O Paraná pode ser atingido pela chamada ‘chuva preta’ ou ‘chuva de fuligem’ a partir desta quinta-feira (5 de setembro). O alerta é da MetSul Meteorologia, que apontou o Rio Grande do Sul como principal afetado, mas não descartou a possibilidade de que o fenômeno meteorológico se estenda por Santa Catarina e chegue a municípios paranaenses.
A chuva preta é consequência da grande quantidade de fuligem – vinda da fumaça de queimadas da Bolívia e da região amazônica – suspensa na atmosfera.
O aviso gerou preocupação entre a população e agricultores paranaenses, que não sabem o que fazer caso o fenômeno realmente se concretize.
Primeiro, para saber o que fazer no caso da chuva preta ou chuva de fuligem, é importante entender o que ela é. O fenômeno ocorre quando partículas de fuligem presentes no ar se misturam com a umidade e precipitam junto com a chuva. Essas partículas, conhecidas como “soot”, são formadas pela combustão incompleta de materiais orgânicos, como combustíveis fósseis (carvão, petróleo) e biomassa (madeira, resíduos agrícolas).
Quando esses materiais não queimam completamente, em vez de se transformarem inteiramente em dióxido de carbono (CO₂) e vapor de água, eles produzem partículas finas de carbono negro e outros compostos. Por serem extremamente pequenas, podem permanecer suspensas no ar por longos períodos e viajar grandes distâncias.
Fonte: Gmais Notícias
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