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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Polícia Civil interroga suspeito de ter matado menina de 9 anos


A Polícia Civil do Paraná interrogou o suspeito do crime que vitimou Rachel Genofre, de 9 anos, ocorrido no dia 3 de novembro de 2008. O homem está preso na Penitenciária II, em Sorocaba (SP), em razão de outros crimes, e confessou ter estuprado e em seguida matado a garota. O interrogatório aconteceu na tarde de terça-feira (24) e nesta quarta-feira a delegada Camila Cecconelo recebeu a imprensa para falar sobre o caso..

Inicialmente, o suspeito se negou a prestar esclarecimentos sobre o crime. Disse que só falaria em juízo. Entretanto, cedeu após ser informado pelas autoridades da Polícia Civil que a autoria do crime já havia sido confirmada através de confronto de material genético.

Em seu depoimento, o suspeito informou que morava no Centro de Curitiba, próximo da escola em que Rachel estudava. Disse que já havia observado qual era a rotina da menina, bem como o caminho que ela fazia até o ponto de ônibus diariamente.

O homem conseguiu atrair a vítima para sua casa passando-se por produtor de um programa televisivo infantil. Ele teria dito que se ela quisesse participar do programa teria que acompanhá-lo até um suposto escritório para assinar uns papéis. De forma fria e sem demonstrar arrependimento, o autor do crime contou à Polícia que Rachel estranhou quando chegou em sua residência. Segundo ele, a menina tentou reagir e começou a gritar. Momento em que a violentou sexualmente e na sequência a matou, no mesmo dia.

Sobre a razão de ter colocado o corpo de Rachel dentro de uma mala de viagem e abandonado na Rodoviária de Curitiba, o homem não deu muitos detalhes referente a essa escolha. Apenas informou que era uma forma de transitar no local sem ser percebido.

A Polícia Civil intensificará as diligências, a fim de averiguar se todas as informações fornecidas pelo suspeito durante seu interrogatório estão de acordo com a verdade. Outras pessoas devem ser ouvidas no curso das diligências até a conclusão do Inquérito Policial.

Fonte: AEN

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