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domingo, 18 de junho de 2023

Centenário de Nascimento de Luiza Schmeichel Pilati

ALGUNS DADOS BIOGRÁFICOS

LUIZA SCHMEICHEL PILATI, nasceu em Rio do Salto, hoje município de Turvo-PR, em 19 de junho de 1923, filha de Augusto Schmeichel e Rosa Conrado.

Fez seus estudos preliminares na Escola Isolada existente nas proximidades da Igreja Presbiteriana, em Turvo. Foi aluna da professora Julieta Marins.

Seu pai, Augusto Schmeichel, sentindo a necessidade de uma escola que atendesse as comunidades de Rio do Salto e Arvoredo, mandou Luíza para estudos complementares em Guarapuava, no Colégio Nossa Senhora de Belém.

Iniciou seu trabalho no magistério, em 1941, na Escola Isolada de Arvoredo.

No dia 19 de junho de 1943, casou-se com Gabriel Pilati, em Prudentópolis-PR, retornando, em seguida, para sua escolinha no Arvoredo.

Em janeiro de 1947, Gabriel e Luíza mudaram-se para o Turvo depois de adquirirem um terreno de 16 alqueires do Sr. Benedito Lisboa de Souza (Seu Vivi), com um ponto comercial e residência.

Desde essa época o casal já trabalhava muito em função das comunidades de Turvo, Rio do Salto e Arvoredo, prestando atendimento material, espiritual e na saúde, pois Gabriel tinha conhecimentos de remédios homeopáticos, conhecimentos esses, herdados de seu pai, Augusto Pilati.

Luíza voltou a lecionar, em 1953, em uma escola, com duas salas de aula, construída pela Prefeitura de Guarapuava, quando era Prefeito o Sr. Juvenal Assis Machado – junto às margens do Rio Turvo (do outro lado da ponte).

Durante todo esse período, além de lecionar, atuou de maneira ativa na comunidade católica como catequista dirigindo culto e eventos religiosos, o que acontecia, até 1957, em sua própria residência (onde funcionou também o Cartório - criado em julho de 1955- , o “Correio” e o primeiro Posto Telefônico de Turvo).

Em 1960, Luíza, resolveu estudar mais e transferiu-se, então, para Guarapuava, onde estudou por 4 anos na Escola Normal Regional Nossa Senhora de Belém e exercia sua função de professora estadual no mesmo estabelecimento.

No mesmo ano de 1960, ajudou seu esposo Gabriel a implantar, em seu terreno, o primeiro loteamento para servir como sede do Distrito Judiciário de Turvo, já criado em 23/12/1953.

De volta ao Turvo no final do ano de 1963, assumiu seu posto de professora e suas funções na comunidade, tendo sempre disposição e entusiasmo de ajudar a sociedade turvense crescer.

Depois de lutar contra um câncer, em 1973, deixou de lecionar por algum tempo. Logo, porém, voltou para exercer sua função com ânimo e alegria até 1978, quando se aposentou.

Embora tenha se aposentado, juntamente com seu esposo, nunca deixou o trabalho educativo, principalmente na formação humana e religiosa de crianças jovens e adultos. Na comunidade católica, além de ter sido catequista por mais de 60 anos, participou da implantação e atuou em vários movimentos e pastorais, como: Legião de Maria, Apostolado da Oração, Renovação Carismática Católica, Ministério Extraordinário da Eucaristia, entre outros.

Em novembro de 1996, depois de fraturar o fêmur, constatou-se que o câncer havia voltado, agora nos ossos. Depois de lutar contra a doença por mais de cinco anos, - sempre transmitindo fé e esperança a todos os que dela se aproximassem – faleceu em 16 de março de 2002.

Fonte: Mercedes Pilati

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