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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Em operação que investiga organização criminosa instalada em Palmital, Gaeco e Gepatria de Guarapuava cumprem mandados de busca e apreensão


Os núcleos de Guarapuava (no Centro-Sul paranaense) do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especial de Proteção ao Patrimônio Público (Gepatria), órgãos do Ministério Público do Paraná, cumpriram na manhã desta quarta-feira, 5 de setembro, sete mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Milkman, que apura a prática de crimes de fraude a licitação, lavagem de dinheiro, falsificação ideológica e corrupção praticados por organização criminosa instalada em Palmital.

Os sete mandados foram cumpridos em Curitiba, Palmital e Laranjal, tendo como alvos residências, empresas e dois escritórios de advocacia. De acordo com as investigações, por meio de uma empresa criada em nome de um “laranja”, o grupo criminoso fraudou licitações do Consórcio Intermunicipal de Saúde Centro-Oeste e desviou recursos públicos para seus sócios de fato, que mantinham vínculos pessoais e/ou profissionais com as administrações públicas municipais de Laranjal e Palmital.

A investigação constatou, ainda, indícios do crime de corrupção praticado pelo ex-procurador e pelo ex-prefeito de Laranjal na gestão 2014-2016. Além dos mandados de busca e apreensão, o MPPR também obteve o bloqueio judicial do valor R$ 5.675.304,53 pertencentes à empresa e aos investigados suspeitos de participar da organização criminosa.

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