Incêndio em frigorífico deixa duas pessoas mortas e quatro feridas

Um incêndio em um frigorífico de Capanena, no sudoeste do Paraná, deixou duas pessoas mortas e quatro feridas na noite desta terça-feira (5), de acordo com o Corpo de Bombeiros.

O incêndio começou após a explosão de uma máquina chamada digestor, segundo os bombeiros. O digestor fica em um barracão nos fundos do frigorífico.

A máquina, conforme os funcionários, é como se fosse uma panela de pressão gigante. Nela, são cozidos os restos de abate de frango que, depois, são usados na fabricação de ração.

Houve desmoronamento de estrutura e de maquinários, ainda de acordo com a corporação. O acidente aconteceu por volta das 20h.

Segundo o Corpo de Bombeiros, quando o digestor explodiu, a tampa foi projetada para frente e atingiu quatro funcionários que estavam perto.

O restante foi com tanta força para o outro lado, que chegou a atravessar uma parede e atingiu outros dois funcionários que estavam em uma sala separada.

"Nós tivemos uma certa dificuldade, principalmente, porque houve um dano estrutural nesse local, e o equipamento que se rompeu – digamos assim – com a explosão é um equipamento com um peso muito elevado. E inclusive estava sobre uma das vítimas, onde a gente teve que fazer a suspensão desse equipamento para poder retirar a vítima do local", afirmou o sargento Sott.

Os homens que morreram no acidente tinham 46 e 35 anos. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado.

Os funcionários do frigorífico foram dispensados do trabalho. O local foi isolado, e a Criminalística coletou amostras para a perícia que vai investigar as causas do acidente.

Em nota, a DIP Frangos S/A confirmou a morte dos trabalhadores e informou que está disponibilizando assistência aos funcionários.

Os feridos

Duas vítimas estão internadas, com ferimentos graves, no Hospital Regional de Francisco Beltrão.

Os outros dois feridos foram levados ao Hospital Sudoeste, em Capanema. O estado de saúde deles não é considerado grave. Leia mais...

(Foto: Michelli Arenza/RPC)

Fonte: G1 - PR