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terça-feira, 12 de maio de 2020

Em dois meses, Paraná registra 1.906 casos e 113 óbitos


Sessenta e dois dias depois dois seis primeiros casos no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde registra 1.906 mil diagnósticos da Covid-19, com 113 óbitos em decorrência da doença. Naquele 12 de março, a capacidade de testes ainda era limitada e a preocupação era com as viagens internacionais dos paranaenses ou os deslocamentos para cidades de outros estados que já sinalizaram a circulação. Nesse período, o Estado multiplicou a capacidade de testes (alcançará 5,6 mil por dia), estabeleceu controle sanitários nas divisas, restringiu a circulação de pessoas e estruturou uma rede com 549 leitos de UTI, um hospital exclusivo na Capital e sete hospitais no Interior.

Nesta terça-feira (12), a Sesa informa que são 57 novas confirmações e duas mortes pela Covid-19. Uma mulher de 91 anos residente de Cascavel, faleceu no dia 7 de maio e um homem, de 57 anos, que morava em São José dos Pinhais, morreu no dia 10 de maio, ambos estavam internados.

Os municípios que tiveram casos confirmados são: Ampére (1), Apucarana (2), Cascavel (2), Coronel Vivida (1), Curitiba (4), Figueira (1), Foz do Iguaçu (7), Guairacá (1), Londrina (6), Maringá (1), Medianeira (2), Mirador (1), Palotina (1), Paranapoema (1), Paranavaí (2), Pato Branco (2), Ponta Grossa (1), Ramilândia (1), Ribeirão do Pinhal (2), Santa Isabel do Ivaí (2), Santa Tereza do Oeste (1), Santa Terezinha de Itaipu (1), Santo Antônio do Caiuá (1), São José dos Pinhais (7), Telêmaco Borba (1), Tijucas do Sul (1), Três Barras do Paraná (1) e Wenceslau Braz (3).

Ajuste:Um caso confirmado na data de 01/5 como residente em Curitiba foi transferido para São José dos Pinhais. Confira o informe completo clicando aqui.

PERFIL - O Paraná registra, em média, 30 casos novos e quase dois óbitos por dia nesse período. A média de idade dos pacientes que morreram pela doença é de 68 anos. O mais jovem tinha 34 e o mais idoso 95 anos. Além disso, praticamente 70% dos pacientes já estão recuperados.

Segundo o secretário de Saúde, Beto Preto, as políticas implementadas nesse período e intervenções pontuais em alguns municípios permitiram controlar o avanço da doença, ainda que ela continue a causar muitos danos. “Se olharmos de forma epidemiológica essa situação, são quase nove semanas do novo coronavírus no Estado. O alcance e a quantidade de pessoas convalescentes e que morreram pela Covid-19 são indicadores que demonstram perigo”, afirmou. “Pensamos na gestão pública de forma ampla, em grandes ações e números, mas cada número é uma pessoa, que tem em seu entorno outras pessoas que se importam e se preocupam com elas”.

Embora a Secretaria divulgue números e gráficos para demonstrar o panorama da doença no Estado, Beto Preto destaca que cada perda gera impacto imediato no Paraná. “Acabamos de passar pelo Dia das Mães, que é uma das datas mais simbólicas do ano, em que as pessoas demonstram afeto e amor aos seus em encontros e almoços. Estamos evitando as aglomerações e percebo o quanto isso afetou as celebrações. Não somente por adiar esse momento, mas também porque muitas mães perderam os filhos, muitos filhos perderam as mães e isso nos afeta diretamente”, acrescentou.

POLÍTICAS DA SAÚDE - Nesse período a doença alcançou mais de um terço dos municípios e todas as faixas etárias, mesmo entre os mais novos (até 9 anos) e os mais idosos (mais de 80 anos). Enquanto isso, a Secretaria da Saúde trabalhou diuturnamente em parceria com os municípios para prover Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), coletar testes com as aeronaves do Governo do Estado, estruturar a telemedicina e o sistema de apoio das políticas públicas com os bolsistas, e contratou 362 servidores já aprovados em concurso.
Com a evolução dos casos, o controle sanitário no Paraná se tornou mais rígido nas atividades essenciais e aquelas que tiveram que interromper suas rotinas vão passar por nova regulamentação. A Secretaria de Saúde começou a testar profissionais que estão na linha de frente, aumentou a transparência do boletim epidemiológico e recebeu mais recursos oriundos de outros Poderes e do caixa do Estado, oriundo da suspensão da dívida com o governo federal.

