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sábado, 26 de junho de 2021

Turvo registra mais 10 casos de Covid-19

 


Faleceu em Turvo, Lúcia da Aparecida Rodrigues Mendes

Faleceu neste sábado (26) Lúcia da Aparecida Rodrigues Mendes, aos 57 anos.

Segundo informações, Lucia não se sentiu bem e faleceu antes que fosse levada para o hospital.

A médica testou a causa da morte como suspeita de Covid-19, por conta disso não teve velório.

Lucia foi sepultada no cemitério do Banhado Vermelho.


Informações repassadas ao Blog do Elói pela família.

Ônibus com cerca de 20 trabalhadores tomba na PR-239


Um ônibus com cerca de 20 trabalhadores tombou na PR-239, entre Toledo e Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná, segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE). O acidente aconteceu na noite de sexta-feira (25).

A PRE não informou o número de feridos, mas afirmou que nenhum teve ferimentos graves.

Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da rede privada foram mobilizadas para atender as vítimas.

Conforme a polícia, o veículo saiu da pista e tombou em um barranco ao lado da rodovia, em uma plantação de milho.

As causas do acidente serão apuradas.

A PRE destacou a importância do uso de segurança nos ônibus que transitam em rodovia, pois isso faz diferença em acidentes como esse.

Foto: Policial Web/Imagens cedidas

Software do IDR-Paraná qualifica gestão de fazendas leiteiras e ajuda produtores


Um bom gerenciamento da pecuária leiteira é fundamental para o sucesso da atividade. Planejar o trabalho, estabelecer metas e tomar as decisões adequadas são alguns fatores que influenciam os resultados. Para qualificar os trabalhos de campo, o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) iniciou em 2017 a criação de um sistema para automatizar o trabalho dos técnicos e coletar dados, bem como para a análise de resultados. O Sigeap (Sistema de Gerenciamento e Administração de Projetos Agropecuários) é um programa online que pode ser utilizado em computadores, tablets e smartphones.

Atualmente 83 extensionistas do IDR-Paraná estão usando a ferramenta junto a proprietários de gado leiteiro. Entre as propriedades assistidas pela Extensão Rural, 264 já estão cadastradas no sistema. Um projeto-piloto de utilização do Sigeap por parceiros (prefeituras) está em andamento na região de Pato Branco, sob a coordenação do IDR-Paraná, e em breve será levado para outras regiões do Estado.

Luiz Rodolfo Scavazza Gertner, médico veterinário do IDR-Paraná, faz parte da equipe de desenvolvimento do programa. Ele disse que o preenchimento e armazenamento das informações no computador não é o foco da ferramenta, mas sim a possibilidade de analisar esses dados.

“A maior vantagem de ter gestão na unidade de produção é conferir os indicadores para tomar decisões mais assertivas. A interpretação dos dados é importante para saber se uma ação será realmente vantajosa ou prejudicial. Usar esse sistema traz segurança e reduz o tempo de gestão”, afirma. “A finalidade do sistema não é apenas calcular o custo, mas principalmente criar um diagnóstico dos principais pontos de estrangulamento da propriedade e saber onde agir primeiro. O Sigeap auxilia nas tomadas de decisão e de que forma as intervenções devem ser feitas”.

EXEMPLO – Victor Severino Santana, produtor de Iretama, é um exemplo de como um bom gerenciamento pode mudar os rumos de uma atividade. Com a análise dos números da sua propriedade, ele decidiu alimentar o gado apenas com pasto e silagem, reduzindo o uso de ração comercial. A decisão não poderia ser mais acertada, já que o preço do insumo não parou de subir no último ano. Para levantar informações e melhorar o seu gerenciamento, Santana contou com a assistência dos extensionistas do IDR-Paraná.

O produtor e a esposa, Luciana, há tempos viam a margem de lucro com o leite despencar. Há quase três anos o casal passou a contar com a assistência técnica do zootecnista Jorge André Fernandes, do IDR-Paraná de Iretama, que se propôs a fazer um levantamento de todas as despesas da atividade para descobrir o que estava comprometendo a renda da produção leiteira. Com a análise, ficou claro que a ração comprometia a margem de lucro.

O casal decidiu investir os recursos na adubação das áreas de pasto, produzindo alimento para o rebanho, em vez de gastar com ração. Na ponta do lápis, a atividade leiteira na propriedade precisava de uma produção de 43.066 litros de leite por ano, o que em administração se chama "ponto de lucro normal". A partir desse patamar o produtor poderia pagar as despesas e ter algum lucro. Os investimentos acertados superaram as expectativas e, no último ano, a produção chegou a 57.253 litros de leite.

Até pouco tempo atrás o casal armazenava os dados de sua propriedade em planilhas, mas desde o começo deste ano eles passaram a contar com o Sigeap como ferramenta digital, facilitando a análise das informações da propriedade do casal, que atualmente conta com 20 animais em lactação. A produtividade média é de 10 litros de leite por animal/dia.

