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sábado, 30 de março de 2019

Carreta tomba e motorista fica ferido da PRC-466, em Boa Ventura de São Roque


Na manhã desse sábado (30), a Polícia Rodoviária de Pitanga atendeu um acidente do tipo tombamento de uma carreta, na PRC-466 km 203 em Boa Ventura de São Roque – PR.

Segundo informações a carreta estava carregada de ração, o motorista teve ferimentos e foi encaminhado para o hospital de Pitanga.



Jovem de 18 anos morre em Guarapuava


Faleceu na tarde desse sábado (30) em Guarapuava, a jovem Loreane Chulaah de 18 anos. Ela era esposa do Dj Cristiano Fabrício. 

Loreane teve uma parada cárdio respiratória devido problemas de saúde, acabou não resistindo e faleceu. 

O corpo da jovem será velado na Igreja 10 do Evangelho Quadrangular da Vila Carli. 

O sepultamento será as 17h00 deste domingo, no cemitério da Palmeirinha.

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Traficante é preso com quase seis quilos de maconha em Guarapuava


No dia 29 Mar. 19, às 20h50min, a equipe Rotam de Guarapuava recebeu diversas denuncias de que na Rua Dos Mecânicos, Morro Alto, o masculino, 30 anos, estaria comercializando drogas do tipo Maconha. Diante dos fatos, a equipe realizou monitoramento da residência à distancia, sendo que foi constatada grande movimentação de pessoas no local. 

Foi realizado a abordagem no denunciado o qual assumiu que teria em sua posse certa quantia de Maconha, franqueando a entrada da equipe policial em sua residência, apresentando a equipe 270 gramas de Maconha, um tablete de tamanho pequeno ainda não cortado (85 Gramas), e uma sacola com a droga já cortada e pronta para ser embalada (173 gramas), sobre a mesa foi localizado certa quantia em dinheiro, 01 celular Samsung j2, 02 pacotes de saco zip n 01 (utilizado para embalagem da droga), 03 embalagens de papel seda, 01 faca de cozinha com resquício de corte da droga. 

Em continuidade a busca domiciliar, foram localizadas no quarto, 05 tabletes de Maconha, pesando 5.395 kg, e 01 balança de precisão marca ad 10 kg. O denunciado assumiu comercializar a referida droga naquele local e que o dinheiro localizado seria proveniente da venda de drogas.

Dado voz de prisão, sendo este encaminhado ate a 14ª SDP, onde foi constatado que o mesmo possui um mandado de prisão pelo artigo 528 do CP. O autor dos fatos foi entregue na 14ª SDP, juntamente com a droga e objetos apreendidos.

Assassinato de Wycaro pode ter sido represália do tráfico de drogas em Guarapuava



O assassinato de Wycaro Elias Domingues (25), ocorrido na sexta-feira (29), encontrado morto com vários golpes de facas pelo corpo, pode estar relacionado ao tráfico de drogas. Segundo relatos de populares o rapaz fazia ações no Residencial 2000, em Guarapuava, que além trabalhar, tinha atividades junto à comunidade, onde ajudava jovens a sair da dependência do uso de drogas. Populares confirmam que nos últimos meses foram várias prisões, apreensão de drogas e localização de pontos de vendas de comercialização de drogas ilícitas no Residencial 2000. A morte do rapaz seria uma resposta dos traficantes a comunidade que faz as denúncias, disse um morador.

Wycaro era morador do bairro Xarquinho, onde participava do grupo de jovens da Igreja São José Operário. O presidente da Associação de Moradores do bairro Xarquinho, Joel Barboza prestou uma homenagem ao jovem na rede social. “O Wycaro era um cara incrível, talvez o mais sonhador com um mundo de paz e amor que já convivi! Ele sempre acreditava na bondade que existe dento do ser humano! Todas as vezes em que sentamos para trocar ideias, sempre saiu projetos lindos, alguns demos início, outros ficaram no papel, mas nunca os esquecemos! Uma coisa eu acredito, um dia nós encontraremos nos Xarquinhos celestiais”, disse Joel. 

O assassinato do líder comunitário está causando indignação e comoção de moradores, familiares e amigos de Wycaro. O setor de investigação da 14ª Subdivisão Policial de Guarapuava está apurando o caso, na tentativa de elucidar o crime e prender os assassinos.


