Aconteceu na manhã desse sábado, 28 de janeiro, na Igreja Presbiteriana do Brasil de Turvo, o VI Encontro da Família Fiúza em Turvo. O evento começou com um Culto de gratidão a Deus, ao meio dia teve o almoço e contou com mais de 300 pessoas.
Com informações e fotos de Roberto Fiúza Matias
“Ao promovermos este encontro da família Fiúza, tivemos em mente o objetivo de propiciar às novas gerações da família a oportunidade de conhecer seus parentes consanguíneos espalhados por diversas cidades deste nosso imenso Brasil”.
A Família Fiúza: Origem no Brasil
Os FIÚZAS
Prof. Rubens Fiúza
Segundo pesquisas do Dr. Antonio Fiúza de Castro, um
pernambucano residente no RJ (já falecido), Todos os Fiúza do Brasil inteiro
constituem uma família única e são descendentes de um dos três 3 irmãos, Ricardo, Felipe e Jacinto, de
origem portuguesa mas nascidos na Holanda, que migraram para o Brasil, com a
frota de Maurício de Nassau, em 1637 e aqui preferiram continuar, depois que os
invasores holandeses, derrotados, se retiraram em 1654.
Felipe Fiúza da Costa foi residir no Ceará e todos os Fiúza cearenses,
inclusive dona. Madalena Fiúza Arrais, dele descendem.
Ricardo Fiúza da Costa, permaneceu em Recife, onde instalou uma fabricação artesanal de tecido e seus descendentes, em parte, se dedicaram à industria de tecidos. Uma parte desses descendentes emigrou para o sul, RJ e SP, inclusive os Fiúza de Castro, entre os quais o general Álvaro Fiúza de Castro e o Dr. Antonio, nosso informante.
Ricardo Fiúza da Costa, permaneceu em Recife, onde instalou uma fabricação artesanal de tecido e seus descendentes, em parte, se dedicaram à industria de tecidos. Uma parte desses descendentes emigrou para o sul, RJ e SP, inclusive os Fiúza de Castro, entre os quais o general Álvaro Fiúza de Castro e o Dr. Antonio, nosso informante.
O irmão Jacinto Fiúza da Costa
veio para Santos, em SP, onde comprou um engenho de açúcar.
Um 4º irmão Daniel Fiúza da Costa emigrou não para o Brasil, mas para a ilha
antilhana de Barbados, aonde ele veio a se tornar no maior fabricante de açúcar
do mundo, apossando-se do mercado açucareiro mundial, depois de derrotar a
concorrência dos exportadores brasileiros.
Um filho de Jacinto, com o mesmo nome Jacinto Fiúza da Costa, veio para
Minas, fixando-se em Vila Rica, não se sabendo qual a sua atividade. E um seu
filho, Jacinto Fiúza de Almeida, foi o primeiro povoador do Pitangui,
antes de existir a vila e deu inicio ao contrabando, em larga escala, dos
diamantes dos rios Indaiá e Abaeté, que o historiador Augusto de Lima Júnior
dizia terem sido em tamanha quantidade que enriqueceram as maiores potências
marítimas do planeta e permitindo à Inglaterra fazer a sua revolução
industrial, industrialismo que se propagou pelo mundo todo, originando a
civilização moderna. E, assim, a civilização moderna seria indiretamente um
fruto da riqueza diamantina dos rios Indaiá e Abaeté e o contrabando iniciado
por Jacinto Fiúza de Almeida.
Um irmão de Jacinto, José
Fiúza de Almeida, tornou-se fazendeiro na baixada da Piraquara, atual
município de Bom Despacho, e teve um papel decisivo como intermediário no
trafico de pedras indaianas. Um primo de Jacinto, Nicolau Gonçalves Fiúza da
Costa, foi o primeiro descobridor de diamantes em Morrinhos, no Tijuco
(atual Diamantina), em 1713 e morreu assassinado por bandidos na região da
atual Dores do Indaiá, talvez em 1722. Mas seu filho Domingos de Brito da Costa
Fiúza, foi grande contrabandista, foi um dos primeiros sesmeiros da Mesopotâmia
Indaiá- São Francisco, foi construtor do Rancho da Boa Vista, no sitio onde
surgiu Dores do Indaiá e foi quem abriu a picada do Pitangui a Goiás, e dele
descendemos todos nós, os Fiúza de Dores, de Luz, de Quartel de Piyangui, etc.
Os Fiúza sulistas, do
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, na maior parte descendem dos Fiúza
santistas.
O pai dos quatros irmãos
holandeses era o judeu Ebenezer Fiúza da
Costa, de origem portuguesa, aliás da Costa Fiúza, provavelmente tio ou
irmão do célebre filosofo Uriel da Costa Fiuza, mestre de Spinoza e
precursor dos modernos ideais liberais de liberdade, igualdade e fraternidade,
além de justiça social e tolerância religiosa (ver a biografia de Uriel, em
alemão, de autoria de Karl von Gutzkow).
Ebenezer fugiu de
Portugual (inquisição católica) e seus
ancestrais haviam fugido da espanha.
