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quarta-feira, 4 de abril de 2018

GOIOXIM: Após explosões em agências, moradores precisam viajar por serviços bancários



Os moradores de Goioxim, na região central do Paraná, precisam viajar para municípios vizinhos para conseguir realizar serviços bancários. No sábado (31), as três agências da cidade ficaram destruídas após explosões realizadas por ladrões armados.

A única lotérica da cidade, que tem cerca de 7,5 mil habitantes, foi fechada no fim de 2017 depois de uma sequência de assaltos. Com isso, os serviços bancários precisam ser feitos em Cantagalo, a cerca de 45 quilômetros, ou em Guarapuava, que fica a 86 quilômetros.

"Para pagar conta ou fazer depósito temos que ir para os municípios mais próximos. Dificulta, gera mais gastos com alimentação, passagem, combustível", afirma o estudante Ivande Quirino de Oliveira.

A falta de bancos também atrapalha o comércio, de acordo com João Carlos Loureiro da Silva, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Goioxim (Aceg).

"O pessoal vai, aproveita que saca o dinheiro lá e já compra. Isso acaba se tornando um círculo vicioso. Faz prestação lá, no outro mês vai pagar e já compra de novo. Isso para nós é péssimo", afirma o presidente.

Ainda no sábado, as polícias Civil e Militar prenderam dois suspeitos de integrar o grupo armado que atacou o destacamento da PM e explodiu as três agências bancárias.

A Polícia Civil de Cantagalo, que assumiu o caso na segunda-feira (2), informou que aguarda os resultados da perícia para dar sequência na investigação.

O que dizem os bancos

Em nota, a Cresol afirmou que faz estudos técnicos para recolocar a agência em funcionamento. O Bradesco, também por meio de nota, informou que "concentra esforços para o reestabelecimento do atendimento".

Já o Banco do Brasil, afirmou, em nota, que não há previsão para a normalização do atendimento em Goioxim.

Por RPC Guarapuava (Foto: Eduardo Andrade/RPC)
Fonte: G1 - PR


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