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sábado, 8 de março de 2014

Motoristas reclamam de trecho da BR-373 interditado há oito meses

Pista na região central do Paraná teve o asfalto danificado após chuva.
Dnit disse que o processo de licitação da obra ainda está em andamento.

Um trecho da BR-373, em Candói, na região central do Paraná, que está parcialmente interditado há oito meses, tem gerado reclamações por parte de motoristas. O trecho foi interditado depois que uma forte chuva atingiu a região em 2013, danificando a estrutura da rodovia. Entretanto, o material que deveria estar sendo usado na reforma da pista está sumindo em meio ao mato, às margens da estrada, e os trabalhadores que atuam no local apenas fazem a segurança na barreira. 
O caminhoneiro Idair Lovato afirma que o trecho é perigoso, principalmente para os caminhões que descem carregados e precisam parar na barreira. “Não tem nem o que falar. É uma vergonha. A obra já poderia estar pronta”, reclama.
Após a chuva do ano passado, rachaduras apareceram no asfalto e a base da pista cedeu. À época, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) interditou o trecho. Contudo, as rachaduras na pista ainda não foram consertadas. Atualmente, das três faixas da pista, apenas uma está liberada.
“É só para piorar cada vez mais a nossa vida, que já não é fácil. Há trechos em que a gente quase perde os parafusos do caminhão, de tanto buraco. A estrada é ruim, e tem radar, pedágio, é um inferno”, desabafa o motorista Edimar Batista de Melo. 
O caminhoneiro Carlos Eduardo Deito também reforça a preocupação quanto ao risco de acidentes que podem acontecer no local caso o problema não seja resolvido. “Não arrumam. Todo o dia a gente passa pelo trecho e é o mesmo transtorno. A gente desce com o caminhão carregado e esquenta os freios. O perigo é acontecer uma tragédia”, disse o motorista.
O Dnit informou, em nota, que o processo de licitação das obras ainda está em andamento e que a reforma no trecho deve ser iniciada ainda no primeiro semestre deste ano. Uma vez iniciadas, as obras devem ser concluídas em oito meses.
Fonte: http://g1.globo.com/pr

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