Esses Fiúza espanhois
vieram da Itália, onde foram donos de várias casas de penhor, as “Casas
Fiuzza”, isto é, de confiança (do latim fiducia) e onde, por influencia do nome
de tais casas, que eram muito conhecidas, trocaram o seu antigo sobrenome sírio
Lahabim por Fiuzza, mais fácil de pronunciar e de memorizar.
Os Fiuzza italianos eram
originários da ilha grega de Naxos, onde eles ainda assinavam Lahabim e viviam
como armadores de navios. Esses Lahabim vieram de Jerusalém, depois que esta
cidade havia sido conquistada e incendiada pelo príncipe romano Tito. Em
Jerusalém, eles que eram sírios, haviam se convertido ao judaísmo.
Seu berço de origem mais
primitiva era a Galiléia, sul da Síria e ao norte da Palestina, onde ainda
existe, até hoje, o clã dos Lahabim, negociantes de camelos, visitados, em 87,
pelo Dr. Antonio Fiúza de Castro, que, entretanto, não pode se entender
devidamente com eles por dificuldades lingüisticas.
O Dr. Antonio prometeu enviar-me mais um montão de informações, mas morreu antes disso. Ele realmente percorreu, exclusivamente em pesquisas genealógicas sobre a família Fiúza, não só em TODO o Brasil, como Barbados, os Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália, norte da África, Holanda, Alemanha, Polônia, ilhas gregas, Palestina, Líbano e Síria.
O Dr. Antonio prometeu enviar-me mais um montão de informações, mas morreu antes disso. Ele realmente percorreu, exclusivamente em pesquisas genealógicas sobre a família Fiúza, não só em TODO o Brasil, como Barbados, os Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália, norte da África, Holanda, Alemanha, Polônia, ilhas gregas, Palestina, Líbano e Síria.
Mostrou-me, quando aqui
esteve, uma porção de cadernos repletos de informações, mas faleceu no mesmo
ano, o que nos privou do vasto resultado de suas pesquisas, que dariam para um
livro de umas 150 páginas.
assina
Rubens Fiúza
assina
Rubens Fiúza
Origem dos Fiúza em nossa região:
Ao idealizar este
encontro, nós partimos do Casal Pedro Rodrigues Fiúza e Antônia Maria Fiúza,
que foram membros fundadores da Igreja Presbiteriana de Guarapuava, na data de
17/02/1889. O casal teve 12 filhos: Citamos, em ordem cronológica de
nascimento: José (1886), Emília (1888),
Samuel (1889), Elvira (1891), Ismael (1894), Rafael (1896), Misael (1898),
Jandira (1901), Israel (1903), Daniel (1906), Davina (1909) e Isolina (1913), todos com o sobrenome
“Rodrigues Fiúza”..
De boa parte deles não
pudemos colher informações e descobrir descendentes, por isto a nossa pesquisa
para este Encontrou se centralizou mais nos descendentes de Samuel. Este se casou com Cecília
Ferreira e deste enlace, nasceram 12 filhos: Jéssica (1914), Izauro
(1916), Joaquina (1918), Genésia (1920), Laudelino (1923), Izaltino
(1924), Heitor (1926), Antenor ( 1928), Nestor (1930), Eli
(1932), Izolina (1934) e Hercy (1939). Deles, restam entre
nós: Izaltino, Eli, Izolina e Hercy, os demais já partiram
para a Casa do Pai Celestial.
Na residência do pioneiro
Samuel Rodrigues Fiuza aconteceu no dia 14/06/1914 o primeiro batizado, da
filha Jessica Rodrigues Fiuza, foi um marco histórico de profunda importância
na formação da hoje próspera Igreja Presbiteriana de Turvo.
A maioria dos Fiúza, à
Igreja Presbiteriana, outros adoram a Deus em diversas igrejas cristãs.
Muitos membros da Família
Fiuza participaram e participam ativamente da vida política e social do
município de Turvo, trabalhando para o desenvolvimento deste município.
Os Fiúza se fizeram
presentes como membros fundadores das seguintes igrejas Presbiterianas da
região: Turvo, (1928); Faxinal dos Machados, (1928); Morro Alto, (1952),
Prudentópolis, (1967); Betel, (1969); Peniel, (1983); Bonsucesso, (1983) e
Cristo Rei, (2000). Além destas, temos membros da Família Fiúza, nas igrejas
Presbiterianas de Ponta Grossa, Curitiba, Cascavel e Alto Alegre.
Clique na imagem para ampliar:




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Olá Elói, tudo bem? Lendo seu blog fiquei muito impressionado. Venho desde 1998 pesquisando e montando minha árvore genealógica. Sou descendente de Manoel Borges Fiúza, que se casou em 1831 com Francisca Floriana de Assis. Eles eram da região de Dores do Indaiá. Lendo seu blog pude deduzir que ele deve ser descendente do Domingos de Brito da Costa Fiúza. Onde posso conseguir alguma documentação que comprove esta ligação? Ficaria imensamente grato se você pudesse me ajudar. Aguardo seu retorno. Obrigado!
ResponderExcluirMuito bom saber a história da minha família
ResponderExcluirCriei um grupo para discutir as origens dos fiuzas para quem quer criar uma árvore genealógica: https://www.facebook.com/groups/885987992172482
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