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sábado, 9 de janeiro de 2016

O Turvo que queremos para 2030



No próximo mês de maio, Turvo completa 34 anos de emancipação política e foram muitas as conquistas dos turvenses neste período. Por outro lado, é consenso que ainda temos um longo caminho pela frente para atingir um alto nível de competitividade para a economia local. Neste sentido, é imprescindível a discussão de um projeto de longo prazo para o município, articulado pelas diversas lideranças políticas e da sociedade civil organizada. Precisamos ter um consenso sobre qual Turvo queremos ter daqui 10, 20 ou 30 anos e quais ações são necessárias para atingir os objetivos propostos.

Já tivemos muitas iniciativas neste sentido, como o CMDR, por exemplo, e todas tiveram sua importância para chegarmos onde estamos. Mas por outro lado, podemos buscar alçar voos ainda maiores. Estudos indicam que o futuro é desafiador para cidades do porte de Turvo, como encolhimento populacional, migração dos jovens para cidades maiores, dentre outros. Mas segundo dados do IBGE, Turvo praticamente manteve estável sua população nos últimos anos e melhoramos alguns indicadores como IDH, taxa de analfabetismo e taxa de mortalidade infantil. O município é extenso e possui um percentual elevado da população residente na área rural. Diversos segmentos são destaques na economia local e podemos afirmar que o município de Turvo é empreendedor, como podemos observar, por exemplo, os 384 Microempreendedores Individuais (MEI) formalizados atualmente. Mas em qual sentido devemos seguir? Uma das opções é construirmos um ambiente que favoreça o florescimento de novos negócios – pois a experiência das economias desenvolvidas mostra que o empreendedorismo é uma fonte de geração de riqueza e trabalho. Considerando somente o empreendedorismo empresarial, o Brasil possui cerca de 6 milhões de pequenas empresas, que respondem por 60% dos empregos e por 27% do produto interno bruto. E mais, muitas das pequenas são verdadeiras usinas de inovação. Portanto, é estratégico para as cidades valorizar e criar instrumentos de incentivos aos pequenos negócios.

É importante destacar que Turvo tem boa experiência na condução das entidades da sociedade civil organizada e, neste momento, a proposta é que haja uma articulação entre estas diversas instituições para construir um projeto de futuro, onde cada participante assume o protagonismo na execução das ações pertencentes à sua respectiva área de atuação. A experiência de outras regiões do próprio Paraná indicam algumas opções, como a criação de conselhos de desenvolvimento local, que é um fórum de discussão em que se apontam os caminhos para o trabalho a ser realizado pelas instituições não governamentais, formulação de políticas públicas pelos gestores municipais e, investimentos da iniciativa privada. Tradicionalmente o associativismo comercial participa em projetos desta natureza por todo o estado do Paraná, mas nunca atua isolado. Para planejar o futuro precisamos imediatamente reunir os turvenses que acreditam neste município e formatar este projeto, e a ACET é uma das parceiras à disposição para este trabalho.

Um comentário:

  1. Parabéns Felipe e toda comunidade de Turvo por pensar no desenvolvimento, este tipo de atitude que faz a diferença na qualidade de vida das pessoas que vivem aí. Muito feliz por vocês agirem em prol do bem comum. Deus abençoe a todos!!!

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