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quarta-feira, 12 de março de 2014

Após cinco horas, família descobre que velou pessoa errada no Paraná

Caso ocorreu em Palmas, na região sul do estado, nesta quarta-feira (12).
Confusão foi desfeita após família da outra falecida perceber a troca.

 

  

Uma família de Palmas, na região sul do Paraná, descobriu na madrugada desta quarta-feira (12) que estava velando, há quase cinco horas, o corpo de outra pessoa. Segundo a filha Elisângela Ribeiro, a confusão começou quando ela foi chamada ao hospital na noite de terça-feira (11) para receber a informação de que a mãe havia morrido. "Não sei o motivo, mas não me deixaram ver o corpo na hora. Então, fui resolver as coisas para o velório", conta.

Por volta das 23h30, o suposto corpo de Vidalvina Ribeiro, de 78 anos, foi levado pela empresa funerária até o local onde seria feito o velório. A família dela já estava no local. Um dos funcionários da empresa conta que, em um primeiro momento, os familiares da aposentada não questionaram sobre uma possível troca de corpos. "O corpo estava inchado demais, praticamente irreconhecível. Até pensei 'o que fizeram com ela'?", relata Elisângela.
 A dúvida só se confirmou, porém, quando a empresa funerária voltou à Capela Mortuária e informou que o hospital havia constatado a troca - percebida pela família de outra mulher, que havia morrido no mesmo hospital, após sofrer um acidente. Como os familiares da outra vítima não reconheceram o corpo, o hospital acionou a funerária que havia encaminhado o velório de Vidalvina.
Diante do impasse, os familiares de Vidalvina voltaram ao hospital, onde, finalmente, reconheceram o corpo da aposentada e a troca foi desfeita. “Eles ficaram bem chocados. Nós todos, na verdade”, conta um dos funcionários da funerária, Teófilo Filho.
 Depois das trocas, por volta das 5h30, o velório de Vidalvina foi retomado. O enterro vai ser na tarde desta quarta-feira, no Cemitério Municipal. Já o corpo da outra mulher, que estava sendo velada no lugar da aposentada, foi levado para Itapejara d'Oeste - segundo a funerária da cidade, o enterro será no fim da tarde desta quarta.
Troca sem explicação
O funcionário da funerária afirmou que nem chegou a suspeitar sobre uma possível troca. “Quando fomos buscar o corpo no necrotério, só havia um e ele ainda estava identificado com o nome de Vidalvina Ribeiro”, lembra. Ele conta que, em 20 anos de profissão, nunca passou por nada parecido.“ Se nem a família reconheceu a senhora na hora, como a gente da funerária iria saber?”, questiona.
Os dez filhos da aposentada, porém, garantem que buscarão uma explicação para o ocorrido assim que passar o luto."Com certeza não vou deixar quieto", diz Elisângela.
O Hospital Santa Pelizzari foi procurado pelo G1 para falar sobre o assunto. Entretanto, a direção afirmou que, por enquanto, prefere não se pronunciar sobre o caso.
Fonte:  Texto http://g1.globo.com/pr


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