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sábado, 8 de setembro de 2018

Policial militar mata primo e namorada em discussão e atira contra própria na cabeça



Um policial militar lotado no 22º Batalhão da Polícia Militar (BPM) matou o primo e a namorada em uma discussão e atirou contra a própria cabeça, na noite desta sexta-feira (7), em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Dois foram socorridos a hospitais de Curitiba, mas não resistiram e morreram. O primo do soldado morreu na hora. Não havia outras pessoas na casa e não há informações concretas sobre a discussão.

De acordo com informações apuradas no local, vizinhos ouviram uma rápida discussão na casa do policial, o soldado William Moreira de Almeida, que fica na rua Darwin, quase na esquina com a Einstein. Durante a confusão, o policial sacou a arma e apontou em direção ao primo, identificado como Eder Donizetti. Vizinhos disseram que a namorada do soldado, de nome Kátia Juliana, entrou na frente para evitar que ele atirasse, mas sem sucesso. Ela foi atingida na cabeça e caiu. O policial atirou novamente e atingiu a cabeça do primo.


Para a Banda B, um vizinho que não quis gravar entrevista garantiu que nesse momento algumas pessoas queriam entrar na casa, mas um novo disparo aconteceu. Depois de ver a namorada e o primo caídos no chão, o policial atirou contra a própria cabeça.

Socorro

O Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) foi acionado e conseguiu socorrer com vida o policial e a namorada, já que o primo morreu na hora. Entretanto, horas depois, ambos também morreram devido aos ferimentos. Familiares estão chocados com a tragédia e não souberam dizer o que poderia ter motivado a discussão.

A arma usada pelo soldado é da corporação e foi recolhido no local do crime. O caso será investigado pela Polícia Civil de Colombo. Os corpos já foram reclamados pelos familiares e serão liberados para velório em breve.

Nota da PM

Para a imprensa, a assessoria da Polícia Militar emitiu uma nota na manhã de hoje afirmando que abrirá um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias e informações da ocorrência.

“Neste momento, a PM se reserva a não apontar uma versão do fato ou emitir juízo de valor sobre o que ocorreu para não prejudicar o andamento do Inquérito, que deverá apontar os fatos. A arma do policial (pistola .40), a qual pertence à PM, foi recolhida para a perícia e os devidos exames, como já é de praxe em situações de emprego de armamento da Corporação. O militar estadual, que ingressou na PM em 2016, tinha 30 anos, estava de folga no momento da ocorrência e, atualmente, atuava na Companhia de Almirante Tamandaré.

A Polícia Militar lamenta o ocorrido e se solidariza com as famílias que perderam seus entes queridos, e buscará, pelos meios administrativos e jurídicos de sua competência, a completa análise dos fatos com equidade e transparência que ele assim exige. O 22° Batalhão de Polícia Militar está dando apoio aos familiares de todos”, finaliza a nota.

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