Ocorrências policiais em Pitanga, Nova Tebas e Laranjal



PITANGACUMPRIMENTO DE MANDADO JUDICIAL - SEM ILICITUDE: No dia 29 de março de 2019, às 14h10min, a equipe ROTAM deu fiel Cumprimento ao Mandado de Prisão expedido pelo Juiz de Direito da Comarca de Pitanga desfavor de um masculino, o qual foi conduzido ate a 45ª DRP de Pitanga onde permanece à disposição da justiça.

NOVA TEBASPOSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO OU MUNIÇÃO - USO PERMITIDO: No dia 29 de março de 2019, às 17h10min, a equipe ROTAM deslocou até a Zona Rural do Município de Nova Tebas, para averiguar uma informação de que um individuo possuía armas de fogo, foi então realizado diligencias em uma fazenda, local onde este trabalha, foi indagado o mesmo sobre o fato em primeiro momento negou ter alguma arma de fogo, foi então franqueado a equipe policial a adentrar sua residência, conforme autorização de busca domiciliar, e sem qualquer coação física ou moral, o proprietário autorizou e acompanhou a vistoria, em um quarto da casa, embaixo da cama foi localizado uma arma de fogo do tipo revolver, calibre .38 Special, capacidade para cinco disparos, municiado com 5 munições intactas calibre .38. Diante dos fatos foi apreendida a arma e munições e encaminhadas juntamente com o mesmo para a Delegacia de Pitanga para os demais procedimentos legais.


LARANJAL AMEAÇA/LESÃO CORPORAL/RESISTÊNCIA: As 23hr do dia 29 março a equipe policial recebeu varias ligações anônimas que estaria ocorrendo uma briga em um bar, área central deste município, em ato continuo a equipe deslocou ao local onde se contatou que no interior do bar se encontrava a um masculino desacordado e com um corte no nariz e com a vestes manchadas de sangue, sendo acionado os agente de saúde para encaminhamento da vitima ate o posto de saúde para tratamento medico. No local o suspeito da agressão se encontrava o qual foi identificado, sendo que o mesmo fazia ameaças a vitima confirmando ser o autor da agressão como também acabou resistindo à prisão o qual foi contido e encaminhado a 44ª Delegacia de Polícia de Palmital e orientado sobre seus direitos constitucionais.

sexta-feira, 29 de março de 2019

Venda de pinhão está liberada a partir de segunda-feira


O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) destaca que a colheita, a venda, o transporte e o armazenamento do pinhão estão liberados a partir de segunda-feira, 1º de abril. As normas e instruções são estabelecidas com o objetivo de conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná e ameaçada de extinção.

Mesmo sendo colhido na data permitida, a regulamentação proíbe, em qualquer data, o consumo e a venda das sementes verdes, quando o pinhão apresenta cor esbranquiçada e alto teor de umidade. Nesse estado, as pinhas podem conter fungos e ser prejudicial à saúde.

A recomendação é que a semente seja colhida de pinhas que já caíram, evitando também o risco de queda ao subir numa araucária. “É importante respeitar a data estabelecida para maior probabilidade da semente estar madura, garantindo a perpetuidade da espécie e alimentação da fauna”, explica o chefe do Departamento de Fiscalização Ambiental do IAP, Ivo Good.

Também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros Estados, sendo obrigatório que respeitar as normas locais.

MULTA - De acordo com as normas ambientais, a pessoa que for flagrada na venda, transporte ou no armazenamento do pinhão antes de 1º de abril está sujeita a responder a processos administrativo e criminal, além de receber auto de infração ambiental e multa de R$ 300,00 para cada 60 quilos de pinhão.

DENÚNCIAS - Denúncias sobre a venda irregular de pinhão e demais infrações ambientais, podem ser feitas no link “Fale Conosco”, no site do IAP (http://www.iap.pr.gov.br), pelo telefone do IAP Curitiba: (41) 3213-3700 ou regionais do IAP e Polícia Ambiental.

Homem processa bar por tamanho de caipirinha e é condenado por má-fé


Um homem foi condenado pela Justiça após entrar com uma ação contra um bar, pois estava insatisfeito com o tamanho de uma caipirinha. O caso aconteceu em Curitiba. De acordo com o juiz do caso, o autor da ação agiu de má-fé.

