Um homem, de aproximadamente 60 anos, foi preso após ter sido flagrado, na tarde desta terça-feira (3), abusando de uma criança de cinco anos, que seria sua filha, em frente ao Hospital de Clínicas, no bairro Alto da Glória, em Curitiba. A Polícia Militar foi acionada depois que algumas pessoas testemunharam o abuso e o suspeito foi encaminhado até o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria).
Uma testemunha no local, que preferiu não se identificar, conta que havia acabado de sair de uma consulta com sua filha, quando presenciou o crime. “O que eu vi foi ele esfregando a cabecinha dela no órgão genital dele. E ele estava até com um volume na calça, tendo uma ereção. Isso na calçada, passando um monte de gente”, relatou e contou ainda que a cena chamou a atenção de outras pessoas.
“Um rapaz foi tirar satisfação com ele, mas disse que só estava fazendo carinho na cabeça dela. Depois uma outra senhora viu também e falou que era para ligar na delegacia. Ela chamou a polícia e teve que ir correndo atrás dele, que já tinha embarcado em um ônibus, pedindo para o motorista encostar e esperar a viatura chegar” disse a testemunha.
A delegada do Nucria, Ellen Victer, explica que o homem vai responder por estupro de vulnerável e que pela certidão de nascimento da vítima ele seria o pai dela. “Ele vai responder pelo crime de estupro de vulnerável, porque pelo relato da testemunha ele estava fazendo movimentos com a criança em sentido ao seu órgão genital, como se estivesse obrigando a criança a praticar sexo oral nele, ainda usando roupas. A princípio, na certidão de nascimento, ele consta como pai da criança, mas não sabemos informar se é apenas registrado ou se é de fato o pai biológico”, explica Ellen.
Na delegacia, o suspeito negou o crime e afirmou que estaria apenas tirando piolhos na cabeça da criança. “Ele não confessou o crime e disse para uma testemunha que só estava fazendo carinho na cabeça da filha, mas aqui ele informou que a criança estava com piolho e queria tentar tirar o pilho da cabeça dela”, disse a delegada
A vítima foi ouvida pelo Setor de Psicologia do Nucria e o Conselho Tutelar acionou a mãe para buscar a criança, que faz tratamento de anemia falciforme.
Fonte: Banda B
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