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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Paraná separa 439,3 mil vacinas para novos grupos e inicia distribuição; veja a divisão


O Governo do Estado recebeu 439.340 vacinas contra a Covid-19 na tarde desta quinta-feira (24), referente à 27ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde. São 211.200 doses da CoronaVac/Butantan, 136.890 da Pfizer/BioNTech e 91.250 da Janssen.

Este é o primeiro lote com vacinas do braço farmacêutico da Johnson & Johnson, que utiliza a tecnologia de vetor viral, um vírus enfraquecido que transporta os genes virais para dentro das células, estimulando a resposta imunológica. O imunizante é aplicado com esquema de dose única e, segundo o Ministério da Saúde, as vacinas podem ser utilizadas até agosto.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, acompanhou o recebimento dos imunizantes no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). “Essas doses serão distribuídas a todos os municípios, de acordo com a nova estratégia do Governo do Estado, e seguindo a orientação do governador Ratinho Junior, para acelerarmos a vacinação nos 399 municípios, com o objetivo de que todos posamos vencer juntos esse vírus”, disse.

DIVISÃO – As doses da Pfizer atenderão a população em geral de 59 a 40 anos (123.649 doses + 10% da reserva técnica). Os imunizantes da Janssen serão destinados a trabalhadores do transporte e pessoas em situação de rua.

Já as doses de CoronaVac vieram do Ministério da Saúde com o esquema completo, de primeira e segunda dose (D1 e D2), e devem atender a 95.072 esquemas vacinais, mais a reserva técnica.

Esses imunizantes serão destinados a gestantes e puérperas, mesmo sem comorbidades, (35.450 pessoas), trabalhadores da assistência social (2.624 pessoas), trabalhadores da educação – ensino básico, fundamental, médio, profissionalizante e EJA – (17.394 pessoas), trabalhadores do ensino superior (20.301 pessoas), ajuste de doses em Cianorte (120 D2) e Teixeira Soares (30 doses para população privada de liberdade). Além disso, 24.630 doses permanecerão armazenadas no Cemepar para envio posterior.

O diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior, explicou a escolha do público de trabalhadores do transporte e pessoas em situação de rua para aplicação das doses da Janssen. “Estamos colocando essas doses à disposição de grupos que podem ter dificuldade com a segunda dose por conta de localização, o que deve auxiliar o processo de vacinação, otimizando as vacinas que o Estado tem recebido”, afirmou.

DISTRIBUIÇÃO – A expectativa da Secretaria é de que até a noite dessa sexta-feira (25) todos os municípios já tenham doses disponíveis para aplicação. “Pretendemos iniciar a distribuição ainda nesta quinta-feira para a Capital e para os demais municípios na sexta. Disponibilizaremos toda a logística necessária, incluindo os aviões do Governo do Estado. Algumas Regionais devem retirar presencialmente via terrestre”, disse o diretor.

Fonte: AEN

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Safra de grãos 2020/21 deve chegar a 38 milhões de toneladas no Paraná


Relatório mensal do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, aponta que o Paraná deve produzir 38 milhões de toneladas de grãos na safra 2020/21, em uma área de 10,4 milhões de hectares. Esse volume de produção representa 8% menos do que o produzido na safra 2019/2020, em uma área 3% maior.

Os números divulgados nesta quinta-feira (24) mostram os efeitos da longa estiagem no Paraná, com perdas significativas na segunda safra de feijão e na produção de milho safrinha, fundamental para abastecer o mercado de proteínas animais e para o cumprimento dos contratos internacionais. “A redução, no caso do feijão, se deve ao frio, às geadas, e principalmente à falta de chuva quando o grão mais precisava para o seu desenvolvimento”, explica o chefe do Deral, Salatiel Turra.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, explica que as perdas na cultura do milho não ocorreram somente no Paraná, mas também em estados como Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. “O Brasil, infelizmente, teve uma perda significativa da produção de milho safrinha, quase comprometendo o abastecimento e exigindo das indústrias mais dinheiro para bancar o custo, mas especialmente viabilizando até a importação de milho para o suprimento interno”, diz.