O economista Ronaldo Valdívia alegou que em junho de 2018 pediu um drinque chamado "Caipirão" em um bar. Segundo ele, o anúncio dizia que a bebida tinha 600 mililitros, mas quando o pedido chegou, a quantia no copo era menor do que a anunciada.

Na ação, Ronaldo diz que reclamou com os atendentes e teve que pedir outra bebida. Ele alegou no processo que teve a honra e dignidade afetadas, além de desejos e vontades cassados. Imagens de Ronaldo com a bebida na mão foram anexadas ao processo.

Má-fé

O juiz Telmo Zainko, do Juizado Especial de Curitiba, entendeu que o autor da ação agiu de má-fé e o condenou ao pagamento de multa.

Na sentença, o juiz cita que nas imagens anexadas ao processo um homem aparece de maneira contente e descontraída. Para o juiz, quem teve o direito violado não se apresentaria desta forma em uma fotografia.

Ainda na decisão, o magistrado acrescenta que o autor da ação bebeu o drinque até o fim, pediu mais duas cervejas e ainda ganhou desconto de R$ 25 na conta. O juiz cita que o fato não havia sido comunicado por Ronaldo no processo.

Diante dos fatos, o juiz inverteu a sentença contra o autor. Na decisão, Telmo Zanko diz que o Juizado Especial tem como objetivo uma Justiça mais rápida e simples.

No entanto, segundo o juiz, os Juizados têm enfrentado problemas de demandas judiciais causadas por "uma verdadeira avalanche de pedidos de indenizações por danos morais totalmente descabidos".

A sentença condenou o economista ao pagamento de multa de 10% do valor da ação, que é de R$ 10 mil. Ele também foi condenado ao pagamento de honorários, calculados em 20% o valor da causa. No total, o pagamento da condenação soma R$ 3 mil.

O outro lado

Por meio de nota, a defesa de Ronaldo Valdívia disse que vai se manifestar apenas quando houver uma decisão definitiva, já que cabe recurso.

O Grupo Bossa, responsável pelo bar, afirmou que "durante seus mais de 10 anos de funcionamento, o compromisso com a qualidade, respeito e bom atendimento aos nossos clientes é nossa prioridade, de maneira que, sob nenhuma hipótese, seria conivente ou propagaria qualquer tipo de conduta que pudesse ferir os direitos dos nossos consumidores – o que foi confirmado pela sentença da ação em questão". Continue lendo...

Fonte: G1 - PR

Produção paranaense de grãos deve atingir 37 milhões de toneladas


A safra de grãos 2018/19 do Paraná deve atingir 37,1 milhões de toneladas, de acordo com o relatório mais recente do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Apesar das quebras em algumas culturas na primeira safra, especialmente soja e feijão, ocasionadas pelo clima, a expectativa atual é de que a produção do Paraná na safra 18/19 seja 5% superior à safra 17/18, que foi de 34,5 milhões de toneladas.

“O contexto é de perspectivas positivas para o milho, cuja produtividade está com um bom potencial. Também vale destacar a estimativa de produção, maior do que na safra anterior”, diz o secretário de Estado da Agricultura Norberto Ortigara. “A expectativa para o feijão da segunda safra também é positiva, embora seja uma cultura suscetível a variações climáticas, e consequentemente os preços se tornam muito voláteis”, observa. “Há possibilidade de recuperação no outono/inverno, colocando aí talvez como a segunda maior safra da história do Paraná”.

De acordo com o chefe do Deral, Salatiel Turra, no início da safra os agricultores tiveram dificuldade devido à escassez de chuvas, que resultou em baixa produtividade nas maiores regiões produtoras de soja, principalmente no Oeste do Paraná. Depois, com o decorrer do ciclo da soja, a chuva dificultou a entrada das colhedoras em algumas regiões. “De uma forma geral, o plantio do milho da segunda safra está adiantado, na comparação com o ano passado, porém, em algumas regiões pontuais, as chuvas das últimas semanas atrapalharam os trabalhos”, explica Turra.

FEIJÃO – A primeira safra do feijão, já absorvida pelo mercado, teve uma redução de 23% na estimativa de produção, que no início era de cerca de 320 mil toneladas, e agora está em 246,8 mil toneladas. Essa redução pode ser explicada pelos problemas climáticos do período, como a seca, calor excessivo, e posteriormente a chuva e o frio, que causaram a perda de aproximadamente 74 mil toneladas.

