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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Paraná chega a 96.697 casos e 2.488 mortes pela Covid-19


A Secretaria de Estado da Saúde informa que o Paraná tem 96.697 casos confirmados de Covid-19 e 2.488 mortes em consequência da infecção até esta quarta-feira (12). Foram confirmados mais 1.818 diagnósticos positivos e 71 óbitos pelo novo coronavírus. Há ajustes nos casos confirmados detalhados ao final do texto.

INTERNADOS – 1.087 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. Destes, 841 ocupam leitos SUS (404 em UTI e 437 em leitos clínicos/enfermaria) e 246 leitos da rede particular (103 em UTI e 143 em leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 1.071 pacientes internados, 492 em leitos UTI e 579 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de 71 pacientes. Todos estavam internados. São 31 mulheres e 40 homens com idades que variam de 30 a 102 anos. Um óbito ocorreu em 24 de junho, dois em julho e os demais no mês de agosto.

Os pacientes residiam em: Curitiba (16), Londrina (5), Cascavel (4), Telêmaco Borba (4), Maringá (3), Piraquara (3), Araruna (2), Araucária (2), Campo Mourão (2), Colombo (2), Rolândia (2) e São José dos Pinhais (2). Uma morte foi registrada em cada um dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré, Alto Piquiri, Apucarana, Arapongas, Cambé, Campina Grande do Sul, Campo Bonito, Carlópolis, Corbélia, Dois Vizinhos, Florestópolis, Guaraci, Ivaiporã, Jaguapitã, Jataizinho, Paranaguá, Paranavaí, Perobal, Ponta Grossa, Quinta do Sol, Ribeirão do Pinhal, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, Sarandi.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da secretaria estadual registra 1.088 casos de pessoas que não moram no Estado. Destas, 28 morreram.

AJUSTES:

Os casos de fora do Paraná estavam somados aos números informados anteriormente. Seguem as retificações dos dados.

Dia 8 de agosto: 2.228 novos casos, sendo 2.210 de residentes no Paraná e 18 de não residentes no Estado. O número de óbitos nesta data foi 49. Os totais ficaram: 90.123 casos confirmados (após o ajuste de transferência de 2 casos para fora do Estado) e 2.292 óbitos (depois da exclusão de um registro duplicado).

Dia 9 de agosto: 1.739 casos, sendo 1.719 de residentes no Paraná e 20 de não residentes no Estado. O número de óbitos nesta data foi 26. Os totais ficaram: 91.842 casos confirmados e 2.318 óbitos.

Dia 10 de agosto: 1.507 casos, sendo 1.483 de residentes no Paraná e 24 de residentes fora do Estado. O número de óbitos nesta data foi de 52. Os totais ficaram: 93.325 casos confirmados e 2.370 óbitos.

Dia 11 de agosto: 1.570 casos, sendo 1.556 de residentes no Paraná e 14 de residentes fora do Estado. O número de óbitos nesta data foi de 47 (após transferência de uma morte confirmada no dia 28 de junho em Pinhais para Balneário Camboriú (SC). Os totais ficaram: 94.882 casos confirmados (depois da inclusão de um caso confirmado fora do Paraná e transferido para Palmeira) e 2.417 óbitos.

Alteração de município:

Um caso confirmado no dia 28/7 em Balsa Nova foi transferido para Campo Largo.

Um caso confirmado no dia 3/7 em Balsa Nova foi transferido para Campo Largo.

Um caso confirmado no dia 23/7 em Balsa Nova foi transferido para Curitiba.

Um caso confirmado no dia 16/7 em Balsa Nova foi transferido para Campo Largo.

Um caso confirmado no dia 30/7 em Balsa Nova foi transferido para Campo Largo.

Um caso confirmado no dia 30/7 em Balsa Nova foi transferido para Curitiba.

Um caso confirmado no dia 22/6 em Contenda foi transferido para Araucária.

Um caso confirmado no dia 29/6 em Contenda foi transferido para Curitiba.

