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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Tibagi decreta situação de emergência devido aos estragos causados pelas chuvas



A Prefeitura de Tibagi, na região dos Campos Gerais do Paraná, decretou situação de emergência devido aos estragos causados pelas chuvas desde o fim de 2017. Com a medida, o Executivo espera conseguir recursos dos governos estadual e federal para recuperar estradas e outros locais com problemas.

Um levantamento feito pela prefeitura, em parceria com a Defesa Civil estadual, apontou que os prejuízos chegam a R$ 384 mil. O decreto, publicado na segunda-feira (29), foi divulgado pelo município na quarta-feira (31).

O comandante do Corpo de Bombeiros de Telêmaco Borba, também nos Campos Gerais do Paraná, Eduardo José Slomp Aguiar, afirmou que foi comprovada tecnicamente a situação de emergência.

"O cálculo é feito economicamente pela porcentagem dos prejuízos em relação ao Produto Interno Bruto. Se atingir esse limite daí é passível que o estado ou a União repassem verba ao município", explicou.

Problemas

O secretário de Administração e Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil, Rubens Eugenio Leonardi, disse que alguns trechos de estradas já estão sendo recuperados. Porém, segundo ele, o município não tem como arcar com todas as despesas.

"Vamos ter um custo muito alto para recuperação, com cascalho e óleo diesel. Vamos ter de locar máquinas e caminhões porque não vamos dar conta com os nossos equipamentos. Já iniciamos a recuperação em alguns trechos. É um trabalho para meses", explicou.

De acordo com o secretário, a interdição da BR-153, conhecida como Rodovia Transbrasiliana, desde o dia 17 de janeiro, tem sobrecarregado o calçamento no distrito de Alto do Amparo. Uma cratera se abriu na rodovia e "engoliu" uma das pistas, na altura do quilômetro 240.

"O caso da Transbrasiliana é grave. Com a queda da pista, os veículos estão desviando pelo distrito. Daqui a pouco vai deixar nossa estrada intransitável por causa do tráfego pesado dos caminhões. Vamos ter prejuízos se a situação não for amenizada", afirmou o secretário.

Segundo ele, o governo federal é responsável pela recuperação da rodovia, mas o trabalho deve demorar seis meses.

Fonte: G1 - PR

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