Na segunda safra, o feijão apresenta boas perspectivas. A totalidade da área está plantada e com boas condições de campo. Este ano, a área aumentou cerca de 7%, em comparação com o ano passado, e chegou a 228,4 mil hectares. Já a produção está estimada em 436,1 mil toneladas, cerca de 57% superior ao obtido em 2018.

Estima-se que a produção seja satisfatória, sem previsão de quebras, embora a cultura seja especialmente sensível às variações climáticas. Os preços também estão positivos para o produtor.

Em março de 2018, a saca de 60 kg feijão-preto era comercializada a R$ 108,00 e agora a R$ 154,00 - um aumento de 43%. O crescimento foi ainda maior nos preços do feijão-carioca, quase 240%, passando de R$ 82,00 no ano passado para R$ 276,00 agora, reflexo da quebra nas principais regiões produtoras, como o Paraná, Goiás e Minas Gerais, segundo o economista do Deral Marcelo Garrido.

O aumento do preço do feijão, embora seja bom para o produtor, tem impacto direto na cesta básica, o que pode ser percebido no mercado brasileiro desde dezembro de 2018. Agora, com o fim das férias escolares, a demanda pelo produto voltou a aumentar.

SOJA – Cerca de 80% da área de 5,4 milhões de hectares cultivados nesta safra já está colhida. “Mesmo com problemas climáticos nas principais regiões produtoras, a colheita está dentro da média na comparação com o ano passado”, explica Garrido. Na comparação com o boletim do Deral do mês passado, houve redução na estimativa de produtividade da soja, depois da reavaliação de campo do Deral, passando de 16% para 18%.

No início da safra, a produção era estimada em 19,6 milhões de toneladas, e agora a expectativa é de 16,1 milhões. “Fatores climáticos como a seca e o excesso de calor desde o início de setembro, quando começou o plantio, ajudam a explicar esses números”, diz.

Na avaliação do Deral, o preço da saca de 60 kg da soja está satisfatório para os produtores, e se manteve próximo aos R$ 68,00, enquanto que em março do ano passado a saca era comercializada a R$ 69,00. Há tendência de variação nos preços, dependendo das relações comerciais e variações de mercado dos EUA, um dos principais produtores mundiais junto com o Brasil. Apesar da quebra da safra e redução de produção, os resultados ainda apontam para uma safra grande e satisfatória para o Paraná.

MILHO – A colheita do milho da primeira safra está quase finalizada. A produção, embora esteja um pouco abaixo do esperado, mostrou um desempenho melhor do que a soja. Os dados do Deral apontam aumento da disponibilidade do grão no Estado - a produção, de 3,1 milhões de toneladas, foi 7% maior do que na safra passada.

Comparativamente com o potencial inicial, a safra teve redução de 5%, pois a expectativa do Deral era que essa cultura atingisse 3,3 milhões de toneladas em condições de clima normais. A área do milho registrou aumento de 8%, passando de 330,7 mil hectares para 357,6 mil hectares.

O milho da segunda safra tem área estimada em 2,2 milhões de hectares, um crescimento de 6% em relação à safra 17/18, quando era de 2,1 milhões de hectares. O Deral estima a produção de 13 milhões de toneladas, 42% a mais do que na safra anterior, quando atingiu 9,1 milhões de toneladas.

A previsão é reflexo da boa condição climática neste momento do ano, e por isso espera-se que a produção possa até superar a expectativa inicial, de acordo com o técnico do Deral Edmar Gervásio. “Esse aumento percentual é significativo, principalmente porque a safra passada teve uma perda de produção em torno de 23%. Então, esses 42% representam uma recuperação do volume produzido no Paraná, além de um ganho de produtividade e área”, explica.

Os preços ao produtor nesta cultura continuam bons. A saca de 60 kg está sendo comercializada por R$ 30,00, 23% superior ao custo variável. “O cenário não indica que haverá grandes oscilações nos preços, e o mercado brasileiro terá um bom abastecimento do cereal”, completa.

TRIGO - A partir do mês que vem, os produtores devem começar a plantar o trigo. Os preços estão em torno de R$ 48,00 a saca de 60 kg, valor 37% acima dos praticados no mesmo período do ano passado. Os custos de produção também aumentaram, mas em escala menor, 18%, chegando a praticamente R$ 45,00 a saca. Os preços mínimos estabelecidos pelo governo federal também foram reajustados, passando de R$ 36,17 para R$ 40,57.