Um caso confirmado no dia 4/7 em Bocaiúva do Sul foi transferido para Pinhais.

Um caso confirmado no dia 5/7 em Quitandinha foi transferido para Curitiba.

Um caso confirmado no dia 29/6 em Rio Branco do Sul foi transferido para Itaperuçu.

Um caso confirmado no dia 3/7 em Quatro Barras foi transferido para Curitiba.

Dois casos confirmados no dia 1/7 em Quatro Barras foram transferidos para Piraquara.

Um caso confirmado no dia 5/7 em Quatro Barras foi transferido para Piraquara.

Um caso confirmado no dia 1/8 em Pien foi transferido para Curitiba.

Um caso confirmado no dia 21/7 em Pinhais foi transferido para Piraquara.

Um caso confirmado no dia 3/8 em Santa Cecília do Pavão foi transferido para Ibiporã.

Exclusões:

Três casos confirmados no dia 10/8 em Curitiba foram excluídos por duplicidade de notificação.

Duas pessoas morrem em grave acidente na PR-182


Duas pessoas morreram em um grave acidente na tarde desta quarta-feira, 12, na PR 182, entre Ampere e o trevo de acesso à Santa Izabel D’Oeste. A colisão envolveu um caminhão, com placas de Pinhalzinho (SC), transportando açúcar, uma Van e duas caçambas da Pedreira Motter de Francisco Beltrão. Uma mulher e um homem, que estavam na Van, morreram no local.

A violência do impacto foi tão grande que arrancou a cabine do furgão. O motorista de uma caçamba teve ferimentos e foi encaminhado pelos socorristas à casa hospitalar. Filas estão formadas nos dois sentidos da rodovia com cerca de 3 quilômetros em cada lado.















Fotos: Julio Cesar, Rádio Ampére


Confira as ofertas do Liquida do Fim de Semana do Suprema Supermercado de Turvo




Câmara Municipal de Turvo é inaugurada


Nesta segunda-feira (10) foi feito a entrega da obra de construção da sede própria da Câmara Municipal de Turvo, obra realizada durante todo este mandato, que teve inicio no dia 01 de janeiro de 2017, com o final em 31 de dezembro de 2020.

Neste dia com a presença de todos os senhores vereadores, prefeito, vice-prefeito e alguns secretários e servidores da Câmara, foi descerrada a placa da obra, com discurso do senhor presidente Eraldo Mattos de Oliveira, o qual fez os agradecimentos a todos os envolvidos nesta importante obra, desde a parceria com o Prefeito Municipal, o qual cedeu o terreno e toda a terraplanagem. 

As empreiteiras que fizeram as três etapas da obra, sendo a primeira delas o Pré Moldados Filipim, que realizou a parte estrutural de pré-moldado com laje e cobertura. Na segunda etapa a empresa Engespar, fez as paredes de fechamento do piso superior, onde foram instalados o plenário, e as salas administrativas. Na terceira etapa, a empresa Phibo esta fazendo todo o acabamento externo e ainda as salas do piso inferior, onde ficam os gabinetes dos vereadores, copa/cozinha, sala de arquivos, almoxarifado, e ainda uma sala com duzentos e setenta metros quadrados, que será utilizada pela prefeitura, que deixará de pagar aluguel, com a utilização desse espaço.

Os agradecimentos se estenderam a todos os servidores da Câmara que estiveram colaborando com a obra, aos vereadores que fizeram parte da economia de recursos, a arquiteta Claci Rickli, que fez todos os projetos, mas principalmente agradeceu a Deus, por lhe permitir estar a frente desse importante empreendimento, que ficará para utilização, não somente dos senhores vereadores, mas para toda população turvense que necessitar realizar alguma reunião, nesse espaço, lembrando que o plenário conta com espaço para duzentas pessoas sentadas, som de primeira qualidade, projeção de imagens e transmissão de qualquer evento que possa ser realizado.

