Seis policiais militares foram presos nesta sexta-feira (13) por envolvimento com o tráfico de drogas, resultado de uma ação da Polícia Militar realizada nesta sexta-feira (13). Mais 23 pessoas foram presas na operação que cumpriu 37 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão nas Vilas Caiuá e Resistência, no bairro da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), com desdobramentos em Campo Largo e Araucária, na Região Metropolitana, Balneário Camboriú, Itapema e Itajaí (SC).
Além das prisões, foram apreendidos R$ 14 mil, celulares, computadores, dois coletes balísticos e drogas. O levantamento das informações que levaram à solicitação dos mandados foi feito pela Polícia Militar a partir de março desse ano. “O objetivo da operação era desmantelar organização criminosa e tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico e crimes conexos. Com isso nós entendemos como desarticulada uma das principais organizações criminosas de uma região de Curitiba”, afirmou o comandante-geral da PM, coronel Péricles de Matos.
Segundo ele, essa operação é sequência de várias outras que são suporte para o policiamento ostensivo. “De nada adianta saturarmos o policiamento ostensivo se não tivermos a retirada de circulação que suporta outras modalidades delituosas, que é o caso do narcotráfico, que está associado ao índice de homicídios das regiões específicas”, disse.
Segundo o comandante da unidade responsável pela operação, o 1º Comando Regional da PM (1º CRPM), coronel Hudson Leôncio Teixeira, um dos objetivos da operação foi coibir o tráfico de drogas na região Sul de Curitiba, Região Metropolitana e alguns locais em Santa Catarina. “A ação também serviu para filtrar o efetivo da Polícia Militar, de forma que todas as informações obtidas com relação ao envolvimento de policiais com ilegalidades resultou na transcrição de mandados de busca e apreensão e de prisão, afetando quaisquer organizações criminosas que pudessem estar interligadas com militares estaduais e outras pessoas em geral.”
De acordo com o coronel Hudson, lideranças da organização criminosa residiam no em Santa Catarina, com imóveis de alto padrão, e utilizavam carros de luxo, um deles blindado. Por isso, seis dos mandados foram cumpridos lá. Em Curitiba e Região Metropolitana, onde estaria a base da organização, moravam os gerentes operacionais, os responsáveis pela logística e outros envolvidos com o tráfico.
O comandante do 1º Comando Regional ressalta que a PM não compactua com o desvio da conduta de qualquer agente e usa todos os seus esforços para a retirada destes maus profissionais do efetivo. “A prioridade da PM sempre será a sociedade e, por isso, o nosso lema é ‘Sua Proteção é o Nosso Compromisso’. Ele também agradeceu o apoio da Polícia Militar de Santa Catarina.
Fonte: AEN
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