Essas informações são todas positivas para o produtor, e poderiam gerar um aumento da área plantada. No entanto, os números apontam uma redução de 6%, de 1,10 milhão de hectares para 1,04 milhão. “O desânimo momentâneo dos produtores brasileiros pode ser explicado por duas frustrações de safra consecutivas nos últimos anos e pelo recente aumento da competitividade argentina”, diz o engenheiro agrônomo do Deral Carlos Hugo Winckler Godinho.

O plantio deve se estender até julho, possibilitando que os produtores revejam seu planejamento, ou seja, há bastante indecisão ainda. Caso se confirme a área atual, a produção pode superar 3,3 milhões de toneladas, suficiente para abastecer todos moinhos paranaenses ao longo do ano safra.

Fonte: AEN

Pesca no Rio Piquiri está liberada a partir deste sábado


A atividade estava proibida desde 20 de fevereiro como medida de precaução em razão da mortandade de peixes. Análises apontaram que um agrotóxico despejado irregularmente foi a causa do problema e que a qualidade das águas está dentro da normalidade.

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP), por meio da portaria nº 52/2019, libera a pesca comercial e amadora no Rio Piquiri a partir deste sábado (30). A atividade estava proibida desde 20 de fevereiro como medida de precaução e prevenção em razão da mortandade de peixes.

A liberação compreende para toda Bacia do Rio Piquiri e seus afluentes. Com 660 quilômetros, o rio nasce na Serra de São João, entre Turvo e Guarapuava, e segue até desaguar no Rio Paraná, entre Terra Roxa e Altônia.

Além de liberar a pesca, a portaria tem o objetivo de regulamentar a atividade na região do Rio Piquiri. “Essa portaria reuniu vários elementos favoráveis, tanto para as pessoas que vão pescar, garantindo a segurança delas, quanto à segurança ambiental dos peixes”, explica o chefe regional do IAP de Toledo, Taciano Cesar Freire Maranhão.

Para descobrir a causa da mortandade, foram realizados exames toxicológicos nos peixes mortos e coleta da água. A conclusão foi que um agrotóxico despejado de maneira irregular foi o motivo da mortandade elevada de peixes. Há suspeitas de que o problema começou nas imediações da confluência do Rio Cantu com o Piquiri.

De acordo com os estudos já concluídos, a mortandade de peixes foi um caso isolado e não contínuo. Os rios já se encontram em estado normal, conforme Relatórios de Ensaios n° 599/2019, e dentro dos padrões estabelecidos pela Resolução Conama n° 357, de 17 de março de 2005.

“O IAP vai continuar fazendo os trabalhos de monitoramento da qualidade da água, fisioquímica e toxicológica”, afirma Maranhão. “A população pode consumir os peixes tranquilamente, pois não há indícios de contaminação e nem poluição”, continua.

PROIBIDO – Será proibido o uso dos seguintes petrechos, aparelhos e métodos de pesca: redes e tarrafas, ambas de arrasto de qualquer natureza; redes de emalhar, espinhel que estejam dispostos no ambiente; armadilhas tipo tapagem, pari, covo, cercada ou quaisquer aparelhos fixos com função de aprisionar os peixes; o uso de cevas permanentes que incluem grãos inteiros ou triturados de origem vegetal por meio de fermentação.

São considerados de uso proibido aparelhos, petrechos e métodos não mencionados na Portaria.

PERMITIDO - Fica permitido o uso de linha de mão, caniço simples, caniço com molinete ou carretilha, isca natural ou isca artificial com ou sem garateia, nas modalidades arremesso e corrico.

Fica estabelecida em 10 quilos a cota por pescador, mais um exemplar para pesca, durante o período de estadia no local.

As espécies permitidas para a pesca devem estar de acordo com a Instrução Normativa do Ibama nº 26, de 2 de setembro de 2009.

PENALIDADES – O exercício da pesca em desacordo com o estabelecido nesta portaria sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/1998 e no Decreto nº 6.514/2008. Estão previstas multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil e apreensão do material de pesca. A multa pode ser ainda maior para quem pescar a espécie Piracanjuba – proibida pelo Ibama, por meio da Lei nº 445/2014.

A Portaria nº 52/2019 entra em vigor, ficando revogada a Portaria nº 25 de 20 de fevereiro de 2019.

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