Também o senhor prefeito discursou nesse momento, enaltecendo o sonho antigo de construção da sede própria do Poder Legislativo e ainda agradecendo a todos os senhores vereadores pela parceria que houve durante esta gestão, tanto na discussão e aprovação de projetos, como no auxilio financeiro, quando o município necessitou, como foi o caso da pedreira que trouxe muitos prejuízos e a Câmara prontamente auxiliou.

O senhor presidente finalizou com a seguinte frase: “Da mesma forma que a planta, ou projeto se concede anteriormente à uma construção, também antes de realizarmos qualquer coisa, primeiro sonhamos e foi assim que iniciamos nosso mandato de vereador, com o sonho de construir a sede própria do Poder Legislativo, que hoje se concretiza.

Clique na imagem para ampliar:

















Turvo - Boletim oficial atualizado Covid-19



Paraná conquista reconhecimento nacional de Área Livre de Aftosa sem Vacinação


O Paraná obteve reconhecimento nacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, uma conquista histórica para o setor agropecuário. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina assinou nesta terça-feira (11) a Instrução Normativa nº 52, que concede o título ao Paraná, Acre, Rio Grande do Sul, Rondônia, e regiões dos Estados do Amazonas e de Mato Grosso. A IN deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (12) e passa a vigorar em 1º de setembro.

A medida deixa o Paraná mais perto do reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deve formalizar ainda neste mês o pedido à OIE, e a expectativa é que a entidade chancele a nova condição em maio de 2021.

Com isso, o setor vai garantir a abertura de novos mercados e atrair investimentos com a potencialização das cadeias de suínos, peixe, frango, leite e pecuária bovina de corte.

FRUTO DO TRABALHO - Para o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, a conquista é fruto de muitos anos de planejamento, engajamento da sociedade, iniciativa privada, produtores rurais, lideranças políticas e Governo do Estado. Ele destaca a participação fundamental dos servidores da Adapar em todo o processo. “Nosso Estado sempre esteve em dia com as exigências para a conquista do novo status. O reconhecimento significa geração de mais emprego e renda com alcance de mercados mais exigentes”, diz.

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, reforça que a medida representa ganho para os pecuaristas e para o Estado. “O Paraná tem avançado nos últimos anos para a construção de um ambiente sanitariamente adequado e o reconhecimento mostra o sucesso desse trabalho. Isso é resultado do esforço de vários setores e será fundamental para a nossa economia”, afirma.

O presidente do Sistema Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, destaca que o reconhecimento por parte do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é parte do processo, cujo objetivo maior é que o Paraná obtenha a chancela internacional, o que deve ter um impacto muito positivo para o agronegócio do Estado. “O reconhecimento mundial abre mercados mais sofisticados não só para a bovinocultura, mas para toda a nossa pecuária. É um selo que temos sanidade”, aponta Meneguette.

DOBRAR EXPORTAÇÕES - O status sanitário internacional permitirá ao Paraná praticamente dobrar as exportações de carne suína, por exemplo, das atuais 107 mil toneladas para 200 mil toneladas por ano. Isso pode acontecer em caso de o Estado conquistar apenas 2% do mercado potencial, liderado por Japão, México e Coreia do Sul, que pagam mais pelo produto com reconhecida qualidade sanitária.

MESMO COM PANDEMIA - Mesmo diante da crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus, o Paraná manteve a programação para conquistar o status. A fiscalização do trânsito agropecuário seguiu atuando nos últimos meses para garantir a defesa agropecuária.

Além disso, em maio a Adapar realizou uma das últimas etapas exigidas para o reconhecimento, um inquérito epidemiológico com coletas de amostras do sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais. O inquérito comprovou que não há circulação viral no Paraná. O último foco de aftosa no Estado foi em 2006.

O gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, explica que a Instrução Normativa nº 52 não altera as regras de trânsito animal do Estado, que já proíbe, desde janeiro, a entrada de bovinos oriundos de estados que vacinam contra a doença, exceto em casos de carga lacrada para abate imediato.

