detalhes de como o crime aconteceu.
O delegado Nilson ainda pediu que qualquer pessoa que tiver alguma informação sobre esse crime pode informar a Delegacia de Polícia de Antonina.