Por outro lado, destaca-se o reajuste positivo da área de trigo no Paraná. “Se o clima favorecer, o plantio pode ser um pouco maior do que se imaginava. Isso pode garantir, junto com o Rio Grande do Sul, onde a área também cresce, um suprimento interno um pouco maior, cooperando assim para a redução das importações”, diz o secretário.

FEIJÃO SEGUNDA SAFRA - Estima-se, neste momento, a produção de 270,6 mil toneladas de feijão no Paraná, uma quebra de 46% com relação à estimativa inicial, que era de 501 mil toneladas. As maiores concentrações de perdas em volume estão nos núcleos regionais de Pato Branco, Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Guarapuava, Laranjeiras do Sul e Cascavel. “As perdas são resultado da redução ou ausência das chuvas em praticamente todo o ciclo vegetativo. As baixas temperaturas durante o mês de maio também influenciaram nesse cenário”, diz o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Alberto Salvador.

Nesta semana, a colheita atingiu 97% da área, estimada em 254,3 mil hectares. O restante deverá ser concluído nos próximos dias. Cerca de 57% das lavouras estão em condições consideradas ruins, 25% em condições médias e 18% em boas condições. De acordo com o Deral, os preços seguem em queda nos últimos dias.

Na semana passada, os produtores receberam, em média, R$ 253,44 pela saca de 60 kg de feijão cores e R$ 241 pela saca de 60 kg de feijão preto, uma redução de, respectivamente, 1% e 2,5% na comparação com os valores da semana anterior. “Mesmo assim, os preços ainda são considerados satisfatórios para os produtores”, afirmaa Salvador. Cerca de 82% da safra está comercializada.

MILHO SEGUNDA SAFRA - Estima-se a produção de 9,8 milhões de toneladas nesta safra, 19% a menos do que o Estado colheu no ciclo 2019/2020. Houve quebra de aproximadamente 4,9 milhões de toneladas em relação à produção inicial esperada. A perda percentual é de 33%.

Cerca de 1,8 milhão de toneladas dessa quebra, 37% da perda total do Estado, corresponde à região Oeste, principal produtora. “Na região Norte, segunda maior área do Estado, como as lavouras se desenvolveram um pouco mais tarde, talvez haja possibilidade de recuperação”, explica o analista de milho do Deral, Edmar Gervásio. Segundo ele, a partir do próximo mês esses números devem ser mais exatos.

As chuvas registradas em junho contribuíram para uma redução da perda no campo e estabilização das condições gerais de lavoura. Dos 2,52 milhões de hectares plantados, 26% têm boas condições, enquanto 41% apresentam situação mediana e 33% condições ruins. Com relação à área, a expectativa aponta para 2,5 milhões de hectares, 10% a mais que na safra passada.

O preço recebido pelo produtor paranaense pela saca de 60 kg na semana passada foi de R$ 79,94, valor quase 13% menor quando comparado ao fechamento de maio, em parte devido à valorização do real frente ao dólar. Já no mercado internacional, os valores ficaram estáveis.

TRIGO - O trigo tem 92% da área plantada, índice considerado alto quando se avalia a média histórica da cultura; e 95% das lavouras estão em boas condições. Estima-se a produção de 3,9 milhões de toneladas, um aumento de 21% sobre a safra 2019/2020, se as condições climáticas colaborarem. A área teve uma revisão positiva comparativamente ao relatório anterior, e está estimada em 1,18 milhão de hectares, um aumento de 4% sobre a safra 2019/2020.

O plantio do trigo segue sem complicações neste período e deve se encerrar em julho, segundo o engenheiro agrônomo do Deral Carlos Hugo Godinho. “Há chuvas chegando em volume suficiente para uma boa germinação e em intervalos que permitem a entrada dos tratores a campo para a semeadura. As geadas registradas até o momento são irrelevantes, pois a cultura encontra-se ainda nas fases vegetativas, muito tolerantes ao frio”, avalia.​ Na última semana, os produtores receberam, em média, R$ 74,00 pela saca de 60 kg, valor que cobre os custos de produção.

