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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Aeroporto de Guarapuava começa a operar voos por instrumento


O Aeroporto Tancredo Thomas de Faria passa a operar, a partir de agora, com voos por instrumento. A autorização foi homologada nesta quarta-feira (29), pelo DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e garantirá melhores condições de pousos e decolagens. “Esse procedimento garante o sucesso da operacionalização do nosso aeroporto. A navegação por instrumentos é fundamental para dar mais segurança e regularidade em nossos voos, mesmo com tempo fechado e problemas climáticos que venham a acontecer. Com essa permissão, vamos operar também nessas condições, garantindo voos comerciais seguros. Já estamos com muito sucesso em nossos voos semanais, aeronaves saindo e chegando cheias, consolidando nossa conexão com o mundo”, comemorou o prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho.

Conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Sandro Abdanur, o diálogo próximo e o alinhamento com os procedimentos exigidos pelo DECEA possibilitaram que a rápida autorização fosse dada. “Estivemos em setembro na sede do DECEA, no Rio de Janeiro, e tivemos o comprometimento do Brigadeiro Bertolino e de sua Equipe, em agilizar tudo que fosse possível para a conclusão dessa conquista que comemoramos hoje. Sem dúvidas, um êxito que destaca a boa estrutura de nosso aeroporto e o comprometimento de toda a equipe”, avaliou o secretário.

Na prática, segundo o vice-presidente de Operações da Phenix Aeroportos, Cmte. Clairton Hammer, o Procedimento de Aproximação por Instrumentos RNAV/GNSS – Procedimento IFR, funciona a partir de um equipamento instalado nas aeronaves, através de um método baseado em GPS que permite pousos e decolagens mesmo que haja menos visibilidade. Isso vai assegurar uma ocorrência menor de cancelamentos de operações e, principalmente, de pousos locais. “Antes, nós dependíamos de alta visibilidade para que a aeronave tivesse condições de pousar em Guarapuava. Agora, com os voos por instrumento, a aeronave pode se aproximar mais do aeroporto, mesmo com uma visibilidade menor. Isso é essencial para períodos como o inverno, em que as situações climáticas são mais bruscas. Os pousos e decolagens por instrumento podem ser efetuados por ambas as cabeceiras”, finalizou Hammer.



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