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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Granizo e ventania: temporais previstos para sexta devem atingir grande parte do Paraná


As chuvas continuam intensas nesta primavera no Paraná. Novos temporais foram registrados nesta quarta-feira (05) e, após uma rápida trégua na quinta-feira (06), a chuva deve retornar com força na sexta-feira (07) e no sábado (08) em várias regiões do Estado, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

Nesta quarta-feira um sistema de baixa pressão causou rajadas de vento de 91,8km/h às 3h30 em Altônia, e de 82,4km/h às 3h em Guaíra. Até as 11h, o volume de chuva já havia ultrapassado os 30 mm em cidades como Apucarana, Altônia e Guaíra.

Por conta do alto volume de chuvas desde o fim de semana, além de Cianorte, Santa Helena e Campo Mourão, que já haviam superado a média histórica de chuva para o mês nos dois primeiros dias, outras duas estações meteorológicas do Simepar atingiram a média de chuva para novembro: em Cândido de Abreu o acumulado médio de chuva em novembro é de 125 mm, e em novembro de 2025 até o momento já choveu 155 mm, e em Ubiratã a média é de 104,8 mm, e acumulado em novembro de 2025 até o momento foi de 108,6 mm.

As instabilidades desta quarta-feira vão perdendo força ao longo do dia. Na quinta-feira (06) o tempo fica um pouco mais estável, com previsão apenas de chuvas ocasionais e fracas na região Leste, com trovoadas pontuais ao longo da tarde no Noroeste e no Norte.

Na sexta-feira (07), entretanto, as chuvas voltam com intensidade ao Paraná. O boletim meteorológico do Simepar atualizado nesta quarta-feira em parceria com a Defesa Civil prevê uma área maior em atenção no Oeste, Noroeste, Sudoeste e parte do Norte do Estado.

Tempestades severas entram primeiramente entre o Sudoeste e Oeste no início da tarde, e se espalham para as demais regiões ao longo da tarde e noite. Poderão ocorrer fortes rajadas de vento, precipitação de granizo, muitas descargas elétricas e chuva pontualmente acima dos 50 mm a 60 mm em curto espaço de tempo.

O Simepar segue monitorando a situação e os alertas são enviados para a população pela Defesa Civil. Os alertas vigentes podem ser acessados em https://www.defesacivil.pr.gov.br/alertas-vigentes. Os paranaenses também podem receber no próprio celular alertas e informações da Defesa Civil do Paraná sobre risco de mau tempo na sua região: basta enviar um SMS com o CEP da região para o número 40199. A Defesa Civil responde com mensagem de confirmação do cadastro e a partir deste momento a pessoa passa a receber alertas periódicos sobre as situações de maior gravidade no local indicado.

ÚLTIMA CHUVA – De acordo com o mais recente levantamento da Defesa Civil Estadual, da manhã desta quarta-feira (5), foram 16,3 mil telhas distribuídas para seis municípios: Barbosa Ferraz, Bom Sucesso, Cambira, Jandaia do Sul, Pitangueiras e Quinta do Sol. O órgão mantém um estoque com cerca de 100 mil telhas em seu Centro Logístico, em Curitiba, para atender rapidamente as cidades em casos de desastre. Mais 50 mil unidades devem ser adquiridas para reforçar o estoque.

Para garantir o pronto atendimento à população afetada, o governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou, na segunda-feira, o repasse de R$ 50 milhões do Tesouro Estadual ao Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap) para auxílio aos municípios atingidos. O fundo, criado em 2023, já destinou R$ 61,2 milhões a 102 municípios desde sua implantação e também pode ser usado em ações de prevenção e mitigação de riscos.

Dr. Antenor promove audiência pública sobre prevenção e cuidados com a prematuridade na Alep

Iniciativa foi proposta pelo deputado Dr. Antenor (PT) e abordou questões médicas, sociais e culturais relacionadas ao tema

A Assembleia Legislativa do Paraná realizou, nesta terça-feira (4), a audiência pública “Prematuridade: prevenção e cuidados”, proposta pelo deputado Dr. Antenor (PT), com o objetivo de debater os desafios da prematuridade como uma questão de saúde pública. O parlamentar destacou que o tema envolve fatores médicos, sociais e culturais, e alertou para a necessidade de um olhar mais atento sobre o número elevado de cesarianas no Brasil.

“A Organização Mundial da Saúde recomenda que apenas 15% dos partos sejam cesarianas, mas, no país, esse número chega a 40% no sistema público e quase 90% na rede privada. Muitas vezes, são cesarianas induzidas, que acabam provocando o nascimento de bebês prematuros de forma iatrogênica. Precisamos educar, informar e prevenir, com um olhar humanizado para a gestação”, afirmou.