AÇÕES - Em 2018, o Ministério da Agricultura realizou auditorias que comprovaram a capacidade do sistema de sanidade do Paraná, e solicitou algumas mudanças para potencializar o serviço. Para atender as exigências, o governo estadual desenvolveu ações como um simulado de atendimento de foco de febre aftosa, aprimoramento de sistemas de fiscalização do trânsito agropecuário, fortalecimento dos conselhos municipais de sanidade, realização de fóruns em todo o Estado para debater o tema com a comunidade e lideranças do setor, e a publicação do edital de concurso público com 80 vagas para veterinários e técnicos agrícolas.

Em fevereiro, foi inaugurado um novo posto de fiscalização em Campina Grande do Sul. Além disso, o Paraná conta com o Fundo de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Fundepec), que tem aproximadamente R$ 79 milhões para eventuais indenizações.

ATUALIZAÇÃO - Desde outubro de 2019 está proibido o uso e comercialização da vacina contra febre aftosa no Paraná. A campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela campanha de atualização de rebanhos, que começou em 1º de maio deste ano e, por conta da pandemia, se estenderá até 30 de novembro. O cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade do rebanho.

Homem faz B.O. contra companheira por agressão após se negar a fazer café para ela


Um homem fez um Boletim de Ocorrência (B.O.) contra a companheira depois de ser agredido por ela ao se negar a fazer café, de acordo com a Polícia Militar (PM). A situação aconteceu em Fernandes Pinheiro, na região central do Paraná, na terça-feira (11).

Segundo o relato do homem à PM, a mulher se alterou por ele não querer passar café para ela e o agrediu com socos e pontapés.

O homem ainda disse que ela o ameaçou afirmando que iria bater nele até matá-lo. Além disso, conforme o B.O. registrado pela PM, a mulher quebrou pertences do pai que mora na mesma casa.

Policiais militares chegaram a perguntar para o homem por que ele não chamou a PM no momento do fato. Ele relatou, de acordo com a PM, que sente medo da companheira e que ela sempre nega os fatos.

Ainda segundo o B.O., o homem foi agredido pela companheira em outras ocasiões.

A Polícia Civil informou que o B.O. já chegou à delegacia e que a vítima e suposta agressora devem ser intimadas para esclarecer os fatos.

Fonte: G1 - PR

Preço das terras no Paraná cresceu cerca de 12% este ano


Os preços das terras agricultáveis no Paraná cresceram, em média, 12% este ano em relação ao ano passado. Esse percentual foi influenciado pela variação do preço da soja, que é o principal preço de referência na comercialização das terras no Estado.

O levantamento foi feito em março/2020 pelo Deral (Departamento de Economia Rural), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, e pode ser usado por muitos proprietários como parâmetro na declaração do Imposto Territorial Rural (ITR).

Segundo o coordenador da Divisão de Estatística do Deral, Carlos Hugo Godinho, apesar do incremento, ele ainda está abaixo da variação do preço da saca de soja, cujo valor evoluiu 21% no mesmo período. Isso porque o preço da soja é o principal mas não é o único fator que baliza a evolução na valorização das terras no Paraná.
Pela primeira vez, o valor das terras levantado pelo Deral superou a marca de R$ 100 mil o hectare em área cultivável. Foi o caso de terras no município de Foz de Iguaçu, cujo valor médio atingiu R$ 101.500,00 o hectare. Já o menor valor foi verificado no município de Pontal do Paraná, região do Litoral, cujo valor foi R$ 16.900,00 o hectare, em função das restrições de plantio por questões ambientais.

A classificação de terras no Estado vai de I a VIII, de áreas planas e férteis até muito declivosas, rasas ou pedregosas, restringindo o uso na agricultura.

Além das terras agricultáveis, o levantamento aponta áreas para utilização silvipastoril, cujo valor varia de R$ 34.500 o hectare, em Campo Mourão, até R$ 9.200,00 em União da Vitória.

