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sábado, 30 de janeiro de 2016

Qual é a melhor opção para a rodovia PR 466: pedagiar ou federalizar?

O Paraná é a quarta maior economia do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Por outro lado, a distribuição da riqueza no território estadual é muito desigual, e a região centro-oeste apresenta os piores índices de desenvolvimento humano do estado. É impossível pensar em melhorar este cenário sem passar pela análise dos investimentos públicos em infraestrutura e de que forma as lideranças da região podem reivindicar mais atenção aos problemas enfrentados. São justamente as regiões mais desenvolvidas que recebem mais investimentos públicos, colaborando ainda mais para a permanência desta desigualdade.

O movimento associativista comercial da região está participando ativamente nas discussões relacionadas aos investimentos públicos em infraestrutura, como: definição do traçado da Ferrovia Norte-Sul; duplicação da Rodovia 277; manutenção, construção e renovação ou novas concessões para os pedágios das rodovias em território paranaense; e, aeroporto regional em Guarapuava. Entende-se que para ser mais eficiente nas reivindicações é necessário conhecer com mais abrangência os trâmites burocráticos, limites orçamentários, e poder de articulação política que influenciam as decisões governamentais sobre tais investimentos.

Foi com o objetivo de levantar este debate que a Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Centro-Oeste do Paraná (Cacicopar), em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Turvo (ACET), realizou em julho do ano passado, o V Fórum Empresarial de Desenvolvimento Regional no Paraná, na cidade de Turvo. Neste evento, foi convidado, através do intermédio da Senadora Gleisi Hoffmann, um representante do DNIT para esclarecer as dúvidas das lideranças da região referentes aos temas abordados. Participaram membros das entidades da sociedade civil organizada, vereadores, prefeitos e vice-prefeitos da região.

A população de Turvo conhece muito bem os problemas enfrentados na Rodovia PR 466, basta ver a quantidade de notícias de acidentes publicadas aqui no Blog do Elói. Destacam-se excesso de veículos transitando, falta de terceiras faixas, mau estado de conservação, falta de sinalização adequada, dentre outros. Entre as possíveis soluções para os problemas da PR 466, o Fórum (você pode baixar o Documento Final do Fórum aqui) destacou duas opções: privatizar e implantar pedágios ou o estado do Paraná repassa a rodovia para a União, federalizando a manutenção da mesma. O maior problema do estado é a extensão da malha viária e a impossibilidade orçamentária de manter todas as rodovias em boas condições de tráfego.

A opção de federalizar pode melhorar a conservação da rodovia, considerando que os investimentos do DNIT são realizados com materiais de melhor qualidade. Quanto à opção de pedagiar, permitiria além da conservação, uma possível duplicação da rodovia, dependendo do modelo a ser adotado. Portanto, é muito importante debater com a sociedade qual caminho deve ser seguido quando o assunto é a rodovia PR 466.

E você, o que pensa sobre este assunto? Contribua para o debate deixando um comentário no final deste post.

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