A pediatra Gislayne Nieto, representante da Sociedade Paranaense de Pediatria, explicou que as principais causas da prematuridade estão relacionadas à ausência de um pré-natal adequado, à hipertensão arterial, ao diabetes gestacional, às infecções maternas e ao uso de álcool, tabaco e drogas. Segundo ela, o pré-natal de qualidade é a chave para reduzir o número de partos prematuros. “Cada vez mais conseguimos garantir a sobrevivência de bebês extremamente prematuros. Hoje já há chances reais a partir de 23 semanas de gestação. Mas, quanto mais cedo o nascimento, maiores são os riscos de complicações respiratórias, neurológicas e nutricionais. Por isso, prevenir é sempre o melhor caminho”, destacou.

Ela lembrou ainda que o Brasil apresenta índices entre 10% e 11% de nascimentos prematuros, o que representa um grande desafio para a neonatologia. “Esses bebês exigem equipes especializadas, estrutura hospitalar adequada e um acompanhamento multiprofissional. Nosso foco precisa estar na prevenção, mas também na equidade do tratamento e na qualificação dos serviços que atendem esses recém-nascidos”, completou Gislayne.

A médica Gisella Sanches Piasseta, da Divisão de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), apresentou dados atualizados sobre o cenário no Paraná. De acordo com ela, 12% dos nascimentos no estado são prematuros, e os índices se mantêm estáveis, mas ainda preocupantes. “Quando analisamos os dados por escolaridade, raça e cor das mães, percebemos que as desigualdades sociais têm impacto direto na prematuridade. As gestantes com menor escolaridade e menor renda apresentam taxas mais altas de partos antecipados”, informou.

A médica ressaltou que o Paraná mantém uma linha materno-infantil estruturada, com estratificação de risco e pré-natal compartilhado entre a atenção primária e a rede especializada. “Mais de 80% das gestantes paranaenses fazem sete ou mais consultas de pré-natal. Isso é importante, mas precisamos avançar na qualidade do atendimento e garantir que as gestantes de alto risco sejam atendidas em unidades que disponham de UTI neonatal e equipe treinada para o parto prematuro”, afirmou.

Ela também apresentou outros dados, como o de que dois terços das mortes infantis ocorrem nos primeiros 28 dias após o nascimento e que, mesmo após a alta da UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal), os bebês continuam em situação de risco.

Prematuridade.com

A diretora executiva da ONG Prematuridade.com, Denise Sugitani, fez uma apresentação detalhada sobre o trabalho da ONG e reforçou que o Brasil está entre os dez países com maior número de nascimentos prematuros do mundo. A entidade, presente em 24 estados brasileiros e com 280 voluntários, atua na defesa de políticas públicas de prevenção, acolhimento psicológico gratuito, aconselhamento jurídico, campanhas de conscientização e arrecadação de insumos para famílias de bebês prematuros.

“Trabalhamos com base em três pilares: prevenção, cuidado e garantia de direitos. É fundamental informar as mulheres de que qualquer gestante pode ter um parto prematuro, mesmo sem fatores de risco. A informação salva vidas. Além disso, lutamos pela ampliação das licenças maternidade e paternidade, pela inclusão de novas vacinas e pelo fortalecimento da rede de atenção neonatal no SUS”, explicou Denise.

O evento também contou com o depoimento da analista de RH Patrícia Batista, mãe da Camila, de oito anos, nascida com 28 semanas de gestação e 540 gramas. Patrícia não sabia que estava grávida e descobriu um mês após ter feito uma cirurgia bariátrica. Ela relatou as dificuldades vividas no período de internação e o apoio recebido da ONG. “É uma jornada longa, cheia de desafios e custos elevados. A ONG foi fundamental para mim e para muitas mães, oferecendo apoio psicológico, doações e orientação. Hoje participo das campanhas para ajudar outras famílias que enfrentam essa luta”, contou.

No fim do evento, foi realizada uma apresentação musical do projeto Dora e Bia, que estimula a doação de leite materno.

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Mulher privada de liberdade acha e devolve R$ 8 mil durante serviço de limpeza


Uma mulher privada de liberdade inserida no projeto Justiça Sem Grades, realizado através de termo de cooperação entre a Polícia Penal do Paraná (PPPR) e a Prefeitura de Municipal de Sengés, localizou e efetuou a devolução de R$ 8,1 mil em espécie durante um trabalho de limpeza nesta terça-feira (4).

O serviço estava sendo realizado pela equipe de Vigilância Sanitária de Sengés e contava com apoio de mão de obra prisional, além de guardas municipais locais. O dinheiro foi entregue ao Poder Judiciário para que seja restituído aos responsáveis.

De acordo com o coordenador regional da Polícia Penal em Ponta Grossa, William Ribas, a conduta da mulher reforça a confiança depositada nos custodiados que participam de projetos de trabalho externo. “Essa atitude é a prova de que quando o Estado oferece oportunidade e acompanhamento adequado, o retorno vem em forma de responsabilidade e transformação. O trabalho é uma ferramenta poderosa de reinserção social e o resultado está evidente nesse gesto de integridade”, afirma.

