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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Comandante geral da Polícia Militar do PR entrega o cargo

Do G1 PR


O comandante geral da Polícia Militar (PM) do Paraná César Vinícius Kogut entregou o cargo no fim da tarde desta quinta-feira (7). Ele desistiu de permanecer à frente da corporação após o episódio que terminou com mais de 200 feridos, num confronto entre policiais e manifestantes, no dia 29 de abril. O grupo, que tinha majoritariamente professores, protestava contra a votação de um projeto de lei que mudou a gestão de recursos da ParanáPrevidência.

Kogut participou de uma reunião com o governador Beto Richa (PSDB), na qual deixou o cargo de comandante-geral à disposição. O coronel Carlos Alberto Bührer Moreira, chefe do Estado Maior da PM, vai assumir as funções de Kogut interinamente. Além de Kogut, o confronto também levou o secretário de educação Fernando Xavier Ferreira a deixar o cargo, na quarta-feira (6). No lugar dele, quem assumiu foi a professora Ana Seres Trento Comin.

O abalo à imagem da Polícia Militar após a operação ficou caracterizado com as declarações posteriores ao confronto. A PM, a Secretaria de Segurança Pública e o Governo do Estado defendiam que a participação de integrantes de movimentos black blocks fomentou a ação policial. Ao todo, 14 pessoas foram detidas. Contudo, a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apontaram que não havia indícios de que essas pessoas participavam de tais movimentos radicais.

Além disso, uma entrevista do secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, acabou colocando a maior parte da culpa pelos feridos nos comandantes da PM. Segundo Francischini, ele não havia participado diretamente da ação. A informação foi desmentida em uma carta assinada por Kogut e outros coronéis da PM, na qual eles alegavam que o secretário era informado de cada passo da ação policial.

De acordo com a assessoria do governo, Kogut justificou a saída por conta de "dificuldades administrativas intransponíveis com a direção da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp)".

Confronto
O conflito de 29 de abril, que resultou em mais de 200 pessoas feridas, aconteceu no dia em que os professores protestavam em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) contra o projeto do governo estadual que mudava a forma de custear a ParanaPrevidência, o regime da Previdência Social dos servidores do estado.

Com a paralisação, quase um milhão de alunos estão sem aula em todo o estado. A Justiça chegou a determinar o retorno imediato dos professores às salas de aula, mas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) entrou com recurso.

Com a aprovação do texto na Assembleia e a sanção do governador, a greve foi continuada. Nesta quinta-feira, professores e funcionários das escolas em greve há 13 dias realizam ato em frente à sede da Secretaria de Estado da Educação (Seed), em Curitiba, e dos Núcleos Regionais de Educação, em várias cidades do Paraná, na manhã desta quinta-feira (7). Na quarta (6), a entidade enviou um ofício à nova secretária de Educação, Ana Seres Trento Comin, solicitando uma audiência de negociação para debater a questão da data-base e as punições aos grevistas. A reunião começou às 11h e terminou sem acordo entre os trabalhadores e a nova secretária.
 (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)

Policiais que faziam um cerco ao prédio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) disparam em confronto com manifestantes em Curitiba, durante protesto contra votação de projeto que promove mudanças na Previdência estadual (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)

Acidente provocado por ex-deputado e que matou jovens completa 6 anos

Do G1 PR



O acidente que matou dois jovens em Curitiba, na região central do Paraná, provocado pelo ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho, completa seis anos nesta quinta-feira (7). Carli Filho, deGuarapuava, na região central do Paraná, foi denunciado e processado, mas, desde 2009, a sociedade espera pelo julgamento, adiado por intermináveis recursos da defesa.

Em 7 de maio de 2009, o carro blindado que o então deputado dirigia decolou em um trecho da Avenida Monsenhor Ivo Zanlorenzi, atingindo o veículo das vítimas, que entrava na mesma avenida fazendo uma conversão à esquerda. Gilmar Yared, de 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, de 20, morreram na hora.

O inquérito policial apontou que Carli Filho dirigia com velocidade entre 161 e 173 km/h; que ele estava com a carteira de habilitação suspensa por excesso de multas de trânsito; e que havia ingerido quantidade de álcool quatro vezes acima da tolerada à época.

A polícia divulgou a imagem de um radar no momento da batida, mas as imagens dos outros radares que teriam flagrado o carro do então deputado em outros trechos da rua nunca apareceram.

O acidente comoveu o Paraná e o país, além de levantar um grande debate sobre a impunidade em crimes de trânsito. A mãe de Gilmar, Christiane Yared, iniciou uma campanha que mobilizou milhares de pessoas: a maioria, mães e pais de outras vítimas de acidentes provocados por motoristas imprudentes. Em 2014, ela foi eleita por mais de 200 eleitores como a deputada federal mais votada no Paraná.

Jovem desaparecida em Guarapuava é localizada pela Polícia Civil


Da Rede Sul de Notícias

A jovem Daniele Terezinha de Oliveira de 19 anos, que estava desaparecida desde ontem (06), foi localizada pela Polícia Civil de Guarapuava na tarde desta quinta feira (07). De acordo com informações da policia a moça foi localizada no bairro Alto da XV.

Segundo a polícia Daniele, que sofre de problemas mentais, estava bastante assustada e desorientada. A jovem foi encaminha da 14ª SDP, onde aguarda pela família.
  

AUTOR DE TRIPLO HOMICÍDIO EM CÂNDIDO DE ABREU SE ENTREGA A POLÍCIA.



Na tarde de ontem, (06/05), Irineu Bueno da Silva (41 anos), se entregou a policia civil da cidade de Candido de Abreu. Irineu é suspeito de ter participado do triplo homicídio que aconteceu na localidade de Funil – “divisa com o Município de Turvo – linha Ivai). 

O triste episódio aconteceu as vésperas da Páscoa, quando três pessoas chegaram num bar, sendo que Irineu e seu irmão reagiram contra as vítimas. 

Conforme registros policiais, Irineu já havia procurado a Policia Civil e Militar, bem como encaminhado um pedido junto ao fórum da Comarca de Candido de abreu, uma vez que estava sendo ameaçado pelas vítimas.

Conforme informações obtidas pelo advogado de defesa: Dr. Elcio Jose Melhem, que repassou as informações com exclusividade ao Blog do Elói Turvo, os autores agiram em legitima defesa, uma vez que estavam sofrendo ameaças a muito tempo conforme comprova-se pelos Boletim de Ocorrência, e que da forma como se desenvolveu os fatos naquele dia, se não tivessem agido seriam eles vitimados, e que mesmo assim um deles levou vários cortes de faca na costas e outro uma pedrada na cabeça com corte enorme.

O crime cometido por eles poderá ser levado a Júri Popular, e caso haja condenação poderão pegar de 6 a 20 anos de prisão. Art. 121 do Código Penal.
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