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quinta-feira, 11 de julho de 2019

Polícia prende quadrilha suspeita de roubos a bancos



A Polícia Civil do Paraná prendeu diversas pessoas suspeitas de envolvimento em roubos a bancos em Curitiba e na Região Metropolitana. Seis homens com idades entre 32 e 41 anos foram presos em flagrante nesta terça-feira (09). Com os suspeitos foram apreendidos fuzis, cartuchos, munições e demais apetrechos utilizados para a prática dos crimes, além de veículos, drogas e dinheiro.

A ação foi deflagrada nos bairros Umbará, Jardim Social e São Francisco, em Curitiba, e também na cidade de Barra do Turvo, no estado de São Paulo. Na segunda-feira, a Polícia Militar havia prendido outro suspeito de participação nos crimes numa residência em Fazenda Rio Grande.

O grupo criminoso é suspeito de envolvimento em ao menos quatro roubos a bancos e caixas eletrônicos, todos a agências do Banco do Brasil, localizadas nos municípios de Araucária, Lapa e Quatro Barras, na Grande Curitiba, em abril, maio e junho desse ano – o mais recente ocorreu na segunda-feira (08). Em um dos roubos, um dos suspeitos usou uma farda da Polícia Militar do durante o crime.

ESTRATÉGIA - Após intensos trabalhos de investigação ao longo de quatro meses, a PCPR chegou até uma residência, situada no bairro Umbará, na Capital, onde os indivíduos foram encontrados. No local foram apreendidos cinco veículos. Dentro de um deles, uma Land Rover, os policiais localizaram farto armamento, diversas munições, uniformes e equipamentos táticos, como coletes balísticos.

Em outro veículo havia ainda 12 quilos de crack e 300 gramas de maconha. Na residência foram localizadas outras armas e algumas cédulas de dinheiro parcialmente queimadas, totalizando cerca de R$ 2,3 mil.

No curso das investigações a PCPR descobriu que a casa situada no Umbará era da enteada de um dos suspeitos, e se deslocou até o local em que ele residia, no bairro Jardim Social, onde foram encontradas três calças e duas gandolas da PMPR, além de um par de placas e um caderno de anotações da contabilidade do grupo criminoso.

Ainda no decorrer da ação, os policiais civis foram até uma chácara em Barra do Turvo (SP), onde localizaram uma Pajero utilizada em diversos crimes de roubos e furtos, principalmente a bancos. O veículo aparece em imagens de câmeras de segurança em diversas ações criminosas com o uso de explosivos e agências bancárias.

Ao todo foram apreendidos seis fuzis, três pistolas, 1.016 munições de calibres variados, 24 carregadores de arma de fogo, 10 explosivos, uma sacola de miguelitos, oito coletes balísticos, uma capa de colete, uma máquina de contar de dinheiro, uma serra circular e uma marreta, além de 13 aparelhos celulares, diversos documentos falsos e placas de veículos.

Os seis homens estão detidos à disposição da Justiça.

MAIS SEGURANÇA- O secretário de Estado da Secretaria da Segurança Pública, Rômulo Marinho, afirma que a prisão dos assaltantes trará mais segurança à população paranaense. ““Com certeza vamos diminuir os índices de assalto a banco no Paraná. Os suspeitos já vinham sendo procurados em outros estados e agora a nossa equipe conseguiu neutralizar a ação desses criminosos””.

O delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, diz que o desmantelamento da associação criminosa é resultado de uma nova gestão, que tem como base planejamento, inteligência e integração. “O compromisso é levar à população o serviço de segurança pública de excelência. O trabalho do Centro de Operações Policiais Especiais da PCPR foi impecável. As prisões ocorreram quando os criminosos se preparavam para um outro assalto no Paraná””, destacou.

O delegado-chefe do Centro de Operações Policiais Especiais, Rodrigo Brown de Oliveira, afirma que a prisão dos suspeitos é muito importante para a segurança no Paraná como em outros estados do Brasil. “Era uma quadrilha especializada, equipada com armamento, carros blindados, e que tinha muito conhecimento em roubo a banco, na explosão de caixas eletrônicos e ataque a carros-fortes”, disse. Ele acrescento que todos têm mandados de prisão expedidos e cometeram crimes graves, além de ligação com o crime organizado.”

Fonte: AEN

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