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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Paraná registra 104 mortes por gripe desde janeiro


Com mais três óbitos confirmados pelo vírus da gripe, o Paraná soma 104 mortes de janeiro de 2019 até está terça-feira (03). A informação foi divulgada nesta quarta (04) pelo Informe Influenza, que monitora semanalmente os registros das síndromes respiratórias no Estado.

As mortes confirmadas ocorreram em Curitiba (mulher, 93 anos), São Mateus do Sul (mulher, 82 anos), e Foz do Iguaçu (mulher, 78 anos). A faixa etária acima dos 60 anos é a que registra maior número de mortes por gripe, com 53,85%. Além da idade, considerada como fator de risco, as mulheres apresentavam outras doenças crônicas e não foram vacinadas.

Outros fatores apontados como risco para as complicações da Influenza são doenças cardiovasculares, pneumopatias, diabetes, doenças neurológicas, renais, hepáticas e hematológicas, além de obesidade e asma.

De acordo com o boletim, o Paraná registra 527 casos confirmados de Influenza. O vírus H1N1 é o subtipo em maior circulação, responsável por 446 casos. Apresentam mais ocorrências a Região Metropolitana de Curitiba, com 171 casos; Foz do Iguaçu, com 58; Ponta Grossa, com 36, e a região de Maringá, com 25 casos confirmados.

COMO PREVENIR – Todos os subtipos da gripe são transmitidos pelo contato com gotículas da saliva e secreções respiratórias de pessoas infectadas.

O vírus pode ficar ativo de duas a oito horas em várias superfícies. Por isso, a recomendação para a higiene frequente das mãos ajuda a reduzir as chances de contaminação. “Além de lavar as mãos, principalmente, antes de consumir algum alimento, reforçamos como medidas preventivas que as pessoas cubram o nariz e a boca com a dobra do braço quando espirrar ou tossir; que não compartilhem objetos de uso pessoal e mantenham os ambientes sempre ventilados”, destaca o chefe da Divisão de Doenças Transmissíveis da Secretaria Estadual da Saúde, Renato Lopes.

SINTOMAS - Os sintomas da gripe incluem febre alta (acima de 38°), dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse. Segundo a diretora de Atenção e Vigilância à Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, quando há suspeita de Influenza, é preciso procurar os serviços de saúde para avaliação médica e início do tratamento com antiviral específico. O medicamento está disponível na rede pública de saúde.


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