RETROSPECTIVA – A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na segunda quinzena de janeiro que um novo vírus havia surgido na China e que já havia casos identificados na Coreia do Sul, Tailândia, Japão e Estados Unidos, todos de pessoas que estiveram em Wuhan, na província de Hubei na China. Naquele momento a Secretaria de Estado da Saúde, alinhada às orientações da OMS e do Ministério da Saúde, publicou uma nota informativa sobre a situação do novo coronavírus, a definição do caso, a gravidade da doença causada pelo vírus e informações gerais do que era conhecido até então.

Nos dias que se sucederam, foram registradas suspeitas de pacientes com o novo coronavírus no Estado, descartadas por exames laboratoriais; e a instituição e ativação do Centro de Operações em Emergências em Saúde Pública da Sesa (COE). O primeiro caso do Brasil teve a confirmação no dia 26 de fevereiro, em São Paulo.

Os exames laboratoriais específicos para identificação do novo coronavírus estavam concentrados no Laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Dessa forma, naquele momento o Paraná organizou um fluxo em que o Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) realizava testes das amostras de pacientes com suspeitas de contaminação para outros vírus e caso o exame não identificasse nenhum, a amostra seguia para o Rio de Janeiro. Em 5 de março o Lacen recebeu kits para iniciar os exames específicos para diagnóstico do novo coronavírus.

No Paraná, as primeiras confirmações foram informadas no dia 12 de março. Foram seis casos confirmados naquela quinta-feira (12), sendo cinco de Curitiba e um de Cianorte. Todos tinham histórico de viagem ao exterior. Os dois primeiros pacientes que faleceram em decorrência da doença provocada pelo novo coronavírus foram a óbito nos dias 25 e 26 de março e a divulgação das mortes tendo como causa a Covid-19 ocorreu no dia 27 de março.

INFORME – no dia 17 de abril a Secretaria de Saúde passou a divulgar um informe epidemiológico com gráficos e informações mais detalhadas dos casos confirmados de Covid-19. Nos primeiros dias o documento contava com oito páginas e atualmente já chegou a ser publicado com 20. “A nossa vontade é deixar tudo bem explicado para a população. A ansiedade por entender a situação também prejudica e é uma patologia, e queremos evitar mais problemas com muita informação”, finalizou a diretora de Vigilância em Saúde, Maria Goreti Lopes, que também coordena o COE da Sesa.

Guarapuava - Boletim atualizado


Readequação de estradas rurais beneficia famílias de Manoel Ribas, Mato Rico, Palmital, Pitanga e Turvo



Aproximadamente 110 quilômetros de estradas rurais na Região Centro-Sul tiveram trabalhos de adequação, readequação, manutenção e ou melhorias. Os municípios de Manoel Ribas, Mato Rico, Palmital, Pitanga e Turvo foram contemplados com uma patrulha rural em sistema de rodízio.

Nesta terça-feira (12), a patrulha rural está em Pitanga, onde as duas últimas estradas projetadas serão concluídas até o final do mês.

A ação é desenvolvida com recursos do programa Estradas da Integração-Pró-Rural, do Governo do Estado, via Banco Mundial, e a iniciativa do consórcio intermunicipal Cid Centro.

A patrulha, adquirida por R$ 2,6 milhões, é composta por uma escavadeira hidráulica, um trator de esteira, um rolo compactador, uma retroescavadeira, uma motoniv ladora, um caminhão comboio de 6 mil litros e quatro caminhões caçamba de 10 m³. Com os trabalhos realizados e consequente melhoria na trafegabilidade e durabilidade das estradas, 1,1 mil famílias já foram beneficiadas nesses municípios.

“Além de trazer benefícios à população, esses trabalhos ajudam a garantir maior competitividade à agroindústria regional”, diz o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

O programa é executado pelo Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável (Deagro), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Desde 2017, quando os serviços das estradas começaram, até o início de maio de 2020, por meio do Consórcio Cid Centro, foram feitos trabalhos nas estradas dos municípios de Palmital (20 km), Turvo (18 km), Mato Rico (25 km), Manoel Ribas (25 km) e Pitanga (20 km), onde até o final do mês, outros sete quilômetros serão readequados.

O consórcio é responsável pelas despesas diretas, divididas entre os municípios, o que incluiu salários, hospedagem, alimentação e transporte de operadores de máquinas, motoristas de caminhões, técnico de campo, óleo diesel, pneus, peças, filtros, óleos lubrificantes, óleos hidráulicos, serviços (mão de obra), somando um custo de aproximadamente R$ 19 mil por quilômetro.

