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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Sequestro do empresário Arnon Hamud de Candói, completa uma semana

A Polícia Civil deixou de tratar o caso como sequestro e passou a usar o termo “desaparecimento”; Investigações continuam


O sequestro do empresário Arnon Hamud, 24 anos, de Candói, completa uma semana, sem que nenhum contato tenha sido feito pelos sequestradores. A Polícia Civil deixou de tratar o caso como sequestro e passou a usar o termo “desaparecimento”, ao mesmo tempo em que apela à população que denuncie qualquer movimentação estranha.

As investigações estão sendo realizadas pelas Polícias Civil e Militar de Guarapuava e Laranjeiras do Sul com apoio do Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), formado por profissionais de elite. Um helicóptero também está fazendo varreduras para detectar qualquer possibilidade de cativeiro ou movimento suspeito.

Foram coletadas impressões digitais para checar o banco de dados da Polícia Civil.

PEDIDO DE RESGATE – O Alagado do Iguaçu, perto da cidade de Candói e que se estende por uma grande faixa, é uma das áreas que estão sendo constantemente diligenciadas. Os policiais não escondem o temor de que o empresário tenha sido executado, mas guardam esperanças de que o encontrem com vida ou de que os sequestradores peçam resgate para iniciar as negociações.

Arnon Hamud foi sequestrado no momento em que estava com a família – a esposa, a sogra e um filho de apenas sete dias. Os assaltantes arrombaram a porta, deram voz de assalto, recolheram jóias, dinheiro e quando estavam saindo, o bebê que estava com a sogra, escondidos num quarto, começou a chorar. Os sequestradores pediram que a polícia não fosse avisada e levaram Hamud como refém. Câmeras de segurança filmaram um homem encapuzado, um vestindo camisa listrada e outro, jaqueta de couro.
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