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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Paraná deve ter queda de 4% na safra de verão, de acordo com Deral

Volume total de grão produzidos deve chegar a 10,55 milhões de toneladas.
Produtores devem reduzir área plantada de milho e feijão de segunda safra.

                                              Produção de milho de segunda safra deve reduzir
                                                                       no PR (Foto: Amanda Sampaio/G1 MT)


As produções de milho e feijão de segunda safra no Paraná devem sofrer uma redução de 4% em 2015, segundo aponta o Departamento de Economia Rural (Deral). De acordo com o levantamento do órgão, o volume total de grãos produzidos no estado deve cair de 11,04 milhões, registrados em 2013, para 10,55 milhões de toneladas.

A redução da área plantada dos grãos e o atraso no plantio da soja durante a safra de verão, principalmente na região norte do estado, são apontados como responsáveis pela queda dos números. A previsão para o próximo ano é que o milho safrinha seja plantado em 1,87 milhão de hectares, uma leve queda quando se compara com o mesmo período de 2013 quando a área de plantio chegou a 1,89 milhão de hectares. Com isso, a produção não deve ultrapassar os 9,9 milhões de toneladas colhidas. Na colheita anterior, foram 10,4 milhões de grãos de milho colhidos.

“Com o atraso na colheita de soja, principalmente no norte do Paraná, o produtor perde a 'janela' ideal de plantio do milho safrinha, conforme recomenda o zoneamento agrícola para a cultura”, explica o diretor do Deral, Carlos Hugo Godinho.

Já para o feijão de segunda safra, o Deral prevê uma redução de 18% da área plantada. O baixo preço do grão pode desestimular o produtor. Se o levantamento se confirmar, o órgão prevê que a cultura será plantada em 223.365 hectares. No mesmo período do ano passado, foram plantados 272.671 hectares de feijão.

Em contrapartida, a produção de soja deve ter um aumento de 8% sobre a safra anterior. Enquanto no ano passado os agricultores colheram 20,5 milhões de toneladas, para o próximo ano a expectativa é que a produção ultrapasse os 22 milhões de toneladas.

Matéria: g1.globo.com/pr

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