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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Justiça autoriza pedido de viagem para transplante de menina nos EUA

Criança tem 3 anos e está internada no Hospital de Clínicas, em Curitiba.
Ela sofre de síndrome do intestino grosso e precisa do transplante urgente.

Criança aguarda por cirurgia de intestino há mais de dois anos (Foto: Reprodução / RPC TV)
Criança aguarda por cirurgia de intestino há mais de dois
anos (Foto: Reprodução / RPC TV)
A menina de três anos que aguarda por um transplante de intestino há mais de dois anos teve o direito de realizar a cirurgia nos Estados Unidos concedido pela Justiça Federal, na segunda-feira (19). A criança sofre de síndrome do intestino curto e, desde o início do tratamento, o médico responsável pelo caso, Miguel Agulhan, sugeriu que o transplante fosse realizado fora do Brasil.
Segundo ele, a medida seria necessária porque não há experiências no país sobre esse tipo de transplante. A liminar concedida prevê que o Ministério da Saúde, através do Sistema Único de Saúde (SUS), libere 600 mil dólares para custear a viagem. Contudo, o governo federal ainda pode recorrer da decisão em até dez dias.
De acordo com o advogado da Comissão da Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Martin Palma, o valor é o suficiente para bancar o transplante e o tratamento da menina. C
A criança está internada no Hospital de Clínicas, em Curitiba, e precisa do transplante urgente porque o estado de saúde é "delicado", ressalta o médico. O pedido para garantir a realização da cirurgia fora do Brasil foi feito pelo próprio médico, que buscou caminhos para formalizar um pedido perante a Justiça, já que a família não tinha condições de bancar a viagem.
"A notícia deixou toda a equipe do hospital muito contente. Só lamento o desgaste em ter que esperar dois anos e três meses para conseguir o que é obvio", relatou o médico, ao G1.
À época da formalização do pedido, um médico de um instituto de transplantes em Miami se solidarizou com o caso e se comprometeu a fazer o transplante sem cobrar os custos da equipe médica, mas precisaria que os governantes bancassem, ao menos, os custos hospitalares. 
Francine ao lado da mãe no Hospital de Clínicas, em Curitiba (Foto: Andressa Almeida / RPC TV )
Francine ao lado da mãe no Hospital de Clínicas, em Curitiba (Foto: Andressa Almeida / RPC TV )fonte http://g1.globo.com/pr

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