A produção de grãos é o carro-chefe da agricultura nesses municípios. Na maioria deles, entre 34% e 46% do Valor Bruto da Produção (VBP) vem da soja, segundo dados de 2018 do Departamento de Economia Rural (Deral). As mudanças colaboram para o escoamento da safra e transporte de insumos.

O secretário-executivo do consórcio Cid Centro, Nilson Padilha, acrescenta que esta política de Estado beneficia os municípios da Região do Território da Cidadania Paraná Centro, onde grande parte da população vive no campo.

A produção grãos, leite e agroindústrias é composta essencialmente por agricultores familiares. “A patrulha rural tem se destacado na execução das melhorias, pois o setor produtivo necessita de estradas em boas condições. Isso evidencia o comprometimento do Consórcio no gasto do recurso público bem aplicado”, diz. Além disso, a readequação representa ganhos para a saúde pública, educação e cidadania, já que facilita o transporte escolar, o deslocamento de pacientes e de trabalhadores do setor ambiental, por exemplo. “Esse projeto representa o braço do Estado ajudando os municípios numa questão que é um dos nossos principais gargalos, a recuperação de estradas rurais. E o consórcio é uma forma de unir os municípios para resolver seus problemas comuns em conjunto. Nossa parceria fortalece o trabalho pelo desenvolvimento regional”, acrescenta Padilha.

De acordo com o chefe do Deagro e engenheiro agrônomo, Márcio da Silva, os trabalhos em estradas rurais desenvolvidos pela Secretaria são uma política de Estado de sucesso, que gradativamente ganha adesão nos municípios. O Programa Estradas Rurais Integradas aos Princípios e Sistemas Conservacionistas foi instituído pelo Decreto nº 6515 de 2012. “As patrulhas também ajudam a capacitar os gestores públicos, porque além dos trabalhos executados nas estradas inclui o treinamento de técnicos, operadores de máquinas e motoristas de caminhão. A participação da comunidade atendida é fundamental, desde a elaboração do projeto até as reuniões e audiências públicas realizadas nas comunidades”, diz.

Atualmente, o governo estadual possui 14 patrulhas mecanizadas, distribuídas por meio de convênio com consórcios intermunicipais. Desde 2017, 960,755 quilômetros de estradas rurais foram atendidos. “Neste período de pandemia, a continuidade dos trabalhos no campo auxilia na logística do abastecimento e da saúde pública, que são serviços essenciais além de gerar empregos”, afirma Silva.

PARCERIA – Para o chefe do núcleo regional da Secretaria em Pitanga, José Guilherme Stipp Camilo, o consórcio intermunicipal vem beneficiando a população porque segue projetos elaborados por técnicos especializados e com respaldo dos prefeitos municipais, além de ter uma boa gestão, que busca eficiência e economicidade na execução dos projetos. “O custo é um diferencial enorme, pois o valor é muito mais baixo do que se as prefeituras consorciadas terceirizassem os trechos para empresas executarem”, diz ele.

Na semana passada, Camilo acompanhou uma equipe da Prefeitura de Pitanga nas estradas da localidade Marrequinha Quatro Encruzo. “Lá, as máquinas estão mudando a realidade de uma região, vindo ao encontro das necessidades de escoamento das produções e deslocamentos diários ”, conta.

PROGRAMA - O Paraná dispõe de 97,8 mil quilômetros de estradas rurais municipais, segundo dados de 2017, que necessitam de frequentes manutenções e/ou adequações.

O Programa abrange a Patrulha do Campo, Patrulhas Pró-Rural, Patrulhas Rurais do Estado, Projeto de Recuperação da Trafegabilidade (repasse de óleo diesel), e Pavimentação com Pedras Irregulares, com o objetivo de realizar a gestão das estradas rurais sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento.

Fonte: AEN

Exclusivamente “online”, PRF promove leilão de mais de 1,5 mil veículos no Paraná

Após a suspensão do leilão em razão da pandemia do Covid-19, PRF optou pela realização exclusivamente “online” do certame


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza em maio, nos dias 11 e 12, mais um leilão de veículos retidos nos pátios da instituição.

Em razão da pandemia do Covid-19, o 1º leilão de 2020 será exclusivamente “online” e terá início às 9 horas. Cerca de sete dias antes, os lances poderão ser realizados no site www.nakakogueleiloes.com.br, portanto, no dia do leilão, alguns lotes já poderão ter lances ofertados.

Entre os 1.588 veículos que serão leiloados, 683 estão conservados e têm condições de voltar a circular. Serão leiloados carros, motos e caminhões retidos nas unidades da PRF localizadas nas regiões de Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Pato Branco, Foz do Iguaçu, Guaíra e Londrina.

