Um mistério ainda sem solução. Prestes a completar um mês, até agora o chamado “crime da mala” não tem nenhuma pista concreta para a polícia trabalhar. Até hoje, o corpo de um homem encontrado na tarde do dia 20 de dezembro, em Curitiba, dentro de uma mala ao lado da Pontifícia Universidade Católica (PUC), ainda não está identificado oficialmente. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não sabe quem é a vítima e muito menos quem teria cometido o crime. E o pior: até agora, ninguém da família apareceu para identificar o corpo.
Diante disso, o delegado Cássio Conceição explica que a polícia está com muitas dificuldades para traçar uma linha de investigação. “Nenhum familiar apareceu para reclamar o corpo. Isso dificulta muito o trabalho da polícia para traçar uma linha de investigação. Com algum parente poderíamos saber história da vítima, confrontar DNA e não temos nada disso. As imagens das câmeras de segurança da região são de qualidade muito ruim. Aguardamos agora o resultado de exames complementares para tentar levantar alguma evidência”, disse o delegado nesta quinta-feira (18), à Banda B.
O que se sabe até agora
O que se sabe até agora é que o cadáver é de um jovem branco – de no máximo 30 anos – um metro e 80 de altura, sem tatuagens e com arcada dentária preservada. Ainda, segundo os primeiros exames, a morte da vítima teria acontecido há cerca de sete dias antes da localização do corpo. Ele foi morto com um golpe na cabeça e não tem mais nenhum sinal de lesão. O corpo estava sem os pés e mãos o que, para a polícia, indica uma tentativa do assassino de fazer o homem caber na mala.
Junto ao corpo na mala, envolta a um plástico, havia um produto que a polícia ainda não sabe exatamente qual era. “Estamos aguardando o resultado de mais exames para saber se este produto na mala tinha como objetivo acelerar a decomposição ou, pelo contrário, preservar o cadáver já que a morte havia acontecido há alguns dias. Isso pode nos dar novas pistas”, completou.
A mala

A DHPP segue trabalhando para elucidar o caso, por enquanto, sem uma linha concreta de investigação.
Fonte: www.bandab.com.br
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