Com a chegada do outono, quem passa pela rodovia PRC-466 já sente o cheirinho de pinhão cozido no fogão improvisado. É ali, que a história se repete ano após ano. Gilberto, tem mais de 20 anos de lida, e a Edina mais de 15. Este são apenas dois dos rostos de vários por trás dessa tradição. Todos os dias, bem cedinho eles organizam sua barraca fazendo fogo e expondo os sacos de pinhão. O que eles vendem vai muito além de alimento, é cultura, é memória, é identidade local.
Aqui em Turvo, conhecida como a Capital dos Pinheirais, o pinhão é símbolo do frio que se aproxima e da vida simples. Comprar um saquinho de pinhão às margens da 466 é mais do que um simples consumo. É um apoio direto à economia local, à cultura regional e à preservação de uma prática que resiste ao tempo.
Se você passar por aqui, pare, conheça a história dos trabalhadores e leve para casa um pedacinho quente, saboroso e cheio de significado da nossa terra.
Fonte e foto: Gilmar Amaral/Rádio Turvo Ativo
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