Os veículos restantes serão negociados como sucatas, para reaproveitamento de peças e partes metálicas. Entre os itens classificados como sucata estão veículos de origem estrangeira.

Os lances mínimos dos veículos conservados variam de R$ 50 a R$ 5 mil . Quem desejar participar do leilão, deve se cadastrar previamente, através do site.

Os veículos poderão ser examinados pelos interessados ao longo dos cinco dias que antecedem o leilão, das 9 às 16 horas.

Conforme o artigo 328 do Código de Trânsito, o veículo recolhido que não vier a ser reclamado por seu proprietário dentro de um prazo de dois meses pode ser avaliado e levado a leilão.

– Íntegra do edital: 

– Lotes Conservados: 


Fonte: PRF

Simepar monitora bacias durante o estado de emergência hídrica


O Simepar, em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT), é responsável pelo acompanhamento em tempo real das condições das bacias hidrográficas paranaenses durante o estado de emergência hídrica decretado no Paraná, com duração prevista até novembro. A iniciativa inclui o Simepar pela sua expertise em serviços de monitoramento e previsão ambientais.

Para esse trabalho o Simepar conta com alta tecnologia, formada por uma rede telemétrica de 120 estações, antenas de recepção de uma constelação de satélites e três radares instalados em Teixeira Soares (Sul), Cascavel (Oeste) e Curitiba.

Os dados são coletados em medições horárias e sub-horárias das chuvas, temperaturas e vazões dos rios, em alta resolução. Na sequência, são integrados e processados por sistemas computacionais de alto desempenho, gerando produtos geo-espaciais implementados e calibrados por equipe científica do próprio Simepar.

Após análise dos dados atuais e históricos, os meteorologistas emitem uma previsão tradicional para até 15 dias e outra climática sazonal, atualizada mensalmente. Ambas são publicadas na página http://www.simepar.br. Além disso, são geradas estatísticas dos quantitativos de chuvas e desvio das médias climatológicas para cima ou para baixo, compartilhadas na rede multi-institucional formada pelo Instituto Águas e Terra (IAT), Agência Nacional de Águas (ANA), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná), Sanepar e Copel.

O Simepar também integra o Monitor de Secas do Brasil e a Sala de Crise da Região Sul, organizada pela ANA e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

De acordo com o diretor do Simepar, Eduardo Alvim Leite, o estado de escassez hídrica pelo qual passa o Paraná revela a importância do monitoramento hidrometeorológico, que foi capaz de mensurar a severidade e a evolução do fenômeno e subsidiar a tomada de decisão de decretação da emergência hídrica.

Ele destaca o papel relevante do empreendimento na gestão futura da crise. “A situação também demonstrou a necessidade de ampliação tanto do monitoramento hidrológico nos mananciais de abastecimento público como do conhecimento sobre a disponibilidade e a resiliência hídrica atual e futura de nossas bacias hidrográficas”.

CENÁRIO FUTURO – Estudos e pesquisas do Simepar indicam um processo de estiagem persistente e progressivo no Paraná nos últimos três meses, que causou significativa perda de umidade do solo e afetou a disponibilidade hídrica das bacias hidrográficas.

Hidrólogo e pesquisador do Simepar, Arlan Scortegagna explica que a ocorrência de chuvas ficou muito abaixo da média esperada. A situação foi mais severa e prolongada nas regiões Central e Leste e menos intensa no Oeste do Estado.

Segundo o profissional, a prospecção sugere um cenário futuro desfavorável quanto à recuperação dos mananciais de abastecimento de água: “Se vier a chover conforme as médias históricas, os valores serão insuficientes para que os níveis de vazão dos rios recuperem a normalidade, considerando o déficit acumulado”.

O Paraná tem aproximadamente 200 bacias de mananciais. Os efeitos da estiagem variam de acordo com o perfil e as condições de cada bacia, influenciadas por outros fatores além da chuva, tais como evapotranspiração, volume e concentração temporal de precipitação, matriz, uso e conservação do solo. Estão sendo afetadas tanto as grandes bacias, que geram energia elétrica, quanto as pequenas, nas quais é feita a captação de água para abastecimento público.

Dados da série histórica apontam que a estiagem deste ano se assemelha aos níveis de vazão ocorridos em 2006. No momento, as vazões naturais no Rio Iguaçu em União da Vitória são as mais baixas registradas desde 1930, com tendência à redução.

Parabéns Turvo pelos seus 38 anos


Nesta terça-feira, 12 de maio é feriado em Turvo, o município estará comemorando 38 anos de emancipação político-administrativo da cidade. 

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