A policial penal Indianara Barbosa, gestora da Cadeia Pública de Sengés, também ressaltou o empenho e o comportamento exemplar dos participantes do projeto. “Temos acompanhado de perto a evolução das pessoas privadas de liberdade inseridas no Justiça Sem Grades. Essa atitude mostra que o investimento em políticas de reintegração social traz frutos concretos”, complementa.

O trabalho foi realizado em cumprimento a uma ordem judicial em razão de denúncias de acúmulo excessivo de materiais no imóvel, que vinha causando transtornos à vizinhança e riscos à saúde pública. O projeto Justiça Sem Grades é uma iniciativa voltada à reintegração social de apenados por meio do trabalho externo supervisionado e conta atualmente com 24 pessoas privadas de liberdade no município de Sengés.

Além desse projeto, a Polícia Penal do Paraná mantém parcerias com outras prefeituras e com o Fundepar (Mãos Amigas) para reparos e reformas em colégios estaduais. Atualmente cerca de 35% dos presos praticam alguma atividade laboral.

Fonte: AEN

Rodrigo Neumann é condenado a mais de 27 anos de prisão por morte de seguranças em Guarapuava


Terminou por volta das 22h dessa terça-feira (4) o julgamento do caminhoneiro Rodrigo Neumann Pires que matou o casal de segurança Edinéia Gonçalves Oliveira (32 anos) e Vanderlei Antônio de Lima (31 anos), em Guarapuava.

Com um júri formado por quatro mulheres e três homens, Rodrigo foi condenado a 27 anos e seis meses de prisão, em regime fechado.

O crime ocorreu em março de 2024 em uma conveniência. Ele matou o casal a tiros após uma discussão e uma briga.

O condenado Rodrigo estava preso na Cadeia Pública de Pinhão e agora vai cumprir o restante da pena na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG).

Fonte: NH Notícias

Governador sanciona lei que prevê CNH gratuita para pessoas em vulnerabilidade social


O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta terça-feira (4), a lei 22.763/2025 , que cria o programa CNH Social. A iniciativa, coordenada pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), vai permitir que pessoas em situação de vulnerabilidade tenham acesso gratuito à formação e à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além da inclusão ou mudança de categoria. O objetivo é reduzir desigualdades sociais e econômicas e ampliar as oportunidades de ingresso e retorno ao mercado de trabalho.

A partir da sanção do governador, a lei será regulamentada pelo Detran-PR, com diretrizes para os próximos passos, contratação dos centros de formação de condutores participantes e orientações para os beneficiários. A expectativa é de que o primeiro edital com 5 mil vagas seja publicado ainda em 2025, para início de aulas em 2026.

O programa isenta os beneficiários de todas as taxas relacionadas a exames médicos, cursos teóricos e práticos, provas e demais procedimentos necessários para a habilitação. Também será gratuita a inclusão da observação sobre Exercício de Atividade Remunerada (EAR) no documento. O investimento anual será de R$ 2,8 milhões. Os custos de implementação e operacionalização do programa serão custeados pelo Detran-PR.

“Uma medida que se soma a redução da alíquota do IPVA pela metade para os paranaenses a partir de 2026, e que vai garantir primeira habilitação para o jovem de baixa renda, para quem quer se profissionalizar e para mulheres que desejam mudar de categoria na habilitação”, diz o diretor-presidente do Detran-PR, Santin Roveda.

O CNH Social será dividido em quatro modalidades. A primeira, Habilita, destina-se à obtenção da primeira CNH nas categorias A e B. A segunda, Profissionaliza, atenderá motoristas que já possuem habilitação e desejam acrescentar as categorias C, D ou E, ampliando as possibilidades de trabalho, especialmente no transporte de cargas e passageiros. Nesta modalidade, a lei prevê ainda a realização dos cursos especializados para transporte de passageiros escolares, emergência e outros serviços.

Já a CNH nas Escolas garantirá 10% das vagas da primeira habilitação para estudantes ou recém-formados que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública estadual. E o Mais Mulheres na Direção destina 10% das vagas para mulheres que buscam a primeira habilitação e pelo menos 50% das vagas para aquelas que pretendem mudar para as categorias C, D ou E. Além disso, 5% das vagas totais do programa serão destinadas a pessoas com deficiência (PCD).

Para participar será preciso comprovar renda familiar de até três salários mínimos, residir no Paraná há pelo menos 12 meses e no município onde o benefício será concedido. Além disso, a pessoa precisa estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Não poderão participar pessoas que tenham algum tipo de restrição do direito de dirigir (habilitação suspensa ou cassada).

O Detran-PR também ficará responsável por publicar relatórios periódicos com a distribuição das vagas e o número de beneficiários atendidos em cada modalidade, garantindo transparência e acompanhamento das ações.
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