Para Victor Santana, o uso do Sigeap está fazendo toda a diferença. “Começamos a fazer esse trabalho e agora nós estamos vendo para onde está indo nosso dinheiro. Todos os meses o Jorge vem, pega os dados e depois nos mostra os detalhes. Graças à orientação técnica do IDR-Paraná estamos melhorando nossa renda e sabendo onde é melhor investir e onde podemos reduzir os custos”, contou Santana.

Na opinião de Jorge André, um fator que contribui para o sucesso do Sigeap é a dedicação do casal. “Eles já sabem o resultado de se fazer um bom gerenciamento financeiro. Luciana é muito caprichosa na coleta das informações e até me cobra para saber os resultados o mais rápido possível. Eles sabem que estão indo bem, mesmo no período de alta nos preços dos insumos e preço baixo do leite. Esse trabalho mostra que com assistência técnica é possível superar as dificuldades”, destacou.

O extensionista afirma que gerenciar é uma das funções administrativas mais importantes dentro de uma propriedade. "Acompanhando os dados é possível controlar e administrar os custos, com a visão de aperfeiçoar a administração das atividades e desenvolver a capacidade de aumentar a lucratividade da atividade leiteira", resumiu.

Para ele, é necessário que o produtor perceba o benefício de se ter o controle do quanto gastou, das receitas, do que tem em estoque e o que consumiu. "Este comportamento deve se tornar uma rotina", destacou o extensionista.

Porém, esse empenho dos produtores não é uma regra no meio rural. Jorge afirma que muitos não têm o hábito de anotar e controlar o que produziu ou gastou na atividade leiteira. "Este é um caminho sem volta. Cada vez mais, será necessário que o produtor tenha o controle financeiro de sua propriedade ou que alguém o faça para ele", explicou.

Ele entende que, muitas vezes, o produtor não está preparado para calcular os custos de produção da atividade leiteira. Acrescentou que há dificuldade para coletar os dados, compreender e interpretar as informações. Mas Jorge acredita que as barreiras podem ser superadas com uma assistência técnica de qualidade e o uso de ferramentas que vêm se mostrando cada vez mais necessárias para o produtor rural.

PRÓXIMOS PASSOS – Com o trabalho dos servidores do IDR-Paraná e programadores do Núcleo de Informática da Seab, o Sigeap tem sido aprimorado para atender as necessidades dos técnicos e produtores. “É como qualquer programa que está sempre sendo atualizado para melhor atender os usuários. Ainda tem alguns avanços programados no curto prazo, como relatórios grupais que permitem extrair dados e criar relatórios de grupos de produtores de um ou mais municípios. No médio prazo haverá a evolução para a utilização offline e a criação de um aplicativo”, arrematou.

Fonte: AEN


Álcool em gel adulterado gera prejuízo de R$ 8 mi a cofres públicos, apura TCE-PR


A atuação conjunta do Tribunal de Contas do Estado do Paraná com a Polícia Civil permitiu a identificação de um esquema de venda de álcool em gel adulterado a órgãos públicos. A demanda pelo produto - utilizado para higienizar mãos, mobiliário e ambientes - aumentou consideravelmente durante a pandemia da Covid-19.

Indícios levantados pelos analistas de controle do TCE-PR revelam que a empresa envolvida, situada em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), pode ter participado de licitações fraudulentas, gerando prejuízos ao erário que, até o momento, chegam a R$ 8 milhões.

A delegacia de São José dos Pinhais descobriu que a empresa - que não teve o nome revelado - adulterava o produto. No decorrer das investigações, detectou sinais de que essa empresa fraudava o fornecimento do insumo ao setor público. Então, entrou em contato com o TCE-PR, que passou a apurar o envolvimento dela em licitações e compras diretas de insumos para a área médica.

"Vamos aprofundar as investigações. Se for o caso, serão instaurados processos para responsabilizar os agentes públicos que contribuíram com essas irregularidades", revela Roberto Alves Ribeiro, gerente de Monitoramento e Avaliação da Coordenadoria-Geral de Fiscalização do TCE-PR.

Um dos fatos apurados pelos analistas do Tribunal foi a participação da empresa investigada numa compra por dispensa de licitação. As três propostas de preço apresentadas no procedimento tinham origem num mesmo fornecedor, ligado à companhia, o que configura um claro indício de fraude. Segundo Marcus Vinícius Machado, do Núcleo Integrado de Fiscalização do Tribunal, há casos em que empresas de maior porte se subdividem ilegalmente, com o objetivo de obter benefícios oferecidos pela legislação a microempresas e empresas de pequeno porte nas vendas ao setor público.

O titular da Delegacia de São José dos Pinhais, Fábio Machado, revela que o produto adulterado chegou a ser vendido para uma companhia que atua na certificação de vacinas. O fato foi considerado "extremamente grave". Ele conta que até mesmo o certificado que atestava a qualidade do álcool em gel foi fraudado, incorporando a assinatura digital de um responsável técnico que sequer era funcionário da empresa.

Fábio Machado destaca que os empresários envolvidos serão indiciados por crime contra a saúde pública, falsidade ideológica, fraude à licitação e associação criminosa. No caso de agentes públicos eventualmente responsabilizados, além de estarem sujeitos às sanções administrativas impostas pelo TCE-PR, terão os seus processos encaminhados ao Ministério Público.

Fonte: TCE/PR
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