Para utilização de servidão florestal, os preços variam de R$ 11.600,00, em Campo Mourão, até R$ 2.300,00 em Coronel Domingos Soares.

O fato é que as terras paranaenses são muito disputadas e geralmente os negócios são fechados em sacas de soja. E isso se reflete no baixo volume de negociação nos agentes imobiliários. Geralmente quem está na atividade agrícola e pecuária é difícil sair. O modelo de negociação mais comum ocorre em áreas de pequenas propriedades, quando o produtor está cansado da atividade, quer sua aposentadoria e a vende para descansar. Ou então quando morre e os herdeiros não têm interesse na terra. Geralmente, nesses casos, acontece a anexação das pequenas propriedades pelas grandes propriedades.

REGIÕES - Nas regiões Oeste e Norte do Paraná é mais comum encontrar áreas mais férteis e muito planas, propícias à produção de soja, que é o grão mais cultivado, ocupando em torno de 30% da área do Estado. Em seguida vem o milho, outra cultura bastante cultivada principalmente no período da segunda safra. Nesse sentido, as áreas localizadas mais ao Norte com mais facilidade de escapar das geadas nesse período do ano são mais valorizadas.
Pelo levantamento, as áreas mais valorizadas, entre R$ 80 mil a R$ 100 mil o hectare estão localizadas na região Oeste, que tem elevada aptidão para o plantio de grãos, boa infraestrutura de estradas e uma ferrovia, próximas a cooperativas e centrais de recebimento de grãos e, ainda, próximas à indústria avícola e suína, indutoras da transformação da proteína vegetal em proteína animal.

Segundo Godinho, cada atividade econômica tem sua característica de valorização das terras, o que explica as diferenças de preços regionais. Também entra nessa composição outros aspectos de infraestrutura disponível no município ou região para o transporte de grãos, por exemplo, a proximidade com o mercado consumidor, facilidade de acesso ao Porto e restrições de plantio como terras muito dobradas.
Os preços das terras flutuam conforme os preços da soja, mas com certo amortecimento, alerta o técnico. Em regiões como o Noroeste, onde a pecuária é mais presente, a moeda de troca no valor das terras segue a evolução do preço do boi. Na Região Metropolitana de Curitiba e Litoral, onde a cultura dos hortifrúti é mais forte, é a valorização desses produtos no mercado que normalmente predomina nas negociações em torno do valor das terras.

Já no Norte Pioneiro, o valor das terras cai por fatores como estrutura viária com mais dificuldade de logística, falta de ferrovias e uma sequência de serras até chegar ao Porto. E ainda, longe da concentração de mercado consumidor, que são as agroindústrias de frango e suínos. A presença dessas agroindústrias e determinadas regiões do Estado valorizam o preço das terras, pela facilidade de comercialização dos grãos.
Regiões conhecidas como bacias leiteiras no Estado, como a de Castro e a do Sudoeste, têm demanda para propriedades menores, tendo sua valorização específica, explica o técnico.

Outro aspecto levado em consideração na composição dos preços das terras é o potencial de cultivo. Nas áreas onde se faz a alternância do plantio de soja e trigo, que são culturas de verão e de inverno, como no Sul e Centro-Sul do Estado, as propriedades são menos valorizadas do que em regiões onde se consegue plantar até três safras de grãos consecutivas como a de verão, segunda safra e de inverno, cujo retorno econômico é possivelmente maior.

TERRAS BARATAS - O Estado também tem terras muito baratas, como as que estão localizadas em área de serra no Sudoeste. Para se ter uma ideia, no município de Coronel Domingos Soares, existem áreas para comercialização por R$ 2.300 o hectare. Essas áreas têm restrições ambientais e não podem ser usadas para agricultura, pecuária ou cultivo florestal. Mas há um mercado para essas terras que é a necessidade de cumprimento da legislação ambiental, que determina a averbação de 20% da área agricultável para preservação.
Nesse sentido, o produtor que tem uma área produtiva para o cultivo de grãos em qualquer região do Estado pode adquirir essas terras em locais de cultivo proibido para deixar exclusivamente para preservação ambiental, fazendo assim a compensação exigida pela legislação. A compensação é uma forma de cumprir a legislação, o que justifica a procura por terras inaproveitáveis, explica Godinho.
Áreas mais declivosas, com topografia muito acidentada, já são mais desvalorizadas em relação às áreas de terras planas.

