O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), avança nas obras de recuperação emergencial da PR-170 em Pinhão, na região Centro-Sul, com a necessidade de detonações de rochas praticamente todas as semanas desde o início do ano. Os trabalhos nas pistas estão concentrados no km 467, próximo ao local conhecido como Curva da Ferradura.
As explosões produzem várias toneladas de rochas, que são removidas por maquinário pesado e transportadas por caminhão, operação realizada ao longo de vários dias após as detonações.
Para garantir trafegabilidade aos usuários, ainda que de forma restrita, os trechos são liberados nos seguintes intervalos: das 12h até as 13h; das 18h até as 6h do dia seguinte. O trecho é liberado na hora do almoço e após as 18h, em demais horários máquinas e caminhões trabalham para remover e transportar toneladas de rochas em obra emergencial.
A restrição se aplica somente a veículos pesados, com os veículos de passeio podendo utilizar como desvio uma estrada municipal não pavimentada, no acesso para a Escola Municipal Nova Divinéia, que passa por vários pontos turísticos locais até retornar à rodovia, próximo à Usina Hidrelétrica Governador Bento Munhoz da Rocha Netto.
Veículos pesados que optem por não aguardar pelos intervalos de liberação podem utilizar como rota alternativa a BR-373, sentido Candói, ou a BR-153, sentido Rebouças.
ROCHAS – As rochas produzidas pelas detonações são utilizadas nos serviços de recuperação dos taludes, em substituição ao solo danificado, assim como na execução da sub-base das novas pistas de rolamento.
A obra também prevê recuperação do sistema de drenagem, contenção, nova sinalização, instalação de dispositivos de segurança, e serviços complementares. O investimento é de R$ 24.782.665,19, com prazo de execução de 180 dias.
CHUVAS – Em novembro passado a PR-170 sofreu uma série de danos causados pelas fortes chuvas que castigaram o Estado, com rachaduras no pavimento, deslocamento de talude, escorregamento de materiais, e danos no sistema de drenagem ao longo de vários quilômetros, entre o distrito de Faxinal do Céu, em Pinhão, até o território de Bituruna, após a usina hidrelétrica.
Os principais danos no trecho de Pinhão estão no km 467, onde as rachaduras atingiram as duas pistas, causando desníveis de mais de um metro de altura no pavimento, e risco de instabilidade em todo o talude.
Os primeiros serviços de retaludamento e reforço foram realizados nas semanas seguintes, já permitindo a liberação parcial do tráfego, em alguns pontos somente pelo acostamento.
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