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sábado, 3 de janeiro de 2015

Presos cavam túnel em cela e fogem de cadeia na madrugada deste sábado

8 presos fogem da cadeia de Ivaiporã, por meio de um túnel de 4 metros

Texto/Fotos Lúcia Lima

Às 03h30 deste sábado, dia 3 de janeiro, 8 presos fugiram da cadeia de Ivaiporã, após cavarem um túnel de 4 metros de profundidade, o qual deu acesso ao pátio da 54ª Delegacia de Polícia. Em seguida, os presos escalaram um muro com cerca de 4 metros de altura, e passaram por cima do Instituto Médico Legal (IML) – ganhando a liberdade.

O túnel foi cavado a partir da privada (conhecida como boi) de uma das celas, dando acesso a uma das caixas de esgoto que fica no pátio da cadeia.

A fuga foi percebida pelos agentes e pela investigadora da Polícia Civil, Micheli Torrejais, os quais alertaram imediatamente a Polícia Militar, que disponibilizou parte do efetivo policial e as equipes da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel), comandadas pelo 2º sargento Missel e pelo 3º sargento Périco.

Para conferir a extensão do túnel e a quantidade de presos que fugiram, o delegado Gustavo Dante solicitou uma operação Bate-Grade, que contou com apoio das equipes da Rotam e agentes da Polícia Civil.

Dos 8 presos que fugiram, 3 foram recapturados antes das 08h00.

“Agradeço o apoio e empenho da Polícia Militar, que agiu com rapidez recapturando 3 dos 8 fugitivos”, declarou o delegado, enaltecendo também a agilidade dos agentes e da investigadora Micheli Torrejais. 
O túnel por onde os 8 presos fugiram será concretado, na segunda-feira, dia 5 de janeiro. Enquanto isso, a ala onde foi cavado o túnel ficará isolada.

“A estrutura da carceragem facilita a fuga de presos, uma vez que é antiga. Por esta e por outras razões realizamos operações Bate-Grade periodicamente. Mas, infelizmente, acontece fuga ou tentativa. Porém, a finalidade é evita-las”, explicou Gustavo Dante.

De acordo com o delegado, a cadeia de Ivaiporã tem capacidade para 40 presos. No entanto, antes da fuga, havia 104 – incluindo mulheres. “Se não fosse a rápida ação dos agentes e da investigadora Micheli Torrejais, a fuga seria maior”, observou o delegado Gustavo Dante.


                                                           Texto/Fotos Lúcia Lima



Fonte: www.paranacentro.com.br
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