REFERENCIAL PARA O ITR - O Deral está coletando o preço de terras no Estado com uma nova metodologia desde 2017, que contempla as áreas agricultáveis, áreas para exploração silvipastoril e para cultivo florestal, classificadas de I a VIII.

A pesquisa leva em conta diversas informações, como as levantadas junto aos agentes imobiliários e sindicatos rurais. Os preços refletem a realidade dos mercados de terras sem benfeitorias e podem servir de referencial para o produtor declarar seu ITR.
Godinho ressalta que o preço do Deral é uma média, e pressupõe que há valores mais altos e mais baixos que os divulgados na pesquisa, tendo o produtor liberdade de usá-lo ou não no seu ITR. O valor do Deral também pode ser usado como referência em caso de desapropriação.

Esse ano a metodologia do Deral está acompanhando a reformulação do IBGE e passou a usar informações das Regiões Intermediárias, que cruzadas com informações do zoneamento ecológico e econômico no Estado geraram uma maior homogeneidade entre os preços municipais.
A partir de 17 de agosto, os produtores poderão acessar o aplicativo da Receita Federal para declaração do ITR, podendo levar em conta as informações prestadas pelo Deral.

Fonte: AEN

Oportunidade de emprego na Cresol de Reserva do Iguaçu



Pai e filho morrem carbonizados no interior de Chopinzinho


Uma tragédia foi registrada em Chopinzinho, no Sudoeste do Estado, na madrugada desta quarta-feira (12). Pai e filho morreram carbonizados na comunidade de Sete Arroio, comunidade que fica próxima do perímetro urbano. A casa que os dois moravam foi totalmente destruída por um incêndio. Outras duas residências, no mesmo terreno, também foram destruídas. Em uma delas morava um casal e três crianças. Todos conseguiram sair ilesos. Na outra morava uma mulher e uma criança, que não estavam no local no momento do incêndio.

Defesa Civil de Chopinzinho e Corpo de Bombeiros de Coronel Vivida foram acionados, mas não conseguiram evitar a destruição dos imóveis. Pelo fato de se tratar de construções em madeira as chamas se alastraram rapidamente. As vítimas foram identificadas como sendo Nelson Prestes, de 70 anos, e o filho Rosenei Prestes, de 32 anos. Segundo Cassiano Bonfim, que morava em uma das casas, o incêndio começou na varanda da residência de seu sogro, Nelson. A família desconfia de um ato criminoso.

Em entrevista à Extra FM, contou que foi muito rápido. Ele e a esposa se preocuparam em retirar as crianças do local e somente ouviram um grito do sogro e do cunhado, depois disso as chamas tomaram conta dos imóveis. A Polícia Militar auxiliou o Corpo de Bombeiros e manteve o local isolado para perícia da Criminalística. A Polícia Civil foi informada e vai apurar as causas do incêndio. Os corpos de pai e filho foram recolhidos ao IML de Pato Branco.

Fonte: RBJ

Caminhoneiro de Guarapuava morre em acidente na Anhanguera


O acidente aconteceu próximo a Jardinópolis, na região de Ribeirão Preto, na tarde de hoje (11), o caminhão estava carregado de cebolas e o motorista Agnaldo, conhecido como Bozó, morreu na hora. 

De acordo com a Polícia Rodoviária, o caminhão seguia sentido Sul (interior/capital) quando perdeu o controle, desceu uma ribanceira e caiu na pista oposta. A polícia suspeita de problema mecânico ou pneu estourado. Outros dois carros foram atingidos, mas sem feridos.

Fonte: Marcio Mello

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