Peritos do IML (Instituto Médico Legal) não identificaram vestígios de ferimento por arma de fogo nos dois corpos encontrados carbonizados em Altônia, na manhã desta quinta-feira (22). O laudo, porém, não é conclusivo, devido o estado em que os cadáveres foram recolhidos.
A polícia se deparou com os corpos na carroceria de uma picape Fiat Strada, pertencente ao empresário Valdir Brito Feitosa, 31 anos. Ele e a estudante Bruna Zucco, 21 anos, estão desaparecidos, mas o delegado responsável pelas investigações, Isaías Cordeiro de Lima, diz que ainda não é possível fazer a identificação sem um exame de DNA.
As famílias de Valdir e Bruna são esperadas na manhã desta sexta-feira no IML de Umuarama para a coleta de material genético, que será confrontado com amostras recolhidas dos corpos. O exame será feito em Curitiba e pode demorar até 30 dias para ficar pronto. Existe uma mobilização para que o resultado saia em menos tempo.
De acordo com o delegado, tudo leva a crer que o crime aconteceu por volta de 1 hora da madruga desta quinta-feira (22). A câmera de monitoramento de um supermercado mostra Bruna caminhando em direção à sua casa, no Jardim Planalto, por volta de 0h10. Quatro minutos antes, Bruna teria mandado mensagem para o namorado, dizendo que estava cansado e iria dormir.
OBemdito teve acesso a parte das imagens. É possível ver dois carros passando pela rua, uma saveiro branca e a picape Fiat Strada que seria de Valdir. Os carros passaram pela via pouco antes de Bruna e cinco minutos depois retornaram em sentido contrário. Não é possível precisar se a estudante estava dentro de um dos carros.
Fonte: OBemdito
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