SOJA PRIMEIRA SAFRA - A revisão feita pelos técnicos do Deral mostra um volume de produção de soja 5% inferior ao do ano passado e 4% inferior à estimativa inicial, de 20,7 milhões de toneladas, situação decorrente da seca e do atraso no plantio. Devem ser colhidas 19,79 milhões de toneladas em uma área de 5,6 milhões de hectares. Essa área é 2% superior à da safra 2019/2020. Influenciada por fatores climáticos, que afetaram as lavouras em praticamente todas as regiões, a produtividade média estadual atingiu 3.539 kg/ha, 7% inferior à obtida no ano passado.

Na semana passada, os produtores receberam, em média, R$ 147,24 pela saca de 60 kg de soja. Em 2020, a mesma quantidade foi comercializada por aproximadamente R$ 92,00. Segundo o Deral, registou-se um leve atraso na comercialização do grão. No mesmo período de 2020, cerca de 87% da safra estava negociada, enquanto atualmente esse índice é de 76%.

SOJA SEGUNDA SAFRA - Devem ser produzidas 85,8 mil toneladas na segunda safra de soja, que é reduzida e destinada principalmente à produção de sementes. O volume é 4% menor que o do ciclo 2019/2020 e a área, estimada em 38,8 mil hectares, é 2% menor.

CEVADA - No Estado como um todo, o plantio da cevada atingiu 78% da área nesta semana. Mais especificamente no núcleo regional de Guarapuava, que possui 41,2 hectares destinados a essa cultura, 75% da área está plantada. “Nas próximas duas semanas deve se encerrar o plantio naquela região”, diz o engenheiro agrônomo do Deral, Rogério Nogueira.

Para a safra 2020/2021, as estimativas do Deral indicam uma área total de 71,5 mil hectares, crescimento de 12% comparativamente ao ciclo anterior, e produção de 327,2 mil toneladas, 20% maior. O índice de comercialização está em 30%.

O núcleo regional de Ponta Grossa, responsável por 20 mil hectares do total do Estado, tem 95% da área plantada, e as condições das lavouras estão excelentes. Nessa região, segundo os técnicos do Deral, estima-se um crescimento expressivo da área nos próximos cinco anos, podendo chegar a 60 mil hectares, impulsionado pela instalação de uma nova maltaria em Ponta Grossa. O mesmo vale para o núcleo regional de Irati, que hoje destina 3,5 mil hectares à produção do cereal e tem potencial para chegar, nos próximos cinco anos, a uma área entre 10 e 15 mil hectares.

CAFÉ - Nesta safra, devem ser produzidas 52,6 mil toneladas de café no Paraná, volume 10% inferior ao da safra passada, em uma área de 33,3 mil hectares, 4% menor. Neste período, 13% da área está colhida, o que indica um atraso com relação a anos anteriores. “Na mesma época do ano passado, o Paraná havia colhido 51%. A queda se deve ao atraso nas floradas. Em 2020, a seca impediu o desenvolvimento mais regular das lavouras”, diz o economista do Deral Paulo Franzini. Segundo ele, o núcleo regional com maior índice de colheita é o de Cornélio Procópio.

Atualmente, os produtores paranaenses de café têm uma rentabilidade positiva, com preços que cobrem os custos de produção, cenário bem diferente do vivenciado em anos anteriores. Na média do mês de maio, por exemplo, a saca de 60 kg foi comercializada por R$ 719,00, enquanto os custos estavam próximos de R$ 565,00. Na semana passada, os preços praticados foram, em média, de R$ 773, 21. “Mas a maior parte da comercialização do café se dá no segundo semestre, então o produtor ainda não se beneficiou desse aumento”, explica o economista.

MANDIOCA - Devem ser produzidas 3,35 milhões de toneladas de mandioca, 4% a menos do que na safra passada, em uma área de 142,6 mil hectares, também 4% menor. “Essa queda pode ser explicada principalmente pela concorrência com grãos como a soja e o milho”, explica o economista Methodio Groxko. Se, em abril e maio, a seca prejudicou a colheita da mandioca e elevou os custos de produção, a volta das chuvas em junho permitiu a normalização da atividade e, consequentemente, fez crescer a oferta de matéria-prima às indústrias de fécula e de farinha.

Os produtores receberam, na semana passada, R$ 470,00 pela tonelada do produto, em média. "Enquanto os preços cobrirem os custos de produção, a cultura ainda é um bom negócio. A tendência é de que eles se mantenham estáveis nos próximos meses”, acrescenta Groxko.

BOLETIM AGROPECUÁRIO - O Deral também divulgou, nesta data, o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária. Além de analisar o desenvolvimento das principais culturas do Estado, o documento traz informações sobre o mercado de flores, as lavouras de batata - que estão 81% em boas condições - a situação da importação e da exportação de leite, a produção de mel e de cogumelos. Sobre essa cultura, o boletim destaca que, no Paraná, o cultivo de cogumelos comestíveis concentra-se em municípios das regiões de Curitiba, Guarapuava, Irati, Ponta Grossa, Londrina e União da Vitória. No território paranaense também se cultiva o Agaricus blazei, mundialmente apreciado devido à qualidade gastronômica e às propriedades medicinais.

Produtor tem mais uma semana para atualização cadastral do rebanho


Faltam apenas sete dias para encerrar o prazo de atualização cadastral do rebanho paranaense. Diferentemente de 2020, quando houve duas etapas, neste ano o período único começou em 1.º de maio e termina em 30 de junho.

Os últimos números divulgados pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) nesta quinta-feira (24) apontam que 63,5% das propriedades rurais tiveram seus rebanhos atualizados. Faltam, portanto, 36,5%. Confira AQUI a evolução diária dos números por núcleo regional e por município.

Jussara, Matinhos, Ourizona, Pontal do Paraná, São Carlos do Ivaí, São Jorge do Ivaí, São Manoel do Paraná e Tunas do Paraná atingiram 100%. Outros 28 municípios estão acima de 90% e 46 acima de 80%.

Os piores classificados são Porto Amazonas (30%), Campo Magro (25,8%), Quatro Barras (22,8%), Mandirituba (20,5%) e Colombo (13,9%), todos na região da Capital, além de Curitiba (28,7%).

A partir de 1º de julho, os produtores e criadores que não estiverem com o registro atualizado no sistema da Adapar terão negada a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), impossibilitando movimentação entre propriedades ou no transporte para abate. Além disso, o proprietário poderá ser multado em dez Unidade Padrão Fiscal (UPF). O valor da multa é de R$ 1.135,40 por propriedade.

BUSCA – A atualização é fundamental para auxiliar a vigilância sanitária e garantir a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação foi concedida em 27 de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), depois de mais de 50 anos de esforço conjunto de entidades públicas e privadas e da cooperação de produtores.

“Atualizar o cadastro é um dever para sustentar o reconhecimento internacional da boa sanidade do nosso rebanho”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Segundo ele, o objetivo primeiro não é aplicar multa, mas o Estado tem a obrigação de buscar quem não comprovou. “Quem não fizer o cadastro está expondo a um risco desnecessário o seu vizinho e a economia do Paraná, que é líder na produção de proteínas animais”, disse.

A Adapar tem todas as propriedades rurais georreferenciadas no Estado, mas precisa dos dados internos de produção com vistas a tornar mais ágil e eficaz uma ação de controle no raio em torno, caso ocorra um eventual foco de aftosa, o que é possível, visto se tratar de um vírus. “Precisamos dessa informação para planejar todas as ações”, acentuou o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.

CAMINHOS – A atualização é exigida para todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda).

Os produtores podem fazer de forma direta por meio do link www.produtor.adapar.pr.gov.br/comprovacaorebanho ou em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município (prefeituras). Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial, o telefone para contato é (41) 3200-5007.

Vacinas da Janssen chegam ao Paraná nesta quinta-feira


O Ministério da Saúde confirmou na noite desta quarta-feira (23) que as vacinas da Janssen, divisão farmacêutica do grupo Johnson&Johnson, também chegarão ao Paraná nesta quinta-feira (24). Serão 91.250 imunizantes, cuja eficácia é garantida em dose única.

Elas estarão no mesmo avião que trará as 211.200 doses da CoronaVac/Butantan. O voo AD-4830 deve chegar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 13h45. Logo em seguida serão encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar).

Pouco antes, às 13h20, chega o voo com 136.890 doses da Pfizer/BioNTech.

As 439.340 novas vacinas fazem parte da 27ª pauta de distribuição do governo federal. Apenas o lote de CoronaVac/Butantan tem segundas doses. As demais serão destinadas para a continuidade da aplicação em grupos prioritários e na população em geral, conforme escalonamento de idades alcançado em cada um dos

O primeiro lote dos imunizantes da Janssen deve ser destinado, no Paraná, para trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros, transporte ferroviário, transporte aquaviários e caminhoneiros.

Silmara precisa de trabalho em Turvo

 


Paraná lança Residência Técnica em Economia Rural; inscrições vão até o dia 12 de julho


O Governo do Estado lançou oficialmente nesta quarta-feira (23) o novo Programa de Residência Técnica com foco na Economia Rural. Serão 70 vagas para profissionais recém-formados em diferentes áreas. As inscrições estão abertas e vão até o dia 12 de julho.

A Residência em Economia Rural será desenvolvida em parceria entre a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) e coordenada pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

O objetivo é incentivar o aprimoramento profissional de recém-formados que concluíram cursos de graduação no período inferior a 36 meses. A residência técnica é composta por um curso de pós-graduação (especialização) e atividades práticas, realizadas em instituições ligadas ao Governo do Estado.

Os residentes técnicos recebem uma bolsa-auxílio no valor de R$ 1.900,00, por um período de até 24 meses.

O programa também visa qualificar servidores públicos estaduais de diferentes áreas, por meio de curso de especialização na modalidade a distância. Serão ofertadas 200 vagas na Escola de Gestão do Paraná.

Para o superintendente da Seti, Aldo Bona, a iniciativa fortalece a formação de gestores públicos. “Formando esses profissionais, certamente teremos trabalhadores cada vez mais qualificados para exercer a função de servidor”, disse. “É um grande programa que atende a demanda de serviços públicos e que contribui com a gestão e o desenvolvimento da economia rural no Estado como um todo”.

Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, essa parceria colabora para a construção de ideias inovadoras para a agropecuária paranaense. "É fundamental a soma da experiência dos nossos servidores com o conhecimento dos recém-formados", afirmou.

ESPECIALIZAÇÃO – As disciplinas serão ministradas por professores do curso de Ciências Econômicas do câmpus de Toledo da Unioeste. O professor de Economia da Universidade e coordenador pedagógico da residência, Lucir Alves, explica que o programa foi elaborado de acordo com demandas prioritárias do Governo.

“Temos um corpo docente formado por 26 professores doutores de diferentes universidades e que são especialistas nas disciplinas que o curso oferta. Isso garante qualidade na formação dos profissionais recém formados e dos servidores estaduais”, explicou.

O reitor da Unioeste, Alexandre Weber, afirma que as universidades estaduais possuem um potencial gigante para auxiliar o Estado. “Precisamos unir a força das nossas instituições de ensino com os órgãos do Governo para construir ações importantes e com impacto positivo. A residência é um processo de formação extraordinário que concilia teoria e prática”, afirmou.

VAGAS – As vagas para o Programa de Residência Técnica são ofertadas para profissionais formados nas seguintes áreas: Agronomia, Zootecnia, Economia, Geografia, Estatística, Sistema de Informação, Direito, Administração, Nutrição, Veterinária, Informática, Engenharia de Computação, Comunicação Social, Biologia, Turismo Rural, Psicologia e Biblioteconomia.

A seleção será feita em duas etapas. A primeira é a prova que acontecerá no formato online, no dia 21 de julho, e terá peso 90. A segunda etapa é a análise de currículo, com peso 10 para todos os candidatos.

O valor da inscrição é de R$ 150,00 e deverá ser feita unicamente por meio digital (AQUI).

RESIDÊNCIA TÉCNICA – O Programa (Restec) é uma ação inovadora desenvolvida pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo do Paraná, por meio da Coordenadoria de Ensino Superior (CES). Instituído pela Lei Nº 20.086, de 18 de dezembro de 2019, o programa é desenvolvido em parceria com as Universidades Estaduais e órgãos da Administração Direta e autarquias do Poder Executivo